Conversamos em Los Angeles com Haley Atwell, a oficial Peggy Carter de Capitão América - O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger, 2011). Durante a entrevista, Atwell fala sobre os quadrinhos do super-herói, a personagem e "pômem", o "peito de homem".
Fica o aviso que a entrevista discute brevemente o destino do personagem conhecido dos quadrinhos. Só a assista, portanto, se você conhecer as HQs ou já tiver visto o filme.
Como você está?
Estou bem, e você?
Eu estou ótimo. Você conhecia as HQs do Capitão América antes de pegar o papel?
Eu não conhecia. Obviamente, eu conhecia a Marvel e os outros personagens, mas este filme nunca havia sido feito numa escala tão grande quanto essa, então eu tive que pesquisar alguns quadrinhos e entender o personagem antes de começar a filmar.
E quais foram os quadrinhos que a Marvel lhe deu para entender o personagem?
Bem, na verdade eu fiz minha própria pesquisa, então eu fui a uma comic shop em Londres e comprei todas as edições do Capitão que eu pude encontrar para pegar o tom e a essência daquilo. E mesmo o roteiro em si era muito consistente e havia muita coisa ali que eu podia utilizar para me preparar para o papel. Então foi bem fácil.
Não há muitas HQs que falam sobre Peggy, a maioria das revistas fala sobre a sobrinha dela: Sharon. Então você se sentiu mais livre para trabalhar com a personagem, pelo fato de não existir tanta...
Sim, no roteiro está muito claro quem ela é, e este foi o meu ponto de referência. Ela trabalha como uma oficial militar e é muito forte, determinada, capaz e é alguém que sabe exatamente o que quer. Então foi de onde eu tirei todas as informações. Eu realmente gostei muito do romance, pois não é algo escancarado, é simplesmente sutil, sabe?
Mas nos quadrinhos ele volta a encontrá-la quando é descongelado, e a encontra como uma senhora de idade. Isso é algo que você gostaria de fazer, uma cena como essa?
Sim, bem, eu não quero entregar o fim do filme.
Só vamos publicar depois da estreia...
Eu adoraria fazer parte de um filme da Marvel novamente. Foi realmente... Eu me diverti muito fazendo este filme.
Há uma cena muito engraçada entre você e Chris Evans, em que ele sai daquela câmara e você toca em seu "pomem". Foi muito engraçado, pois você meio que...
Eu meio que fiz, mas não fiz.
Sim, como foi isso?
Foi um momento impulsivo. Até aquele momento eu não o havia visto sem as roupas, e quando a câmera começou a rodar e disseram "ação", e eu cheguei perto dele, fiquei espantada do quão grande e quão real era. Eu meio que toquei instintivamente, e o diretor manteve isso. E na cena eu também tentei me corrigir pois pensei que seria inapropriado. Mas fiquei feliz que a cena ficou lá. É uma pequena idiossincrasia. Foi muito engraçado e me pareceu algo inesperado. Eu acho que qualquer mulher faria isso. Nós iríamos... Encostar... Eu acho que era minha obrigação como a mulher do filme, tirar proveito de situação.
A trama mostra como uma experiência transforma o franzino Steve Rogers (Chris Evans) em um super-herói capaz de enfrentar as forças da dissidência tecnológica dos nazistas, a Hidra. Joe Johnston (O Lobisomem) dirigiu o filme a partir do roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely.
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