Deixando de lado a paranormalidade de O Sexto Sentido, Bruce Willis volta a contracenar com um garoto. Desta vez, o guri não vê pessoas mortas, mas sim o seu futuro, e não gosta nem um pouco.
Duas Vidas
Russ Duritz (Willis) é um bem sucedido consultor de imagem que cuida para que pessoas de muito dinheiro sejam bem vistas perante a sociedade. São seus clientes donos de times de baseball, âncoras de telejornal e boxeadores, por exemplo. O garoto que aparece na sua vida é Rusty Duritz (Spencer Breslin). Não, não é coincidência. Rusty é, na verdade, o diminutivo para Russ, ou seja, o garoto é ele 31 anos no passado. Ou então, se preferir, Rusty é o menino de 8 anos que Russ foi um dia e que ele resolveu esquecer.
Um é arrumado, o outro, desajeitado. Russ, um workaholic, só quer saber de trabalhar, deixando muito preocupada a sua versão jovem. O menino vê que vai se tornar um adulto de sucesso, inteligente e bem conceituado, mas solteiro e sem um cachorro! Outro trauma (talvez o maior de todos) seu sonho de ser um piloto não foi alcançado.
A idéia de ver como você seria no futuro foi o ponto de partida da roteirista Audrey Wells (A Verdade sobre Cães e Gatos), que logo foi aceita pelo diretor Jon Turteltaub (Phenomenon). Bruce Willis era o nome certo para o papel principal desde o princípio. E o ator topou, dizendo que, entre outros motivos, aceitava porque "este é um filme ao qual meus filhos poderão assistir."
A Disney fez (mais uma vez) um filme bonitinho, bem dirigido, com uma trilha emocionante e, o principal, um final feliz. Assim é Duas Vidas (Disney´s The Kid).