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Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo| Omelete Entrevista Steve Carell

Ator conta como entrou para o projeto do filme

29.08.2012, às 12H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H17

Um dos nossos correspondentes de Hollywood conversou com Steve Carell sobre seu último filme, Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo (Seeking a Friend for the End of the World). O ator contou ao Omelete como entrou para o projeto, seu trilha sonora para o apocalipse e como lidou com os aspectos de humor e melancólicos do filme.

Eu queria começar perguntando como você se envolveu neste projeto?

Steve Carell: Eu li o roteiro. Eu achei bem intrigante, interessante. Algo que eu não conseguia tirar da minha cabeça. Em pensei muito nele no decorrer dos dias seguintes. E, para mim, isso foi suficiente para... entrar de cabeça. Eu simplesmente pensei... E eu acho que Lorene é uma ótima diretora em carreira ascendente. Uma roteirista excelente. Então... Toda a ideia era intrigante.

Como você equilibrou o humor no filme com os aspectos mais melancólicos?

SC: Eu acho que isso foi mais... eu acho, do mundo da Lorene. Eu pensei nele... simplesmente como um cara. Simplesmente como um personagem. E eu não tentei colocar, necessariamente, drama ou comédia em qualquer parte. Eu simplesmente fui onde o roteiro estava me levando. E eu acho que algumas das cenas são obviamente absurdas, e engraçadas e obscuras. E outras são puramente dramáticas. E... Mas isso era dela. Esse era o olhar dela, como diretora e roteirista, em relação ao equilíbrio dos dois.

A música tem muita importância nesse filme. E eu estou curioso sobre qual seria a sua trilha sonora do apocalipse. Quais álbuns você iria querer ouvir?

SC: Provavelmente, "Toys in the Attic", do Aerosmith.

Tudo bem.

SC: "Aqualung", do Jethro Tull. Eu não sei... "Machine Head", do Deep Purple. Você conhece algum desses álbuns?

Sim. São basicamente músicas que podem durar muito tempo.

SC: Simplesmente coloque para tocar no repeat, e não muda.

Exatamente.

SC: E, sabe, francamente, eu gostaria de Bonnie Raitt. Talvez um pouco de Sheryl Crow, só para melhorar um pouco  a dor. Esses tipos de coisas.

Depois de ler o roteiro, ou assistir ao filme, você sentiu a vontade de...? O filme é sobre prioridades. Teve alguma aspiração que você quis por em prática depois de ver este filme? Ou reencontrar alguma pessoa, que você vem adiando?

SC: É interessante. E eu acho que isso é parte do motivo que fez o roteiro ficar na minha cabeça. Que é: Para mim, é importante não me arrepender das coisas. Não olhar para trás e dizer: "Por que eu não fiz isso? Por que eu...? Por que eu não me liguei àquela pessoa? Por que eu não continuei amigo desta pessoa? Por que eu perdi o contato?" Porque você pode passar a sua vida tendo muitos arrependimentos sobre coisas que você não fez ou não alcançou. Mas é muito melhor viver no momento, e continuar "indo para frente", e fazer desse momento o melhor possível. Então, eu acho, na minha cabeça, que isso sempre esteve presente.

Antes de ir, Eu sou muito fã de "O Âncora - A Lenda de Ron Burgundy". E estou muito empolgado com a sequência. E eu estava me perguntando: você sabe o que devemos esperar de Brick Tamland desta vez?

SC: Eu não tenho ideia. Eu ainda não vi... Eles acabaram de entregar o roteiro. Então, eu acho que começaremos a filmar em janeiro, ou fevereiro, março, por aí. Mas eu estou tão curioso quanto você. Mal posso esperar.

Bom, muito obrigado por falar comigo hoje.

SC: Obrigado, o prazer foi meu.

Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo estreia nesta sexta, 31 de agosto.

Veja cenas do filme