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Os Pistols em 1976 Os primeiros shows |
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Foto de divulgação, 1977 |
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1977, o ano de NMTB |
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Johnny Rotten e Paul Cook |
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Anarchy in the UK, pôster da turnê - 1976 |
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Sid Vicious - 1977 |
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Filthy Lucre pôster da turnê - 1996 |
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Os Pistols, durante a turnê Filthy Lucre |
Bem-vindo à nova seção do Omelete! "Sugestões dos Chefs" vai servi-lo regularmente com o melhor do cardápio musical de todos os tempos. Álbuns que mudaram os rumos da indústria fonográfica, que ditaram moda, que registraram em seu formato compacto um fragmento do que acontecia ao seu redor. Eles atendem pelo nome de indispensáveis, se você preferir. Pequenas obras-primas, excertos de cultura musical, álbuns que você tem que conhecer antes de mencionar que gosta de música. Como tudo aqui no (o), teremos pratos para agradar os mais variados gostos. Pop, rock, eletrônico, não importa, serão apenas os clássicos, a nata da história da música. Coma sem moderação! :)
Reino Unido, início dos anos 70
O país é assolado por uma profunda crise financeira e, evidentemente, social. Greves sucessivas deixam o Reino Unido em situação caótica. Brigas entre torcidas de futebol, confrontos raciais e alta taxa de desemprego. A monarquia inglesa desponta como único sustentáculo, responsável pela tênue linha que mantém a nação coesa.
A cultura musical caminha na contramão do proletariado, rendida ao rock progressivo de bandas como Queen e Pink Floyd. Intencionalmente ou não, o status quo era mantido também na arte. O tédio reinava. Na música e na platéia.
A raiva silenciava, mas estava lá. A pobreza só aumentava.
Ambiente perfeito para gerar algo explosivo. Mas o que exatamente?
Nova York, início dos anos 70
Iggy Pop rola sobre cacos de vidro nos shows que transformaram o Stooges em inspiradores conceituais do punk. O Televison discorre sobre a Blank Generation, traduzindo em versos o niilismo que toma conta da juventude norte-americana, especialmente a de Nova York, mergulhada na tríade sexo, drogas e rock ´n´roll até os ossos.
A nova arte projeta um grande NÃO às bandas de arena como Kiss e corporativas como o Fleetwood Mac. A (falta de) "atitude" hippie é o alvo principal.
William Burroughs, Lou Reed, Nico, Andy Warhol, Ramones e centenas de groupies perambulam pelos bares que promovem a nova onda. Ali entre uma ida no CBGB´s e uma passada no Max´s Kansas City nascia a semente do que seria futuramente o punk rock. O punk já estava inventado, mas os que o originaram não se davam conta. Sabiam que havia algo poderoso no ar, mas não tinham a real consciência da proporção que aquilo viria a ter se fosse calcado num objetivo ainda maior.
Talvez, eles nem mesmo se importassem com um objetivo maior. Queriam apenas ser contracultura. Arte pela Arte.
As duas cenas se unem
Os Sex Pistols não foram os inventores do punk rock. Como foi dito acima, o movimento já estava criado. Entretanto, o punk como o conhecemos hoje deve suas origens à banda inglesa.
Numa viagem à Nova York, Malcom McLaren (então malfadado empresário dos New York Dolls) entrou em contato com a força da nova cena musical que já estava estabelecida por ali. Proveniente da Inglaterra e inconformado com a situação de acomodação que tomava conta de seu país, o agitador cultural pensou que poderia adicionar um respaldo político-social ao que estava acontecendo na Big Apple. Não foi bem recebido pelos americanos. A cena ideal para o que Malcom queria estava na verdade "em casa" e lá caiu como uma luva (ou seria como uma bomba?).
De volta ao seu país, McLaren rapidamente alistou os realizadores da sua idéia. É vastamente conhecida a história que se conta a respeito da entrada de John Lydon à banda. Interpretando "Eighteen", uma canção de Alice Cooper que soava numa jukebox, Lydon, em meio a gargalhadas e gritos histéricos, conseguiu o posto que faltava para completar a formação original da banda, que já contava com Glen Matlock no baixo, Steve Jones na guitarra e Paul Cook na bateria. Rebatizado para Johnny Rotten (Joãozinho Podre, por causa de seus dentes pretos), futuro líder dos Sex Pistols, entorpeceu a pequena audiência muito mais pelo seu olhar penetrante (diz-se que tal olhar foi causado por uma meningite na infância), a postura anti-social e o modo como se contorcia ao cantar do que pelos dotes de cantor. Aliás, McLaren deixou claro desde o início que o menos importante para fazer parte dos Pistols era tocar algum instrumento ou ter algum talento específico. Se era crueza o que ele queria, não poderia ter escolhido melhor.
