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A Casa do Dragão | Confira os easter-eggs e as referências do 1º episódio

Estreia de House of the Dragon trouxe conexões com Game of Thrones; confira

21.08.2022, às 23H05.

A Casa do Dragão (House of the Dragon) estreou neste domingo (21) levando os espectadores de volta aos Sete Reinos que conhecemos em Game of Thrones – mas no passado. E como não poderia deixar de ser, a nova série contou com alguns acenos que os fãs com certeza irão apreciar. Confira abaixo os principais easter-eggs e referências do primeiro episódio.

[Atenção: o texto abaixo contém spoilers. Não leia se não quiser saber o que acontece]

 

A criação dos Mantos Dourados

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Thrones apresentou às telas a Patrulha da Cidade de Porto Real, com seus soldados conhecidos como Mantos Dourados por conta de seus uniformes. O piloto de Casa do Dragão mostra como a Patrulha surgiu: ela foi criada pelo príncipe Daemon (Matt Smith), que ficou encarregado da segurança da capital dos Sete Reinos. 

 

Os antepassados das outras casas

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A série é centrada, como o nome já diz, nos Targaryen, os antepassados de Daenerys. Mas em certos momentos temos vislumbres de antepassados de outras grandes casas de Westeros – em especial os Baratheon e os Stark, representados então por Boremund Baratheon e Rickon Stark (na foto acima). Este último, vale notar, tem o mesmo nome de um dos irmãos Stark de Game of Thrones, o caçula de Ned Stark.

 

Dracarys!

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Ok, talvez este aqui seja mais fan-service do que um easter-egg propriamente dito, mas remete imediatamente a alguns dos momentos mais icônicos de Daenerys. A princesa Rhaenyra (Milly Alcock) diz “Dracarys” para comandar seu dragão, Syrax, a lançar fogo sobre os corpos de sua mãe e de seu irmão durante a cerimônia fúnebre para os dois. 

 

O sonho de Aegon Targaryen

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Aegon, o Conquistador, foi o Targaryen que -- como bem diz o título -- conquistou Westeros. Mas a conquista não foi motivada apenas por ambição, como conta o Rei Viserys I (Paddy Considine), a sua filha Rhaenyra.

Segundo o monarca, Aegon teve um sonho que previa o fim do mundo dos homens, a partir de um "terrível inverno" que viria do Norte e que faria com que todos os reinos de Westeros precisassem se posicionar. E, para o mundo sobreviver, um rei ou uma rainha Targaryen deveria estar ocupando o Trono de Ferro. 

O nome dado ao sonho? “A Canção de Gelo e Fogo”, que em inglês tem o mesmo título da saga de livros do autor George R.R. Martin, autor de A Guerra dos Tronos e Fogo e Sangue, o livro em que se baseia A Casa do Dragão

Ainda de acordo com Viserys, a história do sonho de Aegon foi passada de reis a herdeiros por gerações. Isso sugere que os Targaryen sabiam sobre a ameaça dos Caminhantes Brancos, mas esse conhecimento pode ter se perdido ao longo das décadas seguintes. 

Detalhe: a conversa do rei e sua herdeira acontece diante do crânio de Balerion, dragão montado por Aegon I durante a Guerra da Conquista e, brevemente, por Viserys. Os restos da criatura já haviam aparecido em algumas cenas de GoT.

A adaga de Catspaw

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Ao longo do episódio, Viserys carrega consigo a adaga de aço valiriano que ficou conhecida após Thrones como a adaga de Catspaw -- e ela é particularmente visível durante sua conversa com Rhaenyra. É a mesma arma que foi usada para tentar matar Bran Stark e com a qual, anos mais tarde, Arya Stark matou o Rei da Noite. 

 

A música do final

Embora o piloto não tenha uma abertura como a da original, A Casa do Dragão fez um aceno a ela usando a trilha sonora dos créditos iniciais de GoT em seu final. Se faltava algo para a nostalgia ficar completa, esse foi o toque final perfeito.