Enquanto Isso | Desculpe, vou falar de NFTs

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Enquanto Isso | Desculpe, vou falar de NFTs

Mike Deodato contra o mundo, Rafael Grampá milhardário, Jayme Cortez animado e Joann Sfar respirando

09.04.2021, às 17H08.
Atualizada em 09.04.2021, ÀS 17H36

Mesmo que esteja no noticiário de quadrinhos há um tempo, eu não queria tocar nesse assunto. É que ele tem cheiro de maracutaia, de golpe, de armação. No mínimo, de modinha que não vai chegar ao fim do ano. Também porque tem gente contra a existência desse negócio e porque parece muito sem nexo pra ser verdade.

Mas vai que eu estou errado?

NFTs, os non-fungible tokens, sacudiram e estão sacudindo o mercado de artes há pouco mais de um mês. Agora estão gerando controvérsia no mercado de quadrinhos. Um quadrinista brasileiro virou pivô da discussão. E há alguns indicativos de que a discussão vai se acalorar nos próximos dias…

Arte de Mike Deodato à venda com NFT.

O primeiro entrave para tocar nesse assunto é explicar o que são NFTs. Os parágrafos de descrição que eu já li costumam me dar acesso de bocejos. Mas, desculpe, aí vão os meus parágrafos.

Um non-fungible token é um certificado de que você é dono de um arquivo digital. Você compra este certificado e pode (1) dizer que o arquivo é seu e (2) vender esse arquivo. O arquivo pode ser uma imagem, um vídeo, um áudio, um item de game. O que garante que você vira dono desse arquivo é uma tecnologia chamada blockchain, a mesma usada em criptomoedas (Bitcoin, Ethereum etc.).

Você tem como gerar non-fungible tokens para obras de arte digitais ou artigos de colecionador digitais. Páginas digitais de quadrinhos, por exemplo. Mas nada disso é físico, a não ser que você considere as sequências de código que ficam passando entre computadores.

Mais: você pode virar dono de um arquivo digital, com um certificado que comprova que você é dono – mas qualquer pessoa pode ter o mesmo arquivo no computador. Porém, se você comprou o NFT associado a este arquivo, só você tem as prerrogativas de quem tem o NFT desse arquivo: dizer que é o dono e vender.

Arte de Adam Kubert vendida com NFT.

Por que alguém pagaria para ser dono de um arquivo digital? Bom, pelo mesmo motivo que sempre levou gente a comprar obras de arte de tela, tinta, gesso e concretas em geral: fetiche. O poder mágico de ser dono daquela coisa. Ou a possibilidade de outros terem fetiche por aquilo e você revender a esses outros. Aí, comprar um NFT vira investimento.

Mas tem uma diferença interessante na venda de arte digital com NFT, que é uma vantagem para os artistas. O NFT pode registrar, no código, quem é o criador original da obra e garantir que, toda vez que a obra com NFT for revendida, esse criador ganhe um percentual na venda.

É uma discussão que acontece no mercado da arte há anos. Originais do Frank Miller já trocaram de mãos várias vezes, vendidos entre colecionadores, mas Miller só tirou sua grana quando aquilo saiu da sua mão. O original continua rendendo dinheiro na troca de mãos – e o valor se multiplica várias vezes – graças ao nome de Miller, mas Miller não recebe mais nada nessas trocas. Devia. Na comercialização de um arquivo digital de arte sua com NFT, Miller receberia um percentual toda vez que este arquivo fosse revendido.

Arte de José Delbó à venta com NFT.

Para vender sua arte digital com NFT, você tem que passar por um intermediário que gera o token e faz a venda ou o leilão. Nifty Gateway, Rarible, Portion.io e outras são plataformas que têm procurado artistas para vender arte com NFT, e é isso que vem gerando a mania pelas NFTs.

Em fins de fevereiro, Grimes vendeu US$ 6 milhões em vídeos e outras obras digitais com NFT. Há menos de um mês, um artista norte-americano vendeu uma colagem digital por US$ 69 milhões. Há duas semanas, um fundador do Twitter vendeu seu primeiro tuíte por quase US$ 3 milhões.

