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Produtores do Arrowverse não tinha intenções de criar franquia

Marc Guggenheim e Greg Berlanti afirmam que “cada passo foi uma surpresa”

04.12.2019, às 00H08.

Provavelmente uma das maiores franquias televisivas de super-heróis da atualidade, o Arrowverse, universo compartilhado de séries da CW baseadas em propriedades da DC Comics, já abrange oito séries – contando Raio Negro e os já anunciados derivados Green Arrow and The Canaries e Superman & Lois Lane – em oito anos, criando na emissora uma base sólida para o desenvolvimento de novas produções inspiradas em personagens da editora. Esse vasto elenco, porém, não estava nos planos quando Marc Guggenheim e Greg Berlanti criaram, em 2012, Arrow, seriado do Arqueiro Verde protagonizado por Stephen Amell.

Muitos gostam de achar que nós planejamos isso”, afirmou Berlanti ao Entertainment Weekly. “Cada passo foi uma surpresa”. Na mesma reportagem, Guggenheim lembra de ter negado diversas vezes a possibilidade de introduzir outros heróis da DC em Arrow: “nenhuma dessas entrevistas vale muita coisa agora”.

Enquanto a série do Arqueiro Verde introduziu The Flash e Legends of Tomorrow, Supergirl, inicialmente exibida pela CBS, se tornou parte do Arrowverse em seu 18º episódio, quando apresentou seu primeiro crossover com o Corredor Escarlate. Já Raio Negro, idealizada pela CW como uma produção a parte do universo compartilhado, não fugiu da vontade dos fãs e, a partir de Crise nas Infinitas Terras, deve integrar a mesma linha narrativa dos outros seriados.

Sobre a rápida expansão do universo da DC na emissora e os eventos anuais envolvendo quase todas as produções, Guggenheim resumiu como “inacreditável”. “A melhor maneira de [criar um universo narrativo/televisivo] é criar um bom primeiro programa. Esse aí é o difícil. Se você conseguir, faça o segundo bom programa”, refletiu o produtor, se referindo a Arrow e The Flash.

Com o fim de Arrow após a sua oitava temporada, a CW já planeja mais dois derivados: Green Arrow and The Canaries, focada em Mia Smoak (Katherine McNamara) e nas Canários Negro Laurel (Katie Cassidy) e Dinah (Juliana Harkavy), e Superman & Lois Lane, que contará a história do Superman (Tyler Hoechlin) de Supergirl.

A Crise nas Infinitas Terras será dividida em cinco partes: as três primeiras indo ao ar nos Estados Unidos respectivamente em 8, 9 e 10 de dezembro, enquanto as duas finais serão transmitidas em sequência no dia 14 de janeiro de 2020. A Warner Channel, que transmite os programas no Brasil, já afirmou que transmitirá o especial em dezembro e em janeiro, mas não é certo se acontecerá nos mesmos dias que a transmissão original.

Na trama da Crise nas Infinitas Terras nos quadrinhos, o Antimonitor quer acabar com os multiversos (já apresentados e explorados nas séries) e o Monitor reúne os heróis para impedir a ação. Ainda não há detalhes sobre como será a história na TV, mas a apresentação do personagem e o teaser citando que “mundos vão morrer” indicam que o caminho será parecido. O especial da DC na CW envolverá as séries ArrowThe FlashSupergirlBatwoman e Legends Of Tomorrow.