Uma bala "viva" foi usada na arma que matou a cinegrafista do filme Rust, Halyna Hutchins, na última quinta-feira (21). A informação foi repassada ao público hoje (27), em uma coletiva de imprensa com contou com o Departamento do Xerife de Santa Fé e a Procuradora Distrital do Condado de Santa Fé [via The Wrap].
Segundo disse o xerife Adan Mendoza, um "projétil de chumbo" foi recuperado do ombro do diretor Joel Souza, aparentemente, da mesma bala que matou Hutchins. De acordo com a investigação realizada, o cartucho da arma utilizada por Baldwin contava tanto com balas vivas, como mortas. Isso significa que parte da munição ainda era utilizável para o disparo.
Já a promotora distrital de Santa Fé, Mary Carmack-Altwies, acrescentou que ainda é cedo para determinar se as acusações criminais serão feitas pela morte de Hutchins, mas ninguém foi descartado para enfrentar as possíveis acusações. “Se os fatos e as evidências apoiarem as acusações, iniciaremos as acusações no mesmo momento”, afirmou.
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Na última quinta-feira (21), uma arma real foi disparada por Alec Baldwin durante as filmagens de uma cena para o filme Rust, no Novo México, matando a cineasta Halyna Hutchins e ferindo o diretor Joel Souza.
Segundo o relato policial, não há dúvidas que a bala que atingiu e matou a diretora de fotografia Hutchins partiu da arma cenográfica usada por Baldwin.
Ainda segundo as autoridades, o caso permanece sob "investigação aberta", mas ninguém foi preso e nenhuma queixa foi registrada.
Hutchins se formou no Instituto de Cinema Americano em 2015 e havia trabalhado em diversos curta-metragens antes de assumir uma posição em Archenemy (2020), com Joe Manganiello. Em 2019, ela foi considerada uma "estrela em ascensão" pela revista American Cinematographer.