Primeiro ator a interpretar James Bond no cinema, Sean Connery quase morreu dando vida ao personagem. O astro passou por apuros durantes as gravações de 007 Contra o Satânico Dr. No, de 1962.
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A história foi inicialmente contada pelo diretor Terence Young em uma entrevista à revista Rolling Stones de 1983 (via Collider). Na cena em questão, a senhorita Taro (Zena Marshall), que é secretamente uma agente dupla que trabalha para o vilão (Joseph Wiseman), convida Bond para sua vila nas montanhas, na intenção que de lá ele fosse morto pelo trio de assassinos conhecido como os Três Ratos Cegos (Eric Coverly, Charles Edghill e Henry Lopez). Enquanto Bond sobe a montanha de carro, o trio começa a segui-lo, forçando-o a pisar no acelerador.
Enquanto os dois veículos correm pela estrada de terra, Bond faz uma curva fechada e encontra um guindaste bloqueando a estrada. Ele passa por baixo dele, enquanto os assassinos erram e caem de um penhasco.
De acordo com Young, Connery realmente gravou a cena dirigindo o automóvel perto do guindaste. Durante os testes, o ator dirigiu o carro bem devagar sob a máquina para garantir que caberia. No entanto, Connery estava dirigindo muito mais rápido durante as filmagens, e o carro conversível estava quicando meio metro na estrada rochosa. Num golpe de pura sorte, o carro deu um salto final pouco antes de passar por baixo do guindaste; caso contrário, Connery teria sido morto.
007 Contra o Satânico Dr. No marcou a estreia de Sean Connery na pele de James Bond - e a do personagem no cinema. O ator voltaria a interpretar o agente em outros cinco filmes da franquia.
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