Antes mesmo do lançamento de Never mind the bollocks (here´s the Sex Pistols) os Sex Pistols já despontavam como a maior polêmica inglesa de todos os tempos.
Os shows pré-lançamento de NMTB mereceram vasta cobertura da mídia, que foi pega de surpresa pelo pequeno monstrinho que nascia. A própria audiência que comparecia aos shows encontrava-se confusa, muitos resvelaram para a violência pura e simples, não se dando conta do teor político do que estava acontecendo. Incendiados pelos versos de "Anarchy in the UK" (Eu sou um anticristo/eu sou um anarquista/Não sei o que quero, mas sei como obtê-lo) os jovens ingleses, que há muito se haviam deixado tomar pelo ostracismo e tédio disseminado em todo o Reino Unido, mal sabiam o que fazer com tamanha carga de energia raivosa. Ali encontravam os porta-vozes para o que sentiam e se deparavam com o desafio imposto pelos Sex Pistols, o do it yourself (faça você mesmo). Se aqueles garotos cheios de espinhas, com cabelos espetados e que mal sabiam empunhar um instrumento estavam ali no palco, se podiam fazer algo, por que quem estava na platéia não poderia?
Siouxsie Sioux e Billy Idol são alguns dos que compareceram aos show iniciais dos Sex Pistols. The Clash e outras incontáveis bandas foram formadas ao som do "faça você mesmo" martelando em suas cabeças. Data dessa época o surgimento, não por acaso, de bandas como Siouxsie and the Banshees, The Damned, Generation X e Stranglers.
Negativa ou positivamente, os Sex Pistols causavam uma reação. E aquilo já parecia o bastante para a Inglaterra dos anos 70.
No final de 1976, "Anarchy in the UK" foi definitivamente lançada como single pela EMI. Uma das ações de promoção da gravadora foi levar os Pistols (ação tomada de última hora, porque o Queen havia cancelado sua participação) a um programa de televisão chamado Today, comandado por Bill Grundy, famoso por desafiar seus convidados com perguntas inconvenientes. Com transmissão ao vivo para toda a cidade de Londres, foi ao ar pela primeira vez na Inglaterra a expressão Fuck off (foda-se) dita por Johnny Rotten e repetida ad nauseum por todos os outros Pistols a partir dali.
Se a polêmica estava restrita aos guetos, agora tinha virado manchete de todo bom e velho tablóide sensacionalista inglês. O single foi banido das lojas, uma ação nem um pouco esperta, já que seu caráter de item proibido rendeu-lhe a marca da 38ª posição nas paradas inglesas. "Anarchy in the UK" vendeu 10 mil cópias por dia após o aparecimento da banda no Today.
Daí pra frente, movido a (novos) escândalos, os Sex Pistols conseguiam angariar cada vez mais publicidade e ouvidos abertos ao que tinham para dizer. E não era pouco.
Dois contratos com gravadora cancelados e milhares de libras mais ricos (pelas rescisões de contrato) depois, os Pistols promoviam às margens do Tâmisa, no coração de Londres, um show a bordo de um barco para divulgar seu novo single, uma versão sem papas na língua do Hino Nacional Inglês. Note bem: tudo isso no dia em que se comemorava o Jubileu da Rainha. "God save the Queen" dizia entre outras coisas que a rainha governava sob um regime fascista, que ela não era um ser humano, que não havia futuro para a Inglaterra, nem para os Pistols, nem para os que os escutavam. Então, cantavam eles, não aceite que ninguém lhe diga o que fazer.
Como foi dito lá em cima, o ambiente era ideal para gerar algo explosivo e aí está ele. A partir desse acontecimento, os Sex Pistols viraram os inimigos públicos número 1 na Inglaterra.
Com "God save the Queen" puxando o álbum, Never mind the bollocks (lançado em outubro de 1977, já com a substituição de Glen Matlock por Sid Vicious) chegou à primeira posição na parada inglesa. Num ato de reprovação da mídia contra os "inimigos da Rainha", seu título não era impresso, deixando a linha ao lado do número um em branco (fato totalmente inédito).
