Em entrevista para a BBC, Martin Scorsese afirmou que considerou dirigir Coringa, filme estrelado por Joaquin Phoenix. O cinesta disse que pensou muito sobre a produção nos últimos quatro anos e citou a participação de Emma Tillinger Koskoff, sua colaboradora de longa data, que participou do filme da DC.
"Decidi que não tinha tempo para isso [dirigir]. Todd me disse 'Marty, isso é seu' e eu respondi 'não sei se eu quero'. Por razões pessoais eu não quis me envolver, mas conheço o roteiro muito bem".
O cineasta disse ainda que Coringa não se enquadra como um filme de super-herói, mas ainda assim ele não sabia se queria dar esse passo "que é o desenvolvimento desse personagem para um personagem de quadrinhos. Ele se desenvolve para uma abstração. Isso não significa que é uma arte ruim, só não é para mim, entende?".
Ele também afirmou que filmes de super-heróis são "outra forma de arte", diferente de sua versão sobre o cinema. "Eles não são fáceis de fazer. Há muitas pessoas talentosas fazendo um bom trabalho, muitas pessoas jovens e realmente gosto delas. Mas eu realmente acho que é a extensão de um parque de diversões".
Scorsese se envolveu em uma polêmica recentemente ao afirmar que a a Marvel “não faz cinema”. Posteriormente, ele aprofundou o comentário, citando que gostaria de mais apoio das redes de cinema, que "parecem estar mais favoráveis a parques de diversão e filmes de histórias em quadrinhos".
Já Coppola afirmou posteriormente que foi mal interpretado, já que sua declaração foi contra a forma gananciosa como a indústria vê tais produções: "Particularmente não gosto da ideia de franquias, a noção de que você pode continuar repetindo essencialmente o mesmo filme por ganho financeiro - em outras palavras, a abordagem formulaica".