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Os principais easter eggs e referências de Pânico

Novo longa da franquia se diverte com acenos a todos os antecessores

14.01.2022, às 11H04.

Se tem uma coisa que a franquia de Pânico adora fazer é referência, e isso não é nenhuma novidade desde o primeiro filme. O quinto longa, no entanto, faz isso como nunca, entregando aos fãs uma festa de easter eggs, que vão desde escolhas musicais até falas concretas, que homenageiam os criadores Wes Craven e Kevin Williamson

Confira abaixo os principais easter eggs de Pânico - e não se preocupe: alertaremos sobre spoilers quando a lista entrar em território perigoso:

A Rua Elm

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Uma das primeiras menções de Pânico é bem clara, feita durante a ligação entre Tara e o Ghostface, quando ele pergunta a rua em que Sidney morava no filme Facada (ou Stab). A garota responde Elm, em clara referência à Hora do Pesadelo - conhecido também como "Um Pesadelo na Rua Elm", em tradução livre do título A Nightmare on Elm Street. 

Durante o filme, é possível ver também a Rua Elm de Woodsboro. 

O sobrenome Carpenter

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Uma das referências mais legais do Pânico de 1996 acontece quando Tatum brinca com os acontecimentos de Woodsboro dizendo que tudo se parece um filme de “Wes Carpenter”, um diretor fictício cujo nome é formado por Wes Craven (de A Hora do Pesadelo e, claro, Pânico) e John Carpenter (de Halloween). No novo Pânico o sobrenome faz o comeback de modo mais marcante, como o nome das duas protagonistas, Tara e Sam Carpenter. 

O nome de Wes

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Wes Craven também não deixa de ser referenciado, dando nome ao personagem de Dylan Minette, Wes Hicks. Não tem como ficar mais claro que isso. 

Filho da Xerife Hicks, apresentada no Pânico 4, o personagem também pode ser entendido como um paralelo de Tatum, que tinha parentesco com o futuro xerife de Woodsboro também.

“Red Right Hand”

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Acontece em uma morte pouco relevante de Pânico, mas a escolha de retornar com o icônico “Red Right Hand” é um dos destaques do novo filme, que repete a música de Nick Cave tocada nos três primeiros longas da franquia. É um retorno ótimo de ouvir, já que a faixa ficou de fora de Pânico 4 aparentemente por motivos de direitos autorais. 

A franja de Gale

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Durante os bastidores do programa matutino de Gale Weathers, a personagem de Courteney Cox faz referência à um dos visuais mais infames da história de Pânico, a franja de Gale em Pânico 3. 

Mark

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Apesar de aparentar estar solteira em Pânico 4, Sidney volta casada e com duas filhas no novo filme, e tudo leva a crer que seu marido é Mark Kincaid, personagem vivido por Patrick Dempsey no terceiro filme. Mark não aparece - e não tem sobrenome citado - mas Sidney chega a se referir ao marido pelo nome. No 3º longa, os dois se conhecem e terminam o filme juntos.

O tema de Dewey

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Música tema não é exatamente um easter egg, mas na mesma linha de “Red Right Hand”, ouvimos novamente o tema de Dewey, música que fez sua estreia em Pânico 2. Fato curioso é que apesar da trilha sonora de Pânico 1, 2, 3 e 4 terem sido obra de Marco Beltrami, esta faixa específica não foi composta por ele, e sim por Hans Zimmer para o filme A Última Ameaça, de 1996. Usada como tema de modo temporário, a música encaixou tão bem que acabou na versão final do longa de 97. 

Um Requel, e o “diretor de Entre Facas e Segredos”

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Um dos momentos mais Pânico do novo Pânico é o discurso feito por Mindy, que honrando o legado de Randy Meeks explica absolutamente tudo por trás do novo filme, o que o constitui e como ele é idealizado, categorizando o novo Pânico como um Requel (ou “requência”, em tradução livre), combinação de reboot e sequência. Como exemplo, ela compara o novo Pânico aos novos filmes de Halloween ou Star Wars.

Nesta mesma cena, Pânico aproveita para fazer referência a um dos episódios mais controversos de Star Wars, Os Últimos Jedi, dando aquela leve alfinetada no diretor do filme, Rian Johnson. Neste momento, o grupo de amigos cita Facada 8, descrevendo o longa como o menos apreciado da série, dirigido pelo “cara que fez Entre Facas e Segredos (também conhecido como Rian Johnson). 

