Joaquin Phoenix defendeu Napoleão, sua mais recente parceria com o diretor Ridley Scott, de críticas que pontuam a imprecisão histórica da obra como algo negativo. Na trama, que traça a vida e a carreira de Napoleão Bonaparte, há liberdades criativas sobre a biografia do líder francês.
O ator aponta que, mesmo entre estudiosos, há muito a se debater sobre a vida de Napoleão. “Muito da vida dele está aí para ser interpretado”, disse em entrevista para a revista Forbes. “Desde o começo, eu depositei meu interesse e minha curiosidade. Você não pode ignorar os fatos, mas eu me lembro de estar assistindo a um vídeo de dois acadêmicos que escreveram livros sobre Napoleão, e era apenas os dois literalmente por uma hora e meia discutindo sobre fatos da vida dele sobre os quais eles não concordavam. Então, há algumas coisas que são consensos, em que as pessoas aceitam as coisas.”
Segundo Phoenix, há de se levar em conta o que funciona em um filme. “Quando você pega a ideia dos relacionamentos, entende que ele era imaturo, que ele não sabia estar com uma mulher… como se aplica isso a uma cena? Às vezes você tem o objetivo da cena, tem a informação… e é chato pra c*ralho, sabe? Você precisa pensar no que parece mais interessante”, conclui.
Conforme a sinopse oficial, Napoleão "é um olhar original e pessoal sobre as origens de Napoleão e sua rápida e implacável ascensão a imperador, visto através do prisma de seu relacionamento viciante e muitas vezes volátil com sua esposa e verdadeiro amor, Josephine."
Além de Phoenix, o elenco conta com Vanessa Kirby (Missão: Impossível) como Josephine, Tahar Rahim (O Paraíso e a Serpente) e Rupert Everett (O Casamento do Meu Melhor Amigo). O longa já está em cartaz nos cinemas brasileiros.
*************
Fique ainda mais por dentro da nossa comunidade: entre no nosso canal no Telegram(t.me/omelete) e acompanhe a gente também no YouTube (youtube.com/omeleteve)
Ingressos à venda para a CCXP23, o maior festival de cultura pop do mundo. Compre agora!