Somente pelas prévias já era possível antecipar como Lupin ficaria grandiosa na Parte 3: os cenários são evidentemente maiores; os figurinos, mais elaborados; e os planos do ladrão de casaca moderno, ainda mais complicados. Não chega a ser surpreendente que este seja o caso, tamanha a repercussão que as primeiras temporadas tiveram no streaming desde 2021, mas ainda assim este não era um resultado que o criador George Kay poderia prever anos atrás.
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“Você não pode esperar qualquer tipo de sucesso para uma série. Tenho sorte de ter criado algumas que são bastante populares. Mas, se você tem essa expectativa, você é louco”, contou, em entrevista ao Omelete. Ainda assim, a mudança de escopo não se refletiu em uma reinvenção da série. Aliás, essa foi uma decisão deliberada da equipe por trás do seriado. “A gente queria continuar [como estava]. Mesmo que a parte visual tenha ficado um pouco maior, queríamos ter certeza de que estávamos fazendo a mesma série de novo. Porque se as pessoas gostam, não tem motivo para mudar muita coisa.”
Isso significa operar, em alguma medida, dentro de uma fórmula — ainda que as decisões agora tenham ficado mais difíceis. Dessa vez, Assane é obrigado a escolher entre duas pessoas que ama, um sacrifício cujas repercussões poderiam ferir e muito seu heroísmo.
“Assane assume grandes riscos em termos dos seus crimes, esse sempre foi o padrão. Mas, na verdade, você quer vê-lo assumindo riscos na sua vida pessoal, porque não há nada com que ele se importe mais do que seus amigos e sua família”, justificou. “Ele é um personagem emotivo, que precisa seguir seu coração. E é meu trabalho como roteirista colocar problemas no seu caminho.”
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A Parte 3, assim como as temporadas anteriores, estão disponíveis na Netflix.
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