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Sem Dor, Sem Ganho | Omelete Entrevista Elenco

Atores fala sobre a produção do filme

22.08.2013, às 15H18.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H20

Em uma entrevista exclusiva, Marcelo Forlani conversou com Tony Shalhoub, Ed Harris, Rob Corddry, Anthony Mackie, Bar Paly e Ken Jeong, elenco de Sem Dor, Sem Ganho (Pain & Gain). Eles falaram sobre a filmagem do longa, como entraram para o projeto e Ken Jeong dá dicas de como ficar pelado em cena.

 

Como tem sido esse dia? É um saco estar aqui para promover o filme ou é algo de que vocês gostam?

Tony Shalhoub: Bom, eu...

Vocês podem ser honestos, por favor.

TS: Eu amo porque é um filme que nós temos orgulho e em que acreditamos. Às vezes é mais difícil quando é um filme que você não... Em que você não tem tanta confiança. Mas este filme é algo em que nós realmente acreditamos e estamos orgulhosos de fazer parte dele.

Ed Harris: E também é legal conversar com repórteres e jornalistas e saber que eles gostaram do filme. As pessoas gostando ou não desse filme, você não pode negar que esse filme funciona.

TS: Sim.

EH: Funciona na forma que deve funcionar e eu acho que isso é uma grande conquista.

Está parecendo divertido estar aqui. Eu os ouvi do lado de fora e vocês não param de fazer piada. O set foi do mesmo jeito, o tempo inteiro?

Rob Corddry: Sim.

Anthony Mackie: Quase isso.

RC: Toda risada eu estou lá.

AM: Quando este cara está perto é difícil ficar sério, porque ele está sempre almofada de pum ou pintando o seu rosto quando você dorme.

RC: Eu preciso que todos olhem para mim o tempo inteiro. Então, se não estamos brincando, eu estou simplesmente fazendo barulho.

AM: Você deveria fazer o seu barulho de pum. Ele tem um ótimo barulho de pum. Viu isso?

RC: Não parece um pum. Ninguém faz assim.

AM: Um peido poeirento. Nada de umidade nesse pum.

RC: Mas, sim foi... Foi um divertido... Foi divertido. Quando eu estou no set, eu peço para que todos me olhem no olho o tempo inteiro.

AM: E MM's amarelos.

RC: Sim. Mesmo quando não estão conversando comigo. E eu acho que as pessoas gostam disso.

AM: Funciona bem.

RC: Sim.

Como foi a filmagem? E como vocês se envolveram no projeto?

Bar Paly: Eu estava em Israel quando eu consegui o teste. E... Porque eu não podia estar fisicamente no teste, eu tinha que me filmar e mandar para eles. Mas todos os meus amigos falaram que falavam inglês, para ler as cenas comigo. Eles mentiram. Eu demorei dois dias para achar alguém que lesse comigo. E foi meio que: "Alistado...." Então, eu mandei a fita e quando eu voltei para Los Angeles… É verdade! Desculpa, gente, eu tive que contar. Você ainda os ama, então está tudo bem. Então... Depois eu voltei e me chamaram de volta e aí, um mês depois, eu estava fazendo striptease. Uma habilidade que eu não achava que precisasse.

Ken Jeong: Eu trabalhei com Michael Bay em "Transformers 3". Eu o vi em uma festa e ele disse: "Eu vou fazer 'Sem Perda, Sem Ganho'". Descreveu a história para mim, o personagem que ele pensou para mim e eu disse: "Estou dentro." Quando eu li o roteiro, eu pensei: "Isso vai ser épico. Será incrível. E isso vai explodir as cabeças das pessoas." Eu sabia, por trabalhar com Michael em "Transformers 3", que este seria um ótimo filme.

Estão chamando esse filme de um filme pequeno do Michael Bay. Comparado com "Transformers".

TS: Pequeno?!

Pareceu para vocês um filme pequeno do Michael Bay?

EH: Para mim, não foi um filme pequeno. Um filme pequeno é... Eu fiz muitos filmes pequenos. Quando Michael fala que esse é um filme pequeno, me faz rir.

TS: Sim.

EH: Ao invés de 200 milhões é qualquer coisa. Eu acho que para ele foi, em relação aos orçamentos com que ele está acostumado a trabalhar, mas quando se tem cinco ou seis câmeras trabalhando, uma grande equipe, correndo de um lado para o outro, trabalhando muito, não pareceu pequeno para mim.

TS: E eu acho que isso é mais uma prova da habilidade de Michael, que é... O orçamento desse filme era 25 ou 26 milhões. Novamente, pequeno para ele. Mas ele faz parecer como um filme de 100 milhões.

EH: Sim, com certeza.

TS: E esta é uma habilidade que nem todos os diretores têm.

"Capitão América 2" tem os mesmos roteiristas que esse filme. Você vê alguma relação entre os roteiros? Como a forma que escrevem, as piadas.

AM: Bom, com esse filme, o que faz ele funcionar tão bem é que você se identifica com os personagens, porque há alguns aspectos de humanidade que esses caras têm, que você consegue ver no seu dia a dia. Então, mesmo que a história seja fora da realidade, você pode se colocar nessa posição, porque eles são escritos como caras de verdade, como caras que você pode ver que são humanos. E é mais ou menos a mesma coisa com "Capitão América 2". Não é tão fantástico que você não pode se ver na posição daquele super-herói. E mesmo as histórias sendo completamente diferentes, os personagens, nas suas vivacidades, são bem parecidos na forma em que são escritos.

Você disse que em algumas semanas você estava fazendo striptease. Você mostra muita coisa, mas não tudo. Você ficou pelado em um filme.

BP: E de volta para o Ken.

Você pode dar alguma dica para ela de como fazer isso?

KJ: Bom...

BP: Sim, Ken, me diga como fazer isso.

KJ: Eu não tenho... Eu não tenho... Eu não tenho pudor algum.

BP: Ele vai simplesmente jogar para cima de mim.

KJ: Eu não tenho... Eu sou simplesmente... Eu nem sei... Honestamente, às vezes... Há momentos em que nem eu acredito o que eu fiz. Você simplesmente tem que estar no momento e presente na cena.

Bom, gente, muito obrigado.

KJ: Muito obrigado.

BP: Obrigada.

KJ: Obrigado por me deixar sem fala alguma vez. Ninguém fez isso hoje!

 

 

 

Sem Dor, Sem Ganho estreia 23 de agosto nos cinemas.