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8 grandes discursos motivacionais do cinema

Vingadores: Ultimato, Senhor dos Anéis, Procurando Nemo e mais

24.03.2020, às 16H11.
Atualizada em 24.03.2020, ÀS 16H51

Como uma das artes mais presentes no cotidiano, o cinema assume variadas funções para o espectador. Há filmes que divertem pela pancadaria, impressionam pelo apuro técnico e até mesmo fazem rir com situações absurdas. Nessa diversidade de temas e abordagens, algumas obras assumem papel motivacional ao mostrar seus personagens superando as situações mais adversas. Em alguns casos, a vitória vem junto com falas que ressoam também fora das telas. Abaixo reunimos 8 dos mais marcantes discursos motivacionais da história do cinema:

Rocky Balboa

“Nem você, eu ou qualquer um vai bater tão forte quanto a vida. E não é sobre quão forte você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e seguir em frente”.

Rocky Balboa, o boxeador interpretado por Sylvester Stallone, se tornou um grande exemplo de persistência. A cada filme, o Garanhão Italiano lutou contra todas as probabilidades em desafios que por vezes pareciam grandes demais, mas nunca o fizeram desistir. Em Rocky Balboa, sexto filme da franquia, o atleta coloca para fora seus ensinamentos em meio a uma discussão com Robert Balboa Jr. (Milo Ventimiglia), seu filho, que o culpa por ser “uma piada” ao carregar o nome de um atleta fracassado. Rocky então responde que foi o filho quem passou a aceitar julgamentos das pessoas, e que por não ser nenhum mar de rosas, a vida sempre voltaria para desafiá-lo. Assim, a forma de encará-la seria a responsável por que definir quem ele é.

O Senhor dos Anéis - As Duas Torres

"Até a escuridão deve passar. Um novo dia virá. E quando o sol brilhar, ele vai brilhar mais forte"

Em O Senhor dos Anéis - As Duas Torres, Faramir (David Wenham) decide levar Frodo (Elijah Wood) e Sam (Sean Astin) para Gondor com o objetivo de entregar o Anel a seu pai Denethor, que o rejeitou. Durante o trajeto eles são atacados pelos Nazgûl, servos de Sauron capazes de sentir a presença do Anel. Durante o ataque, Frodo pensa em desistir pela sensação de que não pode confiar em ninguém. Nesse momento, Sam, em um dos mais belos discursos da trilogia, relembra ao amigo o motivo de lutarem argumentando que as trevas podem parecer enormes, mas a luz sempre vencerá.

Coração Valente

"Lute e pode ser que morra. Fuja e você viverá, pelo menos por um tempo. Então no seu leito de morte, daqui a muitos anos, você estaria disposto a trocar todos os seus dias desde hoje por apenas uma chance. Apenas uma chance de voltar aqui e dizer para nossos inimigos que eles podem tirar nossas vidas mas não a nossa liberdade."

Às vezes é preciso coragem para enfrentar desafios que parecem impossíveis de superar. Um dos discursos que mais traduz essa bravura para ir à luta é o de William Wallace (Mel Gibson) em Coração Valente. Precisando motivar o exército escocês a enfrentar as forças inglesas - mais numerosas e bem armadas -, Wallace faz um apelo à honra de seus companheiros questionando-os se preferem viver como covardes ou se sacrificar por um bem maior.

O Grande Ditador

"Pensamos demais e sentimos muito pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de gentileza e bondade. Sem essas virtudes, a vida será violenta e tudo será perdido."

Em seu primeiro filme falado, Charles Chaplin usou a comédia para criar uma grande sátira a um dos mais tristes momentos da humanidade. Lançado em 1940, O Grande Ditador coloca o ator no papel de um barbeiro judeu que por acidente toma o lugar de Adenóide Hynkel, uma paródia escancarada de Adolf Hitler, que comanda o Partido Dupla-Cruz (sua versão do Partido Nazista). Ao fim do filme, o barbeiro toma o lugar de Hynkel e é levado para fazer um discurso clamando para que os homens larguem as armas e se juntem para “dar fim à ganância, ao ódio e à intolerância”, uma mensagem oposta à que Hitler pregava na vida real.

A Procura da Felicidade

"Nunca ninguém te dizer que não pode fazer algo. Nem mesmo eu. Se você tem um sonho, tem que protegê-lo. As pessoas que não conseguem fazer por si mesmas, dirão que você também não consegue. Se quer alguma coisa, vá e lute por ela. Ponto final."

Conhecido por seus papéis na comédia (Um Maluco no Pedaço) e na ação (Independence Day), Will Smith se destacou também no drama A Procura da Felicidade. Na produção baseada em fatos, ele vive Chris Gardner, um homem sem emprego forçado a viver nas ruas com o filho após ser despejado de seu apartamento. Em uma das cenas mais memoráveis do filme, Gardner avisa seu filho Christopher (Jaden Smith) para não se iludir com o basquete, já que ele provavelmente nunca será bom no esporte. Desapontado, o garoto larga a bola e decide ir embora da quadra. Arrependido por sua fala, Chris ensina ao garoto que não deve dar ouvidos a ninguém que o desencoraje a viver seus sonhos - nem mesmo seu próprio pai.

Vingadores: Ultimato

"Parte da jornada é o fim”

Vingadores: Ultimato marca o encerramento de uma grande jornada que durou mais de 10 anos. Em seu clímax, o vilão Thanos (Josh Brolin) é derrotado graças ao sacrifício do Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), que faz uso da Manopla do Infinito para destruir o Titã Louco e seu exército. Como forma de se despedir, Tony Stark deixa gravada uma mensagem para sua filha Morgan (Lexi Rabe), em que explica que os riscos fazem parte do que “se faz um herói” e a consola a respeito do papel de sua partida, já que “parte da jornada é o fim”.

Procurando Nemo

"Quando a vida decepciona, qual é a solução? Continue a nadar"

As lições mais significativas podem surgir das formas mais simples. Em Procurando Nemo, o pequeno peixe-palhaço que dá nome ao filme é levado por um grupo de mergulhadores, fazendo com que seu pai Marlin embarque em uma jornada com a peixe Dory para recuperá-lo. Em determinado momento, Marlin perde as esperanças e fica perto de desistir, mas é impedido por Dory que o encoraja a seguir em frente com a canção “continue a nadar”.

Rede de Intrigas

“Estou louco de raiva e não vou mais aguentar isso!”

É comum se sentir perdido, desmotivado ou até mesmo desesperado. Ainda que os problemas pareçam grandes, às vezes é necessário dar o primeiro passo, nem que seja simplesmente colocar os sentimentos ruins para fora. Um grande exemplo da importância de desabafar está em Rede de Intrigas, quando Howard Beale (Peter Finch) entrega um icônico discurso que convida a população a se levantar, colocar a cabeça para fora da janela e gritar “Estou louco de raiva e não vou mais aguentar isso”. No filme, Beale argumenta sobre a enxurrada de más notícias entregues diariamente e não oferece uma solução direta para os problemas, mas ressalta que às vezes está tudo bem extravasar a frustração.