A adaptação para as telas da série animada japonesa Voltron: Defender of the Universe continua passando por problemas. Em julho passado, trocou de produtora, e agora se vê envolta numa batalha judicial - ligada a esse troca-troca.
Voltron
O processo foi aberto numa corte de Los Angeles pelos produtores independentes James Young, Ford Oelman e Mark Costa, da Animus Films e da NHO Entertainment. Eles dizem que a World Events (que controla os direitos da série de TV) e a Kickstart Prods. ilegalmente negociaram a licença com outras produtoras mesmo estando contratualmente ligadas ainda com a Animus e a NHO.
Eles alegam, portanto, quebra de contrato e fraude, dizendo que trabalhavam desde 2004 no filme, "contratando roteiristas e buscando financiamentos". "Nós queremos que esse filme seja feito. Só queremos ter certeza de que nós estejamos envolvidos de alguma forma e sejamos recompensados", disse Young ao Hollywood Reporter.
Do seu lado, um porta-voz da World Events e da Kickstart disse que o processo "não tem mérito e não vai impedir o prosseguimento do filme ou de qualquer outro projeto de Voltron". A World Events diz ainda que continua trabalhando com a nova licenciadora dos direitos, a Atlas Entertainment, do produtor Charles Roven (dos bat-filmes) e de filmes como Agente 86 e Trama Internacional.
Vamos ver como o processo se desenrola. O filme não tinha um cronograma oficializado.
Na série japonesa original, cinco pilotos da Aliança das Galáxias controlam veículos com formato de leão que, combinados, formam um enorme robô que combate ameaças ao seu planeta. Treze anos mais tarde, Voltron ganhou versão animada por computação gráfica, mas não teve o mesmo sucesso do original. Com as mudanças de produtora, é incerto se o roteiro de Justin Marks será aproveitado.