Foi um Oscar um pouco previsível - as apostas baseadas no termômetro da temporada foram, em sua maioria, certeiras - mas foi também um Oscar acima da média em nível de entretenimento. Do discurso inicial de Jimmy Kimmel passando por um John Cena pelado e vitórias carismáticas, a cerimônia da Academia deste ano entregou ótimos melhores momentos para nossa lista.
Confira abaixo os melhores momentos do Oscar 2024:
Maior estrela da temporada de premiações, o cachorrinho Messi roubou novamente os holofotes ao se sentar todo fofo na plateia, à espera do começo da cerimônia. Todo bonitão com sua gravata, o astro canino iluminou a festa do Oscar e até foi mencionado no monólogo de abertura de Jimmy Kimmel. Não bastasse, nosso nenê de quatro patas favorito ainda apareceu “batendo palmas” após a vitória de Robert Downey Jr.
O apresentador do Oscar deu o pontapé na cerimônia muito bem, confrontando a Academia por ter esnobado Barbie de algumas das maiores categorias da noite. Ele entrou falando sobre o erro do Oscar em não ter indicado Greta Gerwig - mas o melhor momento foi logo após, quando todos da sala começaram a aplaudi-lo. “Vocês estão fingindo que não tiveram nada a ver com isso?”, disse, se direcionando ao salão composto por diversos membros votantes. Nos representou, Kimmel.
O choro de Da’Vine Joy Randolph, Rita Moreno dando um trechinho de “America” para falar de Ferrera, Sam Rockwell fazendo um discurso divertido para Robert Downey Jr.: estes foram alguns dos destaques que saíram da estrutura de mini-discursos para introduzir cada um dos indicados em atuação. Foi uma cerimônia longa por conta disso, mas a decisão rendeu cenas ótimas e comoventes.
Depois de lembrar um dos momentos mais icônicos e inusitados da história do Oscar (de 1974, quando um corredor pelado passou pelo palco), John Cena e Jimmy Kimmel nos entregaram um momento hilário em que o ator e lutador aparentemente desistiu de subir ao palco pelado – até ser forçado a andar totalmente nu, com apenas o envelope do vencedor para esconder suas partes íntimas.
Ao receber a estatueta de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa, o diretor Jonathan Glazer subiu ao palco para o primeiro discurso realmente político da noite. Glazer pediu pelo cessar fogo em Gaza, mas referenciando o seu próprio filme, um que foca em uma família de nazistas vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. O diretor falou sobre a desumanização do passado e relacionou aos conflitos de hoje em dia, que tira a vida de tantos inocentes.
Em quase cem edições, a Academia nunca honrou os dublês, os grandes responsáveis por fazer a magia do cinema funcionar em cenas de lutas, perseguições automobilísticas, saltos arriscados e muito mais – muitas vezes, dando a vida em serviço. Por isso mesmo, foi simbólico que a cerimônia do Oscar tenha reservado um momento para honrar esses profissionais. Pode ser um prenúncio de que a Academia finalmente esteja perto de reconhecer a categoria.
O momento da entrega do prêmio de Efeitos Visuais foi um dos mais bonitinhos da noite, não só porque a equipe de Minus One esbanjou carisma desde sua entrada no tapete vermelho (usando sapatos com saltos de monstrinho), mas porque todo mundo subiu ao palco segurando um pequeno Godzilla nas mãos, celebrando a primeira vitória da franquia no Oscar.
Foi o primeiro Oscar da história da Ucrânia, mas não foi um momento de celebração. A vitória de 20 Dias em Mariupol, um documentário que explora as atrocidades na invasão da Ucrânia pela Rússia, foi um momento tocante, em que o diretor Mstyslav Chernov expressou seu desejo de não estar ali naquele momento: "Eu desejaria nunca ter feito este filme. Eu queria poder trocar isso pela Rússia nunca ter atacado a Ucrânia, nunca ocupado nossas cidades".
O comediante John Mulaney (Homem-Aranha no Aranhaverso) ficou responsável por apresentar o prêmio de Melhor Som e, citando diálogos Harry e Sally: Feitos Um Para o Outro, Tubarão e, acredite se quiser, Madame Teia como grandes momentos do cinema que não existiriam na era do cinema mudo -- isso antes de explicar, do nada, toda trama de Campo dos Sonhos.
Impossível não sentir a Kenergia de Ryan Gosling cantando “I’m Just Ken”, de Barbie, no palco da premiação. Ao lado de Simu Liu, Ncuti Gatwa, Kingsley Ben-Adir e Scott Evans, ele botou para quebrar com uma coreografia lendária. De surpresa, o lendário guitarrista Slash, de Guns N’ Roses, deu uma palinha na performance, que já se tornou uma das melhores da história da premiação.
Para celebrar a eterna rivalidade de Jimmy Kimmel entre Matt Damon, a estrela do Oscar de 2024, o cachorro Messi, fechou a cerimônia com uma linda homenagem na estrela de Damon na Calçada da Fama de Hollywood. Tão fofinho!
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