Em entrevista com o nosso correspondente Steve Weintraub, Miles Teller e Jai Courtney falam de Divergente e seus próximos papéis: respectivamente como o Sr. Fantástico de Quarteto Fantástico e Kyle Reese no quinto Exterminador do Futuro.
Para começar a entrevista vou começar com o mais importante, parabéns, senhor Reed Richards e senhor Kyle Reese.
Miles Teller: Obrigado.
Jai Courtney: Obrigado, cara.
São ótimas notícias para vocês dois.
MT: O Steve me falou na Comic-Con sobre isso.
JC: Sério?
MT: Sim.
No ano passado.
MT: Na Comic-Con do ano passado. Ele chegou e falou "então cara, ouvi falar que você vai ser o Senhor Fantástico" e eu tipo "Caracas, cara".
JC: Sério?
Indo para o assunto que quero falar com vocês hoje. Um ótimo trabalho com isso, é um filme muito bom, e acho que podemos atribuir isso, além do roteiro, ao Neil Burger, ele é um ótimo diretor. Diga como vocês trabalharam com ele para estabelecer os personagens, torná-los realistas e, sabe, tornar o filme tão bom.
JC: Eu meio que briguei com o Neil na maior parte do tempo, não algo do tipo grande e conflituoso, mas acho que teve uma luta comigo, porque eu estava paranóico encarando esse personagem que parece completamente unidimensional, uma nota só, sabe, eu não queria ser esse vilão estereotipado no canto torcendo seu bigode tipo: sabe, aquele blablabla, esse tipo de coisa. Eu queria ser substancioso e completo. E o Neil vinha, e me dava uns takes do jeito que eu queria, tanto faz, e ele sempre vinha e falava "faça mais morto, mais plano, um pouco mais morto, está bom, mais morto, mais plano, mais morto". Eu cheguei em um ponto em que estava "cara! Vai ser só isso, porque eu sei que você vai usar aquela tomada!" Mas eu acho que ele é um indivíduo muito mais esperto que eu, e construiu uma performance que estou feliz com ela, é legal, e acho que ele conseguiu o que queria através de realmente entender como o Eric se encaixa em tudo isso e esperando dias para ser funcional quando podemos ver um pouco mais daquele cara, foi bom, ele foi um ótimo colaborador, eu curti trabalhar com ele.
MT: Bom, pra mim, eu me diverti muito trabalhando nele, e eu ainda não vi a versão final, mas eu, sabe, só pelos trailers e tal, consigo ver o quanto ele é visual, e é difícil, qualquer diretor que faz... um filme com um orçamento tão alto, todas aquelas coisas podem... sabe, você criou muito espaço. Para mim, como um ator, foi muito bom porque ele me deu muita liberdade com o Peter, e eu tinha uma ideia do que eu queria fazer e ele deixou que eu me divertisse, então...
Eu gostaria de falar também da coisa mais importante, outra coisa mais importante. Vocês gostariam de comentar sobre quantas vezes a polícia foi chamada para os seus apartamentos enquanto vocês filmavam.
MT: Nós passamos um tempo bom lá, o Christian tinha uma bela cobertura, então...
JC: Eu fui banido daquele prédio.
Isso é verdade?
JC: É verdade.
MT: Te expulsaram?
JC: Fui expulso.
MT: Ou fizeram você trocar de quarto ou algo assim?
JC: Eu tinha um vizinho muito sensível no primeiro lugar e então, fui mudado de lugar. Mas esse cara chamava a polícia quando eu espirrava, esse tipo de coisa, e então...
Ele não gostava do seu sotaque.
JC: Não, ele não gostava do meu sotaque. E aí me mudaram, olha, podem ter tido uma ou duas ocasiões sociais quando as coisas...
MT: É, algumas...
JC: Ficaram um pouco animadas.
Preciso ir, caras, eles vão me jogar para fora da sala, mas rapidinho. Vocês podem dizer algo sobre o Kyle e o Reed?
MT: Nada além de que... não, nada.
JC: Eu só vou dizer isso. Kyle Reese vai ter uma semelhança incrível, no "Terminator: Genesis", comigo.
Foi uma ótima resposta.
MT: Foi ótimo.
Divergente estreia hoje nos cinemas