A lenda do tesouro perdido: O livro dos Segredos
A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos
Como deixa clara a sinopse, o filme começa quando uma página perdida do diário de John Wilkes Booth aparece. O tal artefato coloca o bisavô de Ben Gates (Nicolas Cage) como um dos conspiradores responsáveis pela morte de Abraham Lincoln. Determinado a provar a inocência de sua família, o caçador de tesouros inicia suas andanças pelo mundo, atrás de pistas que o levarão a entrar em dois dos aposentos mais bem guardados do planeta, além de realizar façanhas nada pequenas, como seqüestrar o presidente dos Estados Unidos ou molhar o Monte Rushmore com garrafinhas de 0,5 L de água para achar uma pista.
Ao seu lado, Ben terá novamente o companheiro Riley Poole (Justin Bartha), a agora ex-esposa Abigail Chase (Diane Kruger) e o velho Patrick Gates (Jon Voight). Juntam-se a eles o vilanesco Mitch Wilkinson (Ed Harris, que só seria mais caricato se tivesse um falso sotaque inglês) e a Profa. Emily Appleton (Helen Mirren, que tem um sotaque inglês tão natural quanto seu talento e apesar de fora do seu tipo habitual, acrescenta um pouco de boa atuação à trama - só um pouco).
Juntos, os cinco exploradores correm atrás de mais um tesouro perdido, desta vez um que poderia ter mudado o destino da Guerra Civil dos Estados Unidos, caso tivesse sido descoberto pelos sulistas. Não foi, e por isso Wilkinson agora quer encontrá-lo e assim ganhar uma reputação positiva para sua família, nem que para isso tenha que sujar o nome dos Gates. Entendeu agora quando falei que ele era um vilão caricato?
Sem querer enganar leitor algum, vale reforçar que A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos é apenas mais um filme divertido e descartável a entrar em cartaz. Ação com humor fugaz e, um Nicolas Cage com um corte de cabelo menos exótico do que ele está se apresentando atualmente. E isso já é um baita elogio!