Sem pedir a aceitação de ninguém, "Never mind the bollocks" trazia 12 faixas de uma mescla de puro rock n´roll e atitude movida a raiva. Estava criada ali a música que denuncia e grita a plenos pulmões quando as coisas não vão bem e prega que não é saudável manter-se calado. Os escrotos (bollocks é uma gíria para testículos em inglês) do título são os que até ali se conformavam com a crise político-social e financeira em que o Reino Unido estava mergulhado. E os Pistols convidavam: deixem os escrotos pra lá, aqui está o Sex Pistols.
Se McLaren aparece como manipulador e rouba para si o rótulo de criador dos Sex Pistols, é imprescindível que fique claro que, se não fossem os culhões (desculpe-me o palavreado) e a honestidade de cada um dos integrantes da banda, sua "idéia" nunca teria tomado corpo. Johnny Rotten é um esmerado letrista dentro da proposta do álbum. A técnica ao tocar inexiste, mas em seu lugar está o modo de tocar descompromissado, não se levando a sério, mostrando que qualquer um é capaz de fazer música. E o mais importante, em cada música, seja "Holiday in the sun", "Pretty Vacant" ou "Problems", a hipocrisia é sumariamente açoitada. Os temas variam, mas nunca são simplórios, seja fazendo apologia à anarquia, criticando o sistema, a ex-gravadora ou metendo a boca na igreja.
Se tudo até ali parecia bonitinho e psicodélico, os Pistols chamam para a realidade e expõem as "sujeiras" de uma sociedade calcada na fantasia e no passado.
A breve carreira da banda acabou em meio a uma turnê pelos Estados Unidos, em 1978, numa mal sucedida tentativa de McLaren em tentar fazer com que os americanos aceitassem o punk britânico. Errou duplamente. O punk original americano nunca saiu do underground. O punk como algo que vai além da música, nos EUA, só tornou-se um pouco célebre nos anos 90, mesmo assim, adaptado ao american way, comportado, rebelde sem causa, bobinho até, em bandas como Green Day e Offspring.
Fácil de dizer hoje, provavelmente difícil de enxergar na época, o estilo devia seu sucesso muito mais à atitude de rebelar-se contra a política vigente e a situação social do que à música. E os Estados Unidos não estavam vivendo um momento similar ao inglês.
Os Sex Pistols, garotos cuja idade girava em torno de 20 anos, estavam no olho do furacão, com uma tremenda carga nas costas. Johnny Rotten, o que mais conseguia manter-se lúcido em meio a turbulência, saltou fora logo após um show em São Francisco. Sid Vicious, entregue ao vício da heroína, ficou nos Estados Unidos ao lado da namorada, a stripper e groupie Nancy Spugen. Paul Cook e Steve Jones vieram para o Rio de Janeiro gravar com Ronald Biggs, num intento de McLaren em transformar a história dos Pistols em filme (The Great Rock n´Roll Swindle).
O final da história já é conhecido. Sid Vicious morreu de overdose ao sair da cadeia (menos de 24 horas depois de ser liberado), em 1979, para onde tinha ido acusado de matar sua namorada, Nancy Spugen (leia aqui - notinha sobre Too Fast to live, que deve entrar segunda-feira). Johnny Rotten voltou a ser John Lydon e formou o PIL (Public Image Limited), Steve Jones e Paul Cook continuaram a cair no conto de McLaren e seu The Great Rock n´roll Swindle, depois formaram o The Professionals e em seguida embarcaram em projetos individuais.
Os Pistols, com sua formação original, reuniram-se para uma turnê descaradamente caça-níquel, em 1996, passando inclusive pelo Brasil.
Em 2002 reuniram-se novamente para comemorar o Jubileu de Ouro da Rainha, relançando "God Save the Queen". A música alcançou o 15º lugar nas paradas inglesas.
Never mind the bollocks é o ponto crucial de uma banda que em apenas três anos varreu a Inglaterra de ponta a ponta, fazendo história dentro de casa e influenciando eternamente o que acontecia (e acontece) fora dela. O punk como ficou conhecido, esse sim foi criado pelo Sex Pistols.
Curiosidades:
1. Never mind the bollocks foi banido das vitrines por trazer a palavra bollocks (escrotos) estampada na capa. A polícia se baseou na lei que proibia publicidade indecente, a Indecent Advertising Act, de 1889 (!).
