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Crítica

Quero Matar Meu Chefe 2 | Crítica

Sequência repete as mesmas piadas, mas tem saldo positivo

04.12.2014, às 11H55.
Atualizada em 10.01.2015, ÀS 18H39

Quero Matar Meu Chefe 2 segue à risca a receita de sucesso de seu antecessor. O foco da comédia é no trio principal e nos antagonistas, que conforme o título sugere, são seus superiores na trama. A diferença aqui é que a superioridade não é hierárquica, mas intelectual.

A história mostra os amigos Nick (Jason Bateman), Dale (Charlie Day) e Kurt (Jason Sudeikis) abrindo uma empresa própria, que de cara já parece fadada ao fracasso. O maior problema, porém, é que no começo a companhia vai bem e logo em seguida sofre um golpe do investidor (Christoph Waltz) que financiou boa parte das despesas. A partir daí, os três decidem formar um plano para sequestrar o seu filho (Chris Pine) e, com isso, pedir um resgate que sirva como pagamento da dívida que se formou.

Os protagonistas admitem que não conseguem abrir um negócio sozinhos e partem para o crime, que parece ser a única saída. A partir daí, todas as piadas e situações se repetem. E por incrível que pareça, quase nada se perde com isso, pois o elenco consegue se virar bem com o pouco que o roteiro oferece. Christoph Waltz encarna (mais uma vez) o vilão cômico que pouco acrescenta à trama; diferente de Chris Pine, intérprete de um filhinho de papai que se entrosa perfeitamente com o ritmo do trio principal.

A sequência não reinventa a roda, na verdade passa longe disso. Tem seus percalços devido a repetição de piadas e exagero das situações escatológicas, mas no fim fica com um saldo positivo. Se não é uma pérola da nova comedia, Quero Matar Meu Chefe 2 ao menos não passa vergonha na seara de filmes cômicos da atualidade.