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A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos

Nova aventura do caçador de tesouros é diversão descartável

24.01.2008, às 17H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H32
Quando A Lenda do Tesouro Perdido

A lenda do tesouro perdido: O livro dos Segredos

A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos

(2004) estreou, o sucesso de público foi inversamente proporcional às críticas que recebeu. Roteiro fraco e cheio de buracos, situações estafúrdias, desculpas esfarrapadas para cenas de ação e atuações preguiçosas eram os comentários menos negativos. Na certeza de que veria mais do mesmo, fui assistir à seqüência A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos (
National Treasures: Book of Secrets , 2007) com expectativas abaixo de zero. Não vou dizer que é o filme do ano, mas pelo menos não me decepcionei.

Como deixa clara a sinopse, o filme começa quando uma página perdida do diário de John Wilkes Booth aparece. O tal artefato coloca o bisavô de Ben Gates (Nicolas Cage) como um dos conspiradores responsáveis pela morte de Abraham Lincoln. Determinado a provar a inocência de sua família, o caçador de tesouros inicia suas andanças pelo mundo, atrás de pistas que o levarão a entrar em dois dos aposentos mais bem guardados do planeta, além de realizar façanhas nada pequenas, como seqüestrar o presidente dos Estados Unidos ou molhar o Monte Rushmore com garrafinhas de 0,5 L de água para achar uma pista.

Ao seu lado, Ben terá novamente o companheiro Riley Poole (Justin Bartha), a agora ex-esposa Abigail Chase (Diane Kruger) e o velho Patrick Gates (Jon Voight). Juntam-se a eles o vilanesco Mitch Wilkinson (Ed Harris, que só seria mais caricato se tivesse um falso sotaque inglês) e a Profa. Emily Appleton (Helen Mirren, que tem um sotaque inglês tão natural quanto seu talento e apesar de fora do seu tipo habitual, acrescenta um pouco de boa atuação à trama - só um pouco).

Juntos, os cinco exploradores correm atrás de mais um tesouro perdido, desta vez um que poderia ter mudado o destino da Guerra Civil dos Estados Unidos, caso tivesse sido descoberto pelos sulistas. Não foi, e por isso Wilkinson agora quer encontrá-lo e assim ganhar uma reputação positiva para sua família, nem que para isso tenha que sujar o nome dos Gates. Entendeu agora quando falei que ele era um vilão caricato?

Sem querer enganar leitor algum, vale reforçar que A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos é apenas mais um filme divertido e descartável a entrar em cartaz. Ação com humor fugaz e, um Nicolas Cage com um corte de cabelo menos exótico do que ele está se apresentando atualmente. E isso já é um baita elogio!

Assista a clipes do filme