Em entrevista com Steve Weintraub, Aaron Taylor-Johnson e Elizabeth Olsen falam sobre a premiere de Godzilla no Japão, Ken Watanabe e suas reações ao verem o filme.
Vocês conseguiram fazer uns trabalhos muito legais nesses últimos anos. Quando vocês dizem aos seus amigos e família o que vocês estão fazendo recentemente, existe algo que vocês ainda acham inacreditável de ter filmado, conhecido alguém ou ter feito?
Elizabeth Olsen: Eu estou muito animada de ir ao Japão no 60º aniversário de Godzilla para a premiere em Tóquio andando lado a lado com Ken Watanabe, então, vou me beliscar para saber que não é um sonho.
Aaron Taylor-Johnson: É, eu nunca fui ao Japão antes, e pra irmos lá com tanto estilo...
EO: Eu também.
ATJ: Ir assim vai ser incrível.
EO: É, vou me sentir uma estrela do rock.
ATJ: Sim, vai ser bem animal.
Eu não consigo imaginar como vai ser lá. Eu perguntei para o Thomas Tull e outras pessoas como vai ser, porque lá é o lugar, vocês...
EO: Sim, e eles se importam, tipo... eles têm uma conexão tão profunda em suas almas e cultura com isso. Ouvir o Ken falar de Godzilla em coletivas de imprensa e coisas assim é lindo. Tipo, "eu vou aceitar a sua resposta com certeza, vou citá-lo, mas vou aceitar sua resposta", sabe, porque é incrível.
ATJ: É bem tocante, eu acho que o fato de que o Godzilla é uma figura que simboliza o que ele representava em 1954 tem um significado tão emocional, sabe?
EO: Você vê que 60 anos depois o maior medo deles ainda é a ameaça nuclear e a radiação, especialmente de suas usinas nucleares e...
ATJ: Especialmente depois do que houve recentemente.
EO: É sempre tão relevante, é loucura.
Sempre. 100%. Para vocês dois, e já conversamos sobre isso mais cedo. Falem um pouco da reação, eu sei que vocês viram o filme. Você viu o filme? Qual foi a sua reação? Você viu com um grupo de pessoas, foi você e um amigo, como foi vê-lo? Porque tem tanta computação gráfica adicionada depois da sua performance.
ATJ: Sim, algumas partes ainda estavam num corte bem bruto quando eu assisti, mas eu eu prefiro que sejamos só eu e minha esposa assistindo, e meio que, você sabe... Mas eu nunca posso fazer isso sem que todos venham, então você tem aquela exibição, sabe, com executivos e agentes, e então você se vira e tem mais deles, e também atrás de você e você querendo ver o filme sozinho.
EO: É, eu odeio ver filmes com uma plateia.
ATJ: Eu sinto que preciso digeri-lo para mim mesmo e depois aceitar, sabe eu talvez tenha que aceitar mas no final eu consegui ter uma visão geral ao ver o filme e eu fiquei muito entusiasmado e feliz. Estou muito feliz com esse filme, estou feliz de ter sentado com o Gareth Edwards naquele dia e ter dito sim para isso, e... Sabe, nos primeiros 10 ou 15 minutos a performance do Bryan Cranston e da Juliette Binoche, eu estava tentando conter as lágrimas.
EO: E, eu estava tipo "era pra eu estar chorando?" Acabou de começar, eu conheci eles agora.
ATJ: É! Eu não sabia se era permitido, e o engraçado é que foi tipo, "isso é um filme de monstros mas eu não consigo parar isso".
EO: É, a minha experiência foi... Eu estava com meu melhor amigo e ele estava tipo... Ele é meu melhor amigo e meu maior suporte mas não sabe mentir. E por isso é tão divertido ver filmes com ele, éramos só nós dois. No fim do filme estávamos tipo... E durante o filme ele ficava "Lizzie, é bom, é realmente bom".
ATJ: Muitas vezes temos que falar "calma, é bom".
EO: E nossos amigos já viram muito lixo também e então ele falou "Lizzie, esse foi um ótimo filme!" e nós demos um high five, foi realmente demais.
ATJ: Sim, esse filme definitivamente gerou boas energias , com certeza. Tiveram muitas coisas que nós só, "oh Deus, vamos só entrar no cinema e deixá-lo fazer o que ele precisa fazer", sabe, estou feliz de estar aqui na estreia.
EO: Sim, eu também.
Godzilla já está nos cinemas