![]() Dr.Slump |
![]() Blade of the Immortal, da Dark Horse |
O primeiro é Dr. Slump. Criada em 1980 por Akira Toriyama, o mesmo do sucesso Dragon Ball, para a revista Shonen Jump, a série gira em torno do inventor Sembee Norikami (o Dr. Slump do título) e sua criação: Arale, a verdadeira protagonista da série, uma menina-robô superforte e muito ingênua. Juntos, ambos envolvem-se nas mais inusitadas confusões na insana Vila Pingüim, muitas causadas pelas absurdas invenções de Senbee.
A série, que durou 18 volumes no Japão equivalente a 36 edições, se mantida a média de páginas dos mangás publicados aqui no Brasil , foi um sucesso avassalador em seu país, gerando uma infinidade de animações: Duas longas séries de TV, quatro filmes para o cinema e numerosos especiais televisivos (tudo inédito no Brasil). Foi o primeiro grande sucesso de Akira Toriyama, que em seguida criaria a ainda mais bem sucedida Dragon Ball, na qual Arale e seus amigos fazem uma pequena aparição. No mangá, isto aconteceu no sétimo volume da edição japonesa, número 14 da brasileira.
O segundo título anunciado é Blade of the Immortal (no original Mugen no Jyuunin, que significa Habitante do Infinito). Criada por Hiroaki Samura para a revista Afternoon, a série se passa no Japão feudal e é estrelada por Manji, um samurai cínico que tem em seu corpo vermes capazes de curar qualquer ferimento. Isso o torna, efetivamente, imortal. Cansado desta condição, Manji jura matar 1000 malfeitores em troca da volta à condição de mortal. Ao longo de suas aventura, ele encontra a órfã Rin, cujos pais foram mortos pelos praticantes do estilo de luta renegado Itto-Ryo. Juntos, os dois percorrem o Japão em busca de vingança.
Blade of the Immortal é um grande sucesso tanto em seu país quanto em numerosos outros, com especial menção aos Estados Unidos. Lá, recebeu uma impecável edição, cortesia da editora Dark Horse, cujas páginas foram rediagramadas e retocadas pelo próprio artista a fim de evitar o espelhamento habitualmente utilizado para converter os mangás ao sentido de leitura ocidental. O próprio nome Blade of the Immortal foi criado para a edição americana e depois adotado como subtítulo pela japonesa!
A Conrad não mencionou se utilizará essa edição americana como base para a edição brasileira tal qual foi feito em todos os países ocidentais, ou se empregará a edição original, mantendo o sentido de leitura japonês, triste costume brasileiro.
A série continua em produção no Japão, embora, segundo o autor, esteja na reta final, e tem, até o momento, nove volumes publicados.
A Conrad ainda não divulgou a data de lançamento das novas revistas.
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