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Hugh Jackman se formou em jornalismo, mas decidiu seguir a carreira de ator. Seu primeiro trabalho foi numa série feita para TV, chamada Corelli. Foi lá que conheceu Deborra-Lee Furnesss, sua esposa. Depois disso partipou de agumas outras produções para a telinha, alguns filmes independentes e peças, incluindo a montagem australiana do musical A Bela e a Fera.
Mas a sorte sorriu para ele em 1999, quando assumiu o lugar de Dougray Scott no papel de Wolverine, em X-Men. Scott teve problemas na filmagem de Missão: Impossível 2 e não pôde se juntar ao elenco de X-Men, no Canadá.
Jackman é 30 cm mais alto do que a descrição do mutante canadense nos quadrinhos, o que deixou muito fã de cabelo em pé. Porém, quando o filme estreou, tudo isso foi esquecido. Hugh Jackman É o Wolverine!
Agora, alçado ao patamar de estrela hollywoodiana, Jackman se prepara para participar de Van Helsing, uma das caríssimas produções que devem levar muita gente ao cinema no meio do ano que vem. No meio das filmagens, em Praga, Jackman voou para Los Angeles para promover o retorno dos mutantes, em X-Men 2.
Confira agora os melhores momentos da entrevista:
Que avaliação você faz sobre Wolverine em X-Men 2?
Hugh Jackman: Em X-Men 2, Wolverine descobre muito mais sobre o seu passado, o que é um dos grandes pontos do filme. Ele descobre o que fizeram com ele, a verdade sobre as garras, o esqueleto de adamantium, quem fez os experimentos... Todas aquelas perguntas que ele tinha são reveladas. Como ator, o filme significou muito para mim, pois eu pude seguir em várias direções. O lance dos flashbacks e a descoberta que Wolverine faz sobre William Striker [Brian Cox] são demais. E, claro, tem também o romance com a Jean Grey [Famke Janssen]... Foi muito divertido. Eu tive ótimos momentos gravando as cenas.
X-Men 2 é muito mais intenso do que o primeiro filme. Até as cenas engraçadas só acontecem quando você está na tela...
(Rindo) É verdade, X-Men 2 também tem esse lado engraçado. Em comparação a X-Men, que foi meu primeiro filme americano, desta vez eu estava mais confiante, mais à vontade, e eu posso ver isso na tela. O filme é mais intenso, mas ao mesmo tempo engraçado. Ian McKellen [Magneto] também teve ótimas tiradas neste filme.
Em relação ao primeiro filme, eu lembro de ouvir você dizer que só lamentou não ter mostrado tanto as garras. E em X-Men 2? Você ficou satisfeito?
Sim. Eu queria muito fazer isso. Vários fãs me diziam que eu não havia mostrado um ódio suficiente no primeiro filme. Olhando hoje, eu vejo que eles estavam certos. Eu acho que uma das grandes características do Wolverine é aquela fúria incontrolável que ele tem. Quando começa a lutar, ele mal consegue se conter. Por isso, eu achei melhor desenvolver esse lado.
Você já recebeu alguma proposta para fazer um filme solo de Wolverine?
Eu ouvi alguém falar sobre isso... os rumores se espalham rápido (risos). Eu acho que tudo depende do sucesso de X-Men 2. Quem sabe?
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