O pessoal dos quadrinhos se avivou com a possibilidade – ou foi avivado por essas plataformas. Em fevereiro, o veterano das HQs Adam Kubert vendeu um desenho digital do Homem-Aranha por 12,75 ethereum (uma criptomoeda; na cotação de hoje, o total daria US$ 26 mil) via Portion.io. No início de março, o veteranaço dos quadrinhos José Delbó – argentino de 87 anos radicado nos EUA – e o italiano Hackatao venderam várias versões de um desenho da Mulher-Maravilha pelo total de US$ 1,85 milhão, via MakersPlace.

E aí começou a reação. Em 11 de março, o departamento jurídico da DC Comics enviou um comunicado a todos os colaboradores dizendo que vender arte digital no mercado de NFTs retratando personagens da DC estava proibido. (E um artista transformou a imagem do comunicado em arte com NFT.) No mesmo dia, a DC começou a vender estatuetas digitais da série Batman: Black & White com NFT. Só eles podem.

Também em março, o paraibano Mike Deodato vendeu um desenho do Homem-Aranha com NFT, via Rarible. A plataforma então recebeu uma notificação da Marvel, dizendo que ela não poderia vender obras com o Homem-Aranha, nem nenhum personagem Marvel.

A arte de Homem-Aranha que, quando vendida com NFT, levou a uma intervenção da Marvel.

Deodato se emputeceu. Diante da pressão das editoras e de não ver nenhum colega se pronunciando, ele publicou uma carta aberta ao mercado de quadrinhos no Bleeding Cool.

“O mercado de páginas originais dos quadrinhos é uma ótima opção para o artista incrementar sua renda”, ele escreveu. “É aceito juridicamente, todas as editoras topam e movimenta milhões de dólares em leilões mundo afora.”

“O problema”, ele segue, “é que hoje em dia muitos quadrinistas trabalham no digital. Ao final não existe arte física, só um arquivo digital. Não havia como vender, porque ele não tinha valor. Agora tem. Chama-se NFT.”

Deodato então comenta a pressão das editoras tradicionais sobre a nova modalidade e critica as posturas discrepantes quando se trata de vender originais em papel e arte digital. “Por que vocês estão privando quadrinistas digitais dos direitos que têm?”, ele questiona na carta.

Arte de Mike Deodato à venda com NFT.

A reação dos colegas de profissão foi, segundo apuração do Bleeding Cool, majoritariamente negativa. Ninguém se posicionou a favor de DC ou Marvel, mas foi contra a própria ideia das NFTs.

Muitos levantaram a questão do prejuízo ecológico: o processamento de dados na tecnologia blockchain consome eletricidade em níveis absurdos. Outros trouxeram a questão da bolha especulativa e o medo de quando ela estourar.

“Os ricos estão tão podres de ricos que começaram a comprar JPG dos pobres só de sacanagem”, tuitou o colorista Jonathan Glapion.

O Comic Book Legal Defense Fund, organização de apoio jurídico a quadrinistas nos EUA, se posicionou a favor de Deodato… e piorou a situação. Com reputação prejudicada nos últimos tempos, a CBLDF levou críticas como a do desenhista Ramon Villalobos: “Isso é ganância cínica e míope posando de uma questão em torno dos direitos do autor.”

Arte de Mike Deodato à venda com NFT.

“Meus próprios colegas me criticarem por eu estar levantando a bandeira dos direitos do artista… só pode ser idiota”, Deodato me disse em conversa via WhatsApp. “A discussão não é a respeito de NFTs ou de meio ambiente. A discussão é sobre os direitos dos artistas. Quem for contra é a favor das grandes corporações. Ou é idiota.”

O paraibano que trabalhou durante mais de 25 anos entre Marvel e DC Comics diz que não gosta de se meter nessas discussões, mas que estava indignado porque ninguém se pronunciava quanto ao assunto. “Fui o único artista até agora que se posicionou publicamente contra esse bullying da Marvel e da DC. Não tenho medo. Eu estou certo, então não tenho medo de represálias.”

A editora com que Deodato trabalha atualmente, a AWA (que está chegando no Brasil), posicionou-se ontem a favor dele e de todos seus artistas. Em documento divulgado aos colaboradores, a empresa apenas pede que se sigam algumas regras, como vender cada página ou capa apenas uma vez. E também se coloca à disposição para ajudar os artistas a associar suas artes a NFTs.

“Eu que provoquei a tomada de decisão da AWA”, diz Deodato. “Espero que defina uma maneira de lidar com os artistas que é diferente do que as grandes editoras estão fazendo. Que mostre que é possível ser feito. E que mais uma vez coloque as duas grandonas numa situação perante a opinião pública de modo que elas possam (ou não) se envergonhar e quem sabe voltar atrás nessa pressão.”

Deodato cita Neal Adams no final de sua carta aberta. O quadrinista, hoje com 79 anos, historicamente brigou pelos direitos dos colegas no mercado norte-americano – e colaborou para conquistas como a devolução de originais.

O brasileiro está em contato com Adams – através do filho de Neal, Josh Adams – e já ficou sabendo que o veterano está discutindo a questão das NFTs com as grandes editoras. É um dos indicativos de que o assunto ainda vai pegar fogo.

“Neal Adams nunca gostou de resolver nada em tribunal”, diz Deodato. “Sempre prefere resolver na negociação. Eu também não quero ir à justiça contra [as editoras], pois eu ia perder. O que estou tentando fazer é levar a opinião pública contra eles, para tomarem vergonha na cara.”

Em relação ao prejuízo ecológico que muitos associam às NFTs, Deodato diz que se informou sobre o assunto junto à AWA, que consultou especialistas da área. “Em três meses, a tecnologia que faz as NFTs vai ter superado essa parte [de prejuízo ao] meio ambiente.”

“Mas o principal em tudo isso”, ele diz, “é o direito do artista. Tudo mais é secundário.”

Afinal, NFTs valem alguma coisa? Bom, eu aprendi com os próprios quadrinhos – recomendo o discurso do Miracleman sobre dinheiro em Miracleman n. 16 (Alan Moore, John Totleben - ver acima), o Sr. Ninguém falando sobre dólares e Andy Warhol em Patrulha do Destino vol. 5 (Grant Morrison, Richard Case) e, claro, “Um Sonho de Mil Gatos”, de Neil Gaiman e Kelley Jones, no terceiro volume de Sandman – que qualquer coisa vale alguma coisa a partir do momento em que duas pessoas acham que vale.

NFTs são uma bolha de especulação? Provavelmente. São ricos tirando sarro dos pobres? Talvez. Podem ser usadas para lavagem de dinheiro? Talvez. Ainda vai se falar em NFTs no final de 2021? Não sei. Elas podem virar fonte de renda para quadrinistas? Já são.

“Eu também não acho que um autógrafo vale bexiga nenhuma”, diz Deodato. “Mas eu vou criticar quem paga para ter um autógrafo de Neal Adams? O cara é um colecionador, ele gosta. Tem gente que acha quadrinho uma bosta. Eu gosto de colecionar quadrinhos. Quem é que vai julgar se isso é certo ou errado? É o colecionador.”

Deodato tem artes à venda com NFT nas plataformas OpenSea e Rarible. Ele chegou a ficar em segundo lugar entre os artistas mais vendidos da Rarible num dia de março. Os valores são decididos em leilões, e variam de 1,75 a 55 ethereum (na cotação de hoje, 1 ethereum = R$ 11.747,12). O artista vai estrear mais uma coleção de artes em outra plataforma, a MakersPlace, no dia 15.

“Mas vai ser tudo autoral, porque não posso mais vender da Marvel. Passei 24 anos trabalhando pra eles e não posso vender meus originais. E vou continuar batalhando na opinião pública para ver se tenho o direito de vender minhas próprias artes.”

CRIANÇA DE OURO

Outro brasileiro está vendendo seus originais e tirando uma grana maravilhosa – sem contestação alguma, felizmente. Rafael Grampá colocou à venda todas suas páginas de Cavaleiro das Trevas: A Criança Dourada, a colaboração com Frank Miller lançada aqui no ano passado. Em um dia, as vendas já tinham somado quase US$ 200 mil (não faça a conversão para reais se não quiser chorar).

As páginas estão à venda via Chiaroscuro, a preços iniciais que vão de US$ 2.300 por uma página em que não acontece grande coisa até os US$ 19.550 por uma splash page com Darkseid. Da leva que já foi vendida, a splash com a nova Batwoman saiu por US$ 21.850.

A capa de Criança Dourada já tinha ido a leilão por US$ 24 mil, em setembro.

São página de papel e tinta, que fogem da discussão acima sobre NFTs. Se todas forem vendidas, o total passará do meio milhão de dólares (não converta).

RETRATO DO MAL

Mas ainda existe coisa de graça nesse mundo, felizmente. De hoje até o dia 18, por exemplo, dá para assistir mais de 160 filmes de graça no 17º Fantaspoa, festival de cinema latino-americano dedicado ao fantástico. É só se cadastrar aqui.

Um dos filmes é uma adaptação de quadrinhos que está em produção há nove anos: O Retrato do Mal, baseada em uma das HQs mais famosas do luso-brasileiro Jayme Cortez (1926-1987).

A adaptação é do também quadrinista Márcio da Paixão Jr., junto a Márcia Deretti. É um curta-metragem de nove minutos, que faz um trabalho primoroso de dar movimento aos traços de Jayme Cortez.

“‘O Retrato do Mal’ é provavelmente a principal e mais emblemática HQ do histórico ciclo de terror nos quadrinhos brasileiros”, diz Márcio Jr. “Como meu projeto, a longo prazo, é produzir uma trilogia de animações baseada no gênero, ela seria a escolha óbvia em se tratando de adaptar Jayme Cortez. Já fizemos o Shimamoto (O Ogro, 2011). Agora só falta um Colin.”

A história estrela um artista, um gato, um quadro e o diabo. Ela foi republicada no ano passado no álbum Fronteiras do Além, da editora Pipoca & Nanquim, que traz as duas versões que Cortez fez da HQ.

DESENHAR É RESPIRAR

Premiers traits de plume depuis trois semaines de covid et d'oxygène. Merci du fond du cœur pour le soutien reçu depuis...

Publicado por Joann Sfar em Segunda-feira, 5 de abril de 2021

O francês Joann Sfar (O Gato do Rabino) é um dos artistas mais produtivos do mundo. Em menos de trinta anos de carreira, já produziu uns cinquenta álbuns de quadrinhos, escreveu outros trinta, lançou livros de prosa, roteirizou e dirigiu cinco filmes e precisa de um pedaço da casa só para os prêmios. É difícil achar um vídeo de Sfar em que ele não esteja, pelo menos, desenhando.

Mas ele teve que parar por uns dias, e a culpa foi da Covid-19. Ele já está bem, felizmente, mas, na postagem de Facebook acima, diz que ficou três semanas hospitalizado, no oxigênio. E mostra seus primeiros traços depois de recuperado.

“Agora eu preciso ser paciente, o que não é a minha maior qualidade. É a primeira vez na vida que algo me impede de desenhar. Cuidem-se todos. Desenhar é viver e respirar.”

VIRANDO PÁGINAS

As Aventuras da Liga Extraordinária de Alan Moore, Kevin O’Neill e Benedict Dimagmaliw aportaram no Brasil em abril de 2001, há vinte anos. Chegou aqui inicialmente como minissérie, pela editora Pandora Books. Depois teve várias reedições e editoras, e virou mais uma das obras perenes de Moore e companhia.

Seth, o genial quadrinista do Canadá, chegou a um marco da carreira em abril de 1991, há 30 anos, quando lançou o primeiro número da sua série Palookaville. Foi o momento em que ele começou sua produção autoral, que ia resultar em A vida é boa se você não fraquejar, Wimbledon Green e outras criações. É um tanto imprevisível, mas de vez em quando Seth lança uma nova edição de Palookaville.

Daniel Clowes completa 60 anos na próxima quarta-feira, dia 14. Você tem um leque de boas opções para festejar lendo: Wilson, Como uma luva de veludo moldada em ferro, Paciência ou, um dos meus quadrinhos preferidos na vida, Ghost World.

UMA PÁGINA

De Fun, do italiano Paolo Bacilieri, que sai no final do mês pela Veneta (com tradução de Michele Vartuli). É a história das palavras cruzadas, e da febre que as palavras cruzadas causaram nos EUA e na Europa no século 20, misturando (cruzando!) várias tramas e personagens.

UMA CAPA

De Hokusai, de Shotaro Ishinomori, que sai no final do mês pela Pipoca & Nanquim (com tradução de Drik Sada). É um mestre dos mangás, Ishinomori (1938-1988, até hoje inédito no Brasil) contando a história do mestre original dos mangás: talvez o maior artista da história do Japão, responsável pela icônica “Grande Onda de Kanagawa” e por inventar o termo “mangá”.

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato e autor do livro Balões de Pensamento.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira, virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

 

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