Estrela de muitos faroestes ao longo da carreira, o ator Sam Elliott chamou Ataque dos Cães, o filme mais indicado deste ano ao Oscar, de "pedaço de m*rda", durante sua participação no podcast WTF with Marc Maron (via Vanity Fair).
Enquanto fazia comentários sobre o que ele chamou de "a evisceração do mito americano", ele comparou os cowboys do filme a dançarinos que estariam correndo o tempo todo sem camisa e se mostrou descontente com as "alusões à homossexualidade", um tema central não apenas de Ataque dos Cães, como da obra no qual é baseado, escrita por Thomas Savage em 1967. Isso porque o personagem de Benedict Cumberbatch, a figura do macho man da história, esconde que é gay.
Elliott também criticou o fato de ser Jane Campion, uma mulher neozelandesa, quem está à frente do longa. "Ela é uma diretora brilhante. Adoro seus trabalhos anteriores. Mas que c*ralhos essa mulher de lá debaixo, da Nova Zelândia, sabe do Oeste Americano? E por que c*ralhos ela roda esse filme na Nova Zelândia, chama de Montana e diz 'é assim que era'?".
O ator ainda criticou a ausência de cenas do Cumberbatch cavalgando. "Onde está o faroeste nesse faroeste? Levei isso para o pessoal, amigo".
A Netflix respondeu Elliott de um jeito sutil e conciso, compartilhando justamente um diálogo de Ataque dos Cães, no qual a personagem de Kirsten Dunst diz: "ele é só um homem. Só mais um homem".
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Indicado a 12 estatuetas do Oscar, entre as quais Melhor Filme e Melhor Direção para Jane Campion, Ataque dos Cães está disponível na Netflix.
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