Poucos dias após a publicação de uma reportagem da NYT sobre os planos de Walter Hamada, presidente da DC Films, o ator Ray Fisher se pronunciou novamente nas redes sociais acusando o executivo de "facilitador". No Twitter, Fisher compartilhou a matéria, que fala sobre os planos de lançamento da Warner para filmes de herói, prometendo nunca mais trabalhar com Hamada:
"Walter Hamada é o tipo mais perigoso de facilitador. Suas mentiras, e o contato de 4 de setembro da assessoria de imprensa da Warner Bros, pretendiam prejudicar as questões reais por trás da investigação sobre Liga da Justiça. Não participarei de nenhuma produção associada com ele".
O ator ainda terminou o texto com a sigla A>E, que significa Accountability > Entertainment (“responsabilidade maior que entretenimento”, em português), frase que tem usado para assinar todas as revelações sobre os bastidores das refilmagens de Liga da Justiça.
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Entenda o caso
O diretor Joss Whedon foi acusado de postura abusiva no set de Liga da Justiça, filme da DC de 2017 no qual entrou para o posto de diretor após a saída de Zack Snyder. Segundo as primeiras falas de Fisher, "o tratamento que Joss Whedon deu ao elenco e à equipe no set de Liga da Justiça foi nojento, abusivo, antiprofissional e completamente inaceitável.”
Mais tarde, o diretor Kevin Smith afirmou ter ouvido relatos que dão força ao argumento de Fisher. Depois, dublês de Buffy, A Caça-Vampiros - série criada por Whedon - acusaram o criador de ser egomaníaco.
Joss Whedon assumiu as filmagens de Liga da Justiça depois da saída de Zack Snyder da direção por problemas familiares. A reação negativa em torno do filme estimulou pedidos pela versão original do longa, já que muito material planejado pelo Snyder não entrou na versão final. Após muito tempo, a Warner confirmou o lançamento do Snyder Cut para 2021 no HBO Max, streaming do grupo Time Warner.