Segundo informações do New York Times, 300 mulheres que trabalham em Hollywood, incluindo atrizes, diretoras, roteiristas e produtoras, formaram uma iniciativa para lutar contra o assédio sexual na indústria do audiovisual e também em áreas de trabalho manual, como mecânica, construção, etc.
2017 foi marcado por diversas denúncias, que começaram com acusações contra o produtor Harvey Weinstein. Depois disso, vários outros casos vieram à tona, incluindo o de Kevin Spacey, que foi demitido de House of Cards depois disso.
Chamado de Time’s Up, o movimento foi anunciado com uma carta aberta e inclui algumas ações, como:
- Um fundo de defesa legal, com o dinheiro de doações, para mulheres menos privilegiadas – como zeladoras e enfermeiras que trabalham em locais como fazendas, fábricas, restaurantes, etc. – se protegerem contra má conduta sexual e as consequências da denúncia;
- Legislação para penalizar companhias que toleram o assédio persistente e para desencorajar acordos não divulgados para silenciar as vítimas;
- Um movimento para alcançar a igualdade de gêneros em estúdios e agências;
- Um pedido para que as mulheres no tapete vermelho do Globo de Ouro falem e usem preto como forma de conscientização;
Nomes como Shonda Rhimes, Ashley Judd, Eva Longoria, America Ferrera, Natalie Portman, Emma Stone, Kerry Washington e Reese Witherspoon estão no grupo.
“É muito difícil para nós falar com rigor sobre o resto se não arrumarmos nossa própria casa. Se esse grupo de mulheres não conseguir lutar por um modelo para outras mulheres que não têm tanto poder e privilégio, quem vai conseguir?”, afirmou Rhimes sobre o Time’s Up.
Após o lançamento do movimento, vários artistas mostraram apoio nas redes sociais, como Bryce Dallas Howard, Jessica Biel, Tessa Thompson, Uzo Aduba, Ava DuVernay, Brie Larson, Ellen Page, Nina Dobrev, entre várias outras.