2. Shakespeare usava a palavra punk para designar prostitutas. Alguns séculos mais tarde, a palavra significava sadomasoquismo. Legs McNeil diz ter sido o primeiro a usar a palavra punk associada ao estilo musical. Ele é co-fundador da revista Punk, editada em Nova York na década de 70. Malcom McLaren apoderou-se da palavra para vestir sua criação, acreditando que ela transmitia a idéia central de sua nova empreitada: garotos sujos expondo o que pensam. John Lydon, em sua autobiografia, diz que punk não tem um pai, mas a mãe é a jornalista Caroline Coon, da Revista Sounds.
3. Um dos itens levado em consideração na escolha de John Lydon para os vocais dos Pistols foi ele ter sido visto usando uma camiseta que trazia os dizeres: I hate Pink Floyd! (Eu odeio o Pink Floyd, verdadeira blasfêmia para a época). Um dos itens levado em consideração na demissão de Glen Matlock foi ele gostar muito dos Beatles.
4. Os Pistols usaram pseudônimos para tocar, tamanha a polêmica que causavam. Alguns deles foram SPOTS (Sex Pistols On Tour Secretly), The Tax Exiles, Special Guest e Acne Rabble.
5. Glen Matlock e Sid Vicious eram fãs do ABBA. Pretty Vacant tem um riff roubado do ABBA.
6. "Bodies" foi escrita em homenagem a Pauline, uma fã que se correspondia com Johnny Rotten, enviando cartas do hospício em que era tratada.
7. Sid Vicious, antes de entrar para a banda, era baterista do Siouxsie and The Banshees. Também foi vocalista da banda Flowers Of Romance (nome que será mais tarde usado como título de um álbum do PIL).
8. John Lydon tem uma vasta discografia lançada no comando do Pil. Atualmente, está trabalhando em seu segundo álbum solo. Sua autobiografia será filmada e ele tenta sem sucesso um espaço na televisão, com o programa intitulado Rotten TV. Ele já fez parcerias com Afrika Bambaataa, The Golden Palaminos e Leftfield. Também já contracenou com Harvey Keitel em Copykiller (1983, de Roberto Faenza)
9. Glen Matlock tem uma banda chamada The Philistines. Também faz parte do grupo Dead Men Walking, que conta com membros do Stray Cats e The Cult em sua formação.
10. Steve Jones é produtor e seu último trabalho foi com o Violent Delight. Já tocou com Iggy Pop, Megadeth e no álbum solo do baixista do Duran Duran, John Taylor. Ele e Taylor fazem parte do Neurotic Outsiders, banda de Duff McKagan (ex-baixista do Guns n´Roses) e Matt Sorum (ex-baterista do Guns n´Roses e The Cult). Ele também tem um time de futebol em Los Angeles, o Hollywood United.
Leia, assista, ouça e navegue pelo Omelete!
Leia:
- Mate-me por favor (please kill me) - Uma história sem censura do punk - de Legs McNeil e Gillian McGain
A história por quem esteve lá. Conta em pormenores o que acontecia na cena de Nova York, com entrevistas concedidas por integrantes do New York Dolls, Television, The Velvet Underground, Patti Smith Group, Ramones, Iggy Pop and The Stooges, etc e etc. Além dos músicos, há relatos esclarecedores de pessoas que compartilhavam o momento, mas não o ponto de vista: fotógrafos, empresários fonográficos, groupies, amigos. - No Irish, no blacks, no dogs - autobiografia de John Lydon
- I was a teenage Sex Pistol - autobiografia de Glen Matlock
Assista:
- The Filth and the fury (2000) - uma versão imparcial e imperdível dos fatos dada pelos integrantes dos Pistols, dirigido por Julien Temple. Contextualização do punk na sociedade britânica. Traz à tona um John Lydon mais centrado e não menos sábio do que já era no auge do Sex Pistols. É o retrato mais fiel do lado humano do Sex Pistols.
- Sid and Nancy, o amor mata (1986) - história romanceada do casal punk Sid Vicious e Nancy Spugen, que, na realidade, andavam muito mais com a cabeça nas drogas do que no sexo e rock n´roll. É só constatar como a história acaba. O talentoso ator Gary Oldman (Drácula de Bram Stoker, Harry Potter) vive o baixista. Nancy é vivida por Chloe Webb. Courtney Love faz uma ponta.
- The Great rock n´roll Swindle (1979) - uma versão parcial e bizarra, que praticamente "extirpa" John Lydon (desafeto de Malcom McLaren) e Glen Matlock (baixista original dos Pistols que não dava tanto Ibope quanto Sid Vicious) dos acontecimentos.
