Em entrevista com Steve Weintraub, Mark Wahlberg, protagonista de Transformers 4 - A Era da Extinção, fala sobre "The Touch", estar no meio de explosões, Michael Bay e seus projetos futuros.
Preciso começar dizendo parabéns, vai ser uma grande franquia para você. É ótimo vê-lo nela.
Mark Wahlberg: Obrigado.
Tenho que perguntar se você agradeceu o Paul Thomas Anderson por conseguir o papel pra você. Porque não foi...
MW: Ah, a música, a conexão com "Boogie Nights".
Certo, isso.
MW: Sim. Eu não sabia da ligação entre "The Touch" e Transformers até eu começar as filmagens e os caras que escreveram a música me mandaram uma versão atualizada e me pediram para mostrar ao Michael Bay para colocá-la no filme, e eu teria mostrado, mas o Michael toma essas decisões sozinho, ele não é facilmente influenciado.
Eu entendo. Qual foi a última vez que você a cantou?
MW: Faz um tempo, mas é uma das minhas favoritas. Eu prefiro cantá-la do que a "Good Vibrations" Eu prefiro muito mais ouvir "The Touch" do que "Good Vibrations", mas, de qualquer forma. Michael Bay é um cineasta único, muito direto, gosta de fazer as coisas sozinho.
Qual foi a coisa que realmente te surpreendeu ao trabalhar com ele no filme?
MW: Eu consegui ver como era em "Sem Dor, Sem Ganho", mas ter um filme desse tamanho e escopo em sua cabeça, e ele fazendo tudo sozinho, digo, tem pessoas trabalhando para ele e trabalhando com ele. Ele é um cara colaborativo, mas ainda é ele dirigindo o trem, e ser capaz de gerenciar uma produção desse tamanho sozinho é impressionante.
Uma coisa que ouvi da maioria do elenco é que ele te coloca no centro das explosões.
MW: Sim.
Dentro da ação. Não há tela verde.
MW: Não.
Houve algum dia que você pensou "meu Deus, o bagulho ficou louco"?
MW: Ficava louco todos os dias. Eu diria que foi a cena com o personagem do T.J. Miller, em que corremos daquela explosão gigante, foi bem sério, digo, os caras ficaram preparando aquilo por dias antes de chegarmos lá. E foi tipo, não pisque, não trave, não estrague a cena. Mas, claro, correr pelo prédio em Hong Kong foi o que mais me assustou no filme.
Você fez muita ação.
MW: Sim.
Uma das coisas que muitos não sabem é que o Michael Bay não usa uma segunda unidade.
MW: Sim.
Ele filma tudo por conta própria. Como é isso? Quando ele está literalmente dirigindo tudo, os gestos, etc.
MW: Sabe, isso é o que eu mais gosto dele. Se você vai estudar um diretor para aprender tudo sobre fazer filmes, quem melhor para observar do que o Michael?
Posteriormente, nesse ano, sei que você vai fazer a sequência de um dos maiores filmes... - Uma outra franquia sua. Ted.
MW: Sim.
Você tem uma versão recente do roteiro? Quais foram as suas impressões?
MW: Eu mal posso esperar, começo as gravações daqui a 30 dias e estou me coçando para voltar a Boston e voltar a Ted.
O rascunho te fez rir em voz alta?
MW: Claro, absolutamente. Ainda melhor que o primeiro filme. E o engraçado é que agora há pouco eu estava acordando no meu quarto de hotel, e eu acordo com uma trovejada enorme, e eu tipo, procurando o meu "Thunder Buddy".
Eu ouvi esse mesmo trovão. Última coisa antes de ir. O que você pretende fazer nesse tempo depois de Ted? Você já tem alguns projetos, está desenvolvendo algo?
MW: Sim, já tenho algumas coisas. Possivelmente vou fazer outra comédia com Will Ferrell.
Ah sim, sim.
MW: "Daddy's Home". Temos um rascunho bem legal de "Uncharted". Estou conversando sobre algumas outras coisas. "Six Billion Dollar Man", sabe, alguns...
É difícil ter todas essas possibilidades.
MW: Não, nós só queremos ter certeza de que faremos algo ótimo. E estamos trabalhando no rascunho de "American Desperado", que é baseado no documentário "Cocaine Cowboys" e nós finalmente temos algo que gostamos.
Isso é algo que eu realmente quero ver.
MW: Eu também.
Legal. Tenho que ir. Muito obrigado pelo seu tempo.
MW: Obrigado.
É sempre um prazer.
Transformers 4 - A Era da Extinção estreia dia 17 de julho nos cinemas