63 anos da rainha do pop! Madonna faz aniversário hoje, 16 de agosto, mas quem será que estaria convidado para a festa da cantora se ela só pudesse escolher entre os músicos e personalidades com quem já gravou parcerias?
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O Omelete reuniu dez das mais icônicas colaborações da discografia de Madonna para lembrar que ninguém - nem ela! - consegue fazer tudo sozinho, e ainda sublinhar a versatilidade da cantora.
Me Against the Music (com Britney Spears)
“Hey, Britney! You say you wanna lose control…”. Em outubro de 2003, o mundo pop rachou ao meio com a parceria entre a rainha e a princesa do pop, em uma faixa sexy e divertida incluída no álbum In the Zone, de Britney, coroada por uma das coreografias mais marcantes da carreira dela.
“Me Against the Music” nunca teria sido possível, no entanto, sem o encontro inicial entre Madonna e Britney no VMA 2003, onde as duas protagonizaram, junto com Christina Aguilera, um beijão que ficou para a história da premiação e da música pop. Reza a lenda que foi durante os ensaios para essa performance que Britney chamou Madonna para a colaboração.
Hung Up (com ABBA)
Estamos trapaceando um pouquinho aqui, é verdade: o ABBA não participou diretamente de “Hung Up”, que recolocou Madonna no topo do cenário pop em 2005, mas o sample de “Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)” que dá propulsão à faixa é tão inesquecível que não poderia ficar de fora dessa lista.
Não é sempre que dois gigantes do pop se encontram desse jeito, afinal - mesmo que seja indiretamente.
Bedtime Story (com Björk)
A chegada de Björk com o seu álbum Debut chacoalhou a música pop em 1993, e Madonna estava ouvindo. Fascinada pela excentricidade e pelo som climático da cantora, ela chamou a islandesa para escrever a faixa título do seu disco Bedtime Stories, que sairia no ano seguinte.
Ouvida hoje, a canção é distintamente “Björkiana”, com sua melodia arrastada e seu discurso sobre deixar as palavras e a lógica para trás em favor de um entendimento mais instintivo da vida. É um crossover fascinante de se ouvir.
4 Minutes (com Justin Timberlake & Timbaland)
Aventura de Madonna pelo pop influenciado pelo hip hop do final dos anos 2000, o álbum Hard Candy (2008) não é exatamente o favorito dos fãs - mas a parceria com Justin Timberlake e Timbaland no single “4 Minutes” virou um túnel do tempo gostoso para essa era curiosa do mainstream americano.
O disco, inclusive, também conta com a colaboração de Kanye West em “Beat Goes On”.
Faz Gostoso (com Anitta)
Não dava para deixar de fora essa incursão de Madonna pelo funk, regravando um clássico da cantora portuguesa Blaya ao lado da brasileira Anitta. A faixa injeta algo de eletrônico na produção, mas ainda é bizarro ouvir Madonna entoando versos como: “Ele sabe que eu sou casada e ainda amo o meu amor/ Ele faz tão gostoso/ Ele faz tão gostoso”.
Incluída no Madame X (2019), disco mais recente de Madonna, a faixa com Anitta aparece ao lado de outros colaboradores curiosos, como o popstar colombiano Maluma (em “Medellín” e “Bitch I’m Loca”) e os rappers Quavo (em “Future”) e Swae Lee (em “Crave”).
Love Song (com Prince)
Imagina ter uma parceria com Prince no seu álbum e nem mesmo usá-la como single? Madonna estava no topo do mundo pop em 1989, quando lançou o brilhante Like a Prayer, e acabou deixando “Love Song” como uma pérola escondida para os fãs descobrirem dentro do disco.
A faixa é a única em que Prince canta, mas o gênio da música pop também tocou guitarra na icônica canção título “Like a Prayer”, em “Keep it Together” e em “Act of Contrition”.
Give Me All Your Luvin’ (com Nicki Minaj & M.I.A.)
Um provocativo e esperto apelo pelos ouvidos de um público acostumado a “canções que soam todas iguais” no cenário pop, “Give Me All Your Luvin’” só fica melhor com o tempo.
A participação das rappers Nicki Minaj (que voltaria a colaborar com a rainha do pop em “I Don’t Give A” e “Bitch I’m Madonna”) e M.I.A. é certeira, e incendiou o público quando as três se apresentaram juntas no Super Bowl.
Levitating (com Dua Lipa & Missy Elliott)
Dua Lipa não economizou convidados quando decidiu lançar um álbum remix do seu megahit Future Nostalgia. O primeiro single já a reuniu com Madonna e a rapper Missy Elliott para reimaginar “Levitating”, uma das faixas mais viciantes do disco, sob o comando da DJ The Blessed Madonna.
Curiosamente, esta não foi a primeira vez que a rainha do pop trabalhou com Missy. As duas estiveram juntas antes em “Into the Hollywood Groove”, um mash-up de “Hollywood” e “Into the Groove” que foi lançado em 2003.
Iconic (com Chance the Rapper & Mike Tyson)
Introduzida pela voz (e dicção) inconfundível da lenda do boxe Mike Tyson, “Iconic” mostra Madonna passeando pelo território do dubstep e de outros gêneros “pesadões” da música eletrônica. Um verso de Chance the Rapper, nome de destaque do hip hop, completa a mistura.
Além dos dois e do retorno de Nicki Minaj, o álbum Rebel Heart (2015), um dos melhores da safra mais recente de Madonna, ainda conta com o rapper Nas em “Veni Vidi Vici”.
Be Careful (Cuidado Con Mi Corazón) (com Ricky Martin)
O álbum auto intitulado de Ricky Martin lançado em 1999 trouxe para o porto-riquenho o maior hit de sua carreira, “Livin’ La Vida Loca”, então talvez seja compreensível que muita gente se esqueça que o disco também inclui sua primeira e única colaboração com Madonna.
“Be Careful (Cuidado Con Mi Corazón)” mistura o pop latino de Martin com a sonoridade etérea que Madonna representava na época, a mesma dos álbuns Ray of Light e Music.