O disco fez sua estréia em House of Mystery 156, quando foi descoberto pelo gênio adolescente Robby Reed, numa história de Dave Wood e Jim Mooney. Posteriormente, a intrigante peça passou pelas mãos de Vicky Grant, Chris King (dos Titãