Mais um capítulo do processo legal que as herdeiras de Jerome Siegel - criador do Super-Homem ao lado de Joseph Shuster - movem contra a Warner Bros. e a DC Comics pelos direitos sobre o super-herói. Em julho, o estúdio ganhou um parecer favorável, mas na última quarta-feira o juiz Stephen Larson deu um ganho de causa a Joanne e Laura Siegel, filhas do quadrinista falecido em 1996.
Até agora, estava decidido que em 2013 tanto as herdeiras de Siegel quando o espólio de Joe Shuster ganham total direito sobre o personagem. O juiz decidiu adiantar nesta semana parte dos direitos, referentes a trabalhos que não foram contratados pela editora, ou seja, trabalhos adicionais cuja iniciativa de criar partiu de Shuster e Siegel. São as duas primeiras semanas das tiras de jornal publicadas de Superman, além de partes das histórias publicadas em Action Comics e outras HQs.
Isso significa que as herdeiras agora têm controle sobre a origem do herói, seu passado em Krypton, sobre Jor-El e Lora, o bebê Kal-El e sobre o conceito do alienígena que chega à Terra em uma nave enquanto bebê. Portanto, se a Warner Bros. decidir incluir num próximo filme do herói imagens da origem de Superman terá que pedir os direitos às herdeiras.
O processo ainda não chegou ao final. O que importa para os fãs é que em julho o juiz definiu datas-limite para que a Warner Bros. produza novos filmes. Se a WB não iniciar a produção de um longa do herói até 2011, as Siegels poderão processar o estúdio por danos.