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Game of Thrones coloca mulheres no poder sem cair em clichês

Série estabelece que a era de infortúnios dos Stark pode ter chegado ao fim

16.05.2016, às 13H03.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H38

Apesar de ser ambientada em algum tipo de era medieval, Game of Thrones sempre encontra sua própria maneira de enaltecer as mulheres. "Book of the Stranger", o quarto episódio da sexta temporada, mostrou que, acima de qualquer regra preestabelecida em uma comunidade, sempre há uma maneira de quebrá-la - e Daenerys (Emilia Clarke) mostrou que isso é possível até em uma das sociedades mais machistas.

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[Cuidado, possíveis spoilers abaixo!]

Mais uma vez, Daenerys Targaryen, Filha da Tormenta, a Não Queimada, Mãe de Dragões, Rainha de Mereen, Rainha dos Ândalos e dos Primeiros Homens, Senhora dos Sete Reinos, Khaleesi dos Dothraki, a Primeira de Seu Nome, provou que conquistou todos os seus títulos com muito afinco e dedicação. A decisão de Danny mostra também um amadurecimento de sua parte - apesar do planejamento ter sido feito ao lado de Sor Jorah (Iain Glen) e Daario Naharis (Michiel Huisman), foi ela que executou tudo sozinha, sem ser intimidada pelo extenso grupo de líderes que a ameaçavam.

Outra grande surpresa do episódio foi o primeiro momento de felicidade dos Stark desde o começo da série. Sansa (Sophie Turner) chega à Muralha e encontra seu meio-irmão Jon Snow (Kit Harrington) em uma emocionante reunião de família. Mais do que isso, os dois decidem seguir para Winterfell com o intuito de retomar o castelo dos Bolton - o que resultará na grandiosa batalha que já vimos nos trailers da temporada envolvendo exércitos liderados por Ramsey (Iwan Rheon), por Jon Snow, entre outros. Antes de chegar ao embate, no entanto, Jon ainda precisará recrutar mais exércitos para se juntar ao seu lado da briga, o que deve ser retratado nos próximos episódios.

A trama de Porto Real também caminhou a passos largos, com Cersei (Lena Headey) estabelecendo novamente uma posição de liderança no conselho. Além da guerra no norte, há indícios de que haverá também um conflito na cidade entre a Fé dos Sete, comandada pelo Alto Pardal (Jonathan Pryce); e a monarquia, envolvendo uma aliança entre os Lannister e os Tyrell. Com o Montanha Zumbi (Hafþór Júlíus Björnsson) como aliado, sua mais poderosa arma contra qualquer um que entre em seu caminho, Cersei prossegue para retomar sua liderança como real conselheira de Tommen (Dean-Charles Chapman).

O treinamento de Arya (Maisie Williams) finalmente deu resultado e a jovem dá mais um passo em sua jornada para se tornar ninguém. Apesar do desenvolvimento de sua história, ainda falta muito para vermos uma mudança real que afete a narrativa da série como um todo, mas a família Stark parece estar tomando seu destino de volta às suas mãos. Cada um dos irmãos - com a exceção de Rickon (Art Parkinson), que ainda está em perigo em Winterfell sob o comando de Ramsey - tem um plano traçado e cumpre uma meta que pode levá-los longe. Basta aguardar para ver o que mais virá para a família que só sofreu até agora.

Game of Thrones é exibida aos domingos, simultaneamente nos EUA e Brasil, às 22h na HBO.

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