Após Lily Allen criticar a plataforma de streaming Tidal, criada por Jay-Z, Madonna e outros artistas para combater o Spotify e outros concorrentes, foi a vez do Mumford and Sons mostrar sua insatisfação com o serviço.
Em entrevista ao The Daily Beast, o grupo revelou não estar convencido com as intenções de Jay-Z. "Nós não teríamos nos juntado [ao grupo de apoiadores] de qualquer jeito, nem se eles tivessem pedido. Nós não queremos ser tribais", disse Marcus Mumford, vocalista da banda. "Acho que bandas menores deveriam receber mais dinheiro para se juntar. As maiores possuem outros jeitos de ganharem dinheiro, então acho que você não pode reclamar. Quando eles dizem que é propriedade do artista, é propriedade dos mais ricos, milionários. Eu não quero me alinhar com Spotify, Beats, Tidal ou qualquer um desses. Queremos que as pessoas ouçam a nossa música da maneira mais confortável possível. E se não estiver afim de pagar por isso, eu realmente não me importo".
Apesar dos problemas com pirataria, Marcus disse que a situação da música atual é mais democrática do que antigamente. "Bandas menores tem melhores oportunidades hoje em dia do que já tiveram, porque você não precisa assinar com uma gravadora para ter sua música ouvida ao redor do mundo. Democratizou a indústria da música".
Para bombar o serviço, que pretende entrar em um mercado repleto de concorrentes (Spotify, Deezer, Rdio, Napster), Jay-Z convocou o auxílio de vários artistas, que têm trocado suas fotos de perfil no Twitter por uma imagem azul-bebê, a cor da empresa. Na lista de apoiadores, estão Kanye West, Nicki Minaj, Rihanna, Madonna, Third Man Records (a gravadora fundada por Jack White), Coldplay e mais artistas. Veja:
O Tidal é disponibilizado em duas assinaturas nos Estados Unidos: uma com alta qualidade de som, por US$ 19,99, e outra com qualidade normal, por US$ 9,99.