Nunca houve dúvida na mente da diretora Nia DaCosta quando o assunto era escalar o ator perfeito para interpretar o Príncipe Yan, regente do excêntrico planeta de Aladna e um velho conhecido de Carol Danvers (Brie Larson), em As Marvels. Segundo a produtora Mary Livanos, a primeira e única opção de DaCosta era o sul-coreano Park Seo-joon.
“Desde o começo, quando estávamos conversando sobre trazer o Príncipe Yan para as telas, neste planeta extremamente musical de Aladna, Nia DaCosta disse: só há um ator que pode interpretar esse papel. Ela estava falando de Park Seo-joon”, declara ela ao Omelete.
O ator de 34 anos é um dos maiores nomes da indústria sul-coreana desde meados da década passada, colecionando hits televisivos como She Was Pretty, Hwarang, What’s Wrong with Secretary Kim e Itaewon Class. No cinema, ele foi apresentado para o público ocidental com sua participação especial em Parasita (ele é o amigo que indica Ki-woo para trabalhar na casa da família rica, dando o pontapé inicial na trama).
“Foi incrível trabalhar com ele. Claro que precisamos usar muito o Google Tradutor no set, mas a barreira linguística é o de menos!”, brinca Livanos. “Apesar de ser uma grande estrela, ele se tornou parte da família do filme quando percebemos o quanto ele se importa com seu personagem e com sua arte.”
Indicando que os fãs devem se divertir com a química entre Park e Brie Larson, especialmente por causa do “rico histórico” que existe entre os personagens, Livanos comemora a oportunidade de adaptar um arco marcante dos quadrinhos Capitã Marvel - especialmente porque ele foi criado originalmente por Kelly Sue DeConnick.
“Desde que começamos a incluir a Capitã no MCU, nos inspiramos muito na fase de Kelly como roteirista. Ela é uma contadora de histórias incrível, e uma consultora em nossos filmes”, comenta. “Em As Marvels, especificamente, ela veio ao set quando estávamos filmando as cenas em Aladna, o que foi um sonho realizado para ela e para nós!”.
“Foi Kelly quem fez Carol Danvers se transformar na Capitã Marvel, e ela trouxe uma leveza incrível às histórias da personagem, mas ao mesmo tempo uma reverência muito apropriada. Reverência ao fato de que ela é uma piloto, reverência à força que ela possui”, completa. “A nossa maior esperança, ao fazer estes filmes, é celebrar essa personagem como ela celebrou.”
As Marvels já está em exibição nos cinemas brasileiros.