Facada 8 - ou simplesmente Facada

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Por falar em Stab, Pânico aproveita também para tirar sarro de si mesmo quando diz que o novo longa não incluiu o número 8 na sua sequência, se vendo no direito de se chamar apenas Facada. Sacou a referência?

Gale agradece Kevin

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É um momento bem breve e é possível que nem seja easter egg, mas na pilha de ouvir referências (culpa de Pânico, não nossa) é impossível não imaginar que quando Gale Weathers agradece um desconhecido Kevin nos bastidores de seu programa não seja uma referência ao roteirista Kevin Williamson, que escreveu Pânico, Pânico 2 e Pânico 4. No novo Pânico, Williamson serve como Produtor Executivo. 

“Algo sobre esta vez parece diferente”

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O fato de Williamson não estar por trás do roteiro e o este ser o primeiro Pânico não dirigido por Wes Craven - que faleceu em 2015 - faz com que este seja o mais diferente capítulo da franquia até hoje quando se fala de créditos. A característica é reconhecida com todas as letras pelo personagem de David Arquette, Dewey Riley.

A caixa da Tatum na casa de Dewey

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E por falar em Dewey, o ex-xerife de Woodsboro também tem sua cota de easter eggs em casa, e o maior deles está bem claro, na caixa onde guarda seus pertences do passado, em que o nome de Tatum está estampado. A personagem, irmã de Dewey, é interpretada por Rose McGowan, e é assassinada no primeiro filme em uma das mortes mais icônicas da franquia, na porta de garagem. 

Quadradinhos de limão

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Antes de sair para buscar o jantar, a Xerife Hicks deixou um recadinho para o seu filho Wes na geladeira, e o bilhete relembra imediatamente um de seus traços icônicos, mostrados em sua introdução no 4º filme. Hicks é conhecida por cozinhar "quadradinhos de limão", usados também para agradar o seu chefe da época, Dewey, e irritar a esposa do policial, Gale. 

Dawson’s Creek

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Se a referência ao Kevin nos bastidores de Gale não foi o suficiente, Kevin Williamson também é relembrado no hospital, onde Tara assiste um episódio de Dawson’s Creek, série criada, produzida e escrita pelo roteirista.

SPOILERS! SPOILERS!

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Não siga lendo as referências se você não assistiu o filme e não quer saber de mortes ou reviravoltas do longa.

Spoilers! Spoilers!

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Continue por sua conta e risco.

A homenagem a Randy - e seus sobrinhos

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Falando com todas as palavras agora, com licença do aviso de spoilers, Pânico vive de celebrar personagens icônicos com a introdução de seus familiares, começando por Sam Carpenter, filha biológica de Billy Loomis. O filme ainda vai além e introduz os dois sobrinhos de Randy Meeks, filhos de Martha Meeks (Heather Matarazzo), introduzida no 3º filme. 

Ao entrar na casa de Mindy e Chad (interpretados por Jasmin Savoy BrownMason Gooding), é possível ver diversas homenagens ao personagem, algo que beira o exagero. O cenário é um provável aceno aos fãs da franquia que nunca perdoaram Pânico pela morte precoce de Randy no 2º filme (#justiçapararandy). 

Mindy assistindo Randy

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E para celebrar o legado de Randy ainda mais, Pânico recria a ótima cena do primeiro filme em que Randy assiste Halloween, colocando sua sobrinha Mindy no mesmo sofá - e com roupas das mesmas cores - para assistir o primeiro Facada. 

E já que estamos relembrando Randy, vale notar que a cena do personagem assistindo Halloween é uma das mais legais de Pânico (1996), porque os repetidos gritos de “Jamie, olhe para trás”, que o personagem grita para a TV tentando alertar Jamie Lee Curtis também valem para ele, interpretado por Jamie Kennedy

Ao Wes

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Depois de acontecimentos trágicos no longa, é hora de Pânico honrar Wes Craven de modo mais direto possível, com um brinde de diversos personagens - ao Wes. Vale notar também que o filme é dedicado ao icônico diretor no início dos créditos, uma condição que já havia sido imposta por Kevin Williamson ao entrar no projeto como produtor executivo.

Um momento familiar

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Quem conhece a atriz Mikey Madison de Era Uma Vez em... Hollywood pode ter percebido certa semelhança com o seu desfecho em Pânico também. Fiquemos por aqui, para não entregar spoilers até de outros filmes.