Ouça:
- Trilha Sonora de Sid and Nancy, o amor mata - vários
Você tem que ouvir Gary Oldman cantando "I wanna be your dog" (Iggy Pop and The Stooges), eleita por muitos a primeira e mais punk das músicas punks. Além dessa, encarnando Sid Vicious, ele canta "My Way".
O álbum ainda conta com participações de Joe Strummer (The Clash), Steve Jones (Sex Pistols) cantando, John Cale (ex-Velvet Underground) The Pogues e Pray for Rain. Imperdível. - Compact Disc - Pil
Se você puder, tenha todos os álbuns em que John Lydon aparece. É histórico. Sempre.
Porém, eu sei que a grana tá curta, então opte por Compact Disc (eu tenho o Álbum, que era o nome para o trabalho quando foi lançado em vinil - agora, com o advento do cd, o nome ficou Compact Disc), que traz, nada mais nada menos que Steve Vai nas guitarras.
É deste álbum a belíssima Rise, que volta a tratar a raiva como energia propulsora. A voz por vezes irritante de Lydon (eu sei, eu sei) repete o mantra Anger is an energy! (Raiva é energia). Aqui, acompanhado de ótimos músicos, John Lydon mostra que, se entrou por acaso na história da música, não é por acaso que nela permanece.
O Pil também fez carreira, influenciando gente até hoje, como é o caso do A.R.E. Weapons. - The Great Rock n´roll swindle - traz Sid Vicious cantando "My Way", de Frank Sinatra e "C´mon Everybody" e "Something Else", de Eddie Cochran. Ronald Biggs canta em "No one is Innocent" e "Belsen was a gas" (os royalties são reclamados por sua família até hoje). Versões orquestradas de "EMI" e "God Save the queen", além de outras estranhezas, valem a audição.
- Trilha sonora do filme The Filth and Fury - vários
Álbum duplo com um considerável apanhado de músicas dos próprios Pistols, mas também de bandas que influenciaram direta ou indiretamente a banda e o movimento punk.
Influências:
The Who, Small Faces, Iggy and the Stooges, New York Dolls, MC 5.
Influenciados:
Oasis, Green Day, Offspring, Nirvana, Cólera, Guns n´roses, Beastie Boys, Inocentes, Blink 182, Bad Religion, Olho Seco e Ratos de Porão, etc, etc, etc.
Frases:
"Eu não preciso de um Rolls Royce, não preciso de uma casa de campo. Não quero ter que morar na França. Não tenho ídolos no rock n´roll, eles são inúteis. Os Stones e o Who não significam mais nada. Os Rolling Stones são mais um negócio do que uma banda." - Johnny Rotten
"Tudo o que ofereço às pessoas é sua própria individualidade. Agarrem-na!" - John Lydon
"Bom, poderia ser perigoso, mas já faz tanto tempo que me parece apenas idiota. Tem muito a ver com drogados. Essas pessoas vão estar sempre vestidas em seus casacos de couro preto com aquele ar indulgente. Suicídio a longo prazo não é agradável e certamente não é romântico" - John Lydon sobre o culto a Sid Vicious
"Richard Hell (Television) foi definitivamente cem por cento inspiração e, de fato, lembro de ter dito aos Sex Pistols: escrevam uma canção como Blank Generation, mas escrevam sua própria versão arrasadora. E a versão deles foi Pretty Vacant" Malcom McLaren, em Mate-me por favor
"Só os falsos sobrevivem" - John Lydon
"O punk se tornou um circo, não? Acabou com pessoas vendendo vestidos feitos de alfinete por 2000 dólares. Todo mundo entendeu errado. Supostamente, a mensagem era não nos copie, faça o que quiser". - John Lydon
Links no Omelete:
07/09/2001 - O lixo e a fúria
13/07/2001 - Especial Dia do Rock - parte 1
14/07/2003 - Nova turnê do Sex Pistols
10/03/2003 - Stone Roses - melhor de todos os tempos?
17/05/2002 - Sex Pistols de volta!
03/05/2002 - 25 anos de God Save the Queen
Quer mais? Use o espaço para busca no site, aí no menu da esquerda e boa navegação rumo ao conhecimento!
Outros links:
www.fodderstompf.com
www.cookandjones.co.uk
www.glenmatlock.com
www.sex-pistols.net
www.thefilthandthefury.co.uk