Daniel Craig evitou viver personagens gays durante a sua passagem pela franquia 007. O ator confirmou a decisão em uma entrevista ao Times of London, publicada esta semana.
"Eu não poderia fazer isso enquanto vivia o Bond. Isso pareceria algo reacionário, como se eu estivesse mostrando o meu alcance enquanto ator", afirmou Craig durante a conversa.
"Era apenas uma conversa que eu não queria que houvesse. Eu já tinha as mãos cheias com o Bond, de qualquer forma. Poderia eu ser esse Bond? Ou aquele Bond? E qualquer coisa que houvesse poderia inflamar essa conversa? Não, a vida é muito curta."
Desde que se aposentou da franquia, Craig já viveu dois personagens gays nos cinemas, incluindo o protagonista de Entre Facas e Segredos e, mais recentemente, o autor William S. Burroughs em Queer, de Luca Guadagnino.
Ele ainda disse que demorava cerca de seis meses para se recuperar de cada filmagem da franquia 007. "Eu ficava tão exausto no fim de um Bond que eu demorava seis meses para me recuperar emocionalmente. Eu sempre tive a atitude de que a vida deve vir em primeiro lugar e, quando o trabalho tomou essa posição por um tempo, isso me exauriu."
Ainda não há qualquer previsão para o lançamento do novo 007. Fique de olho no Omelete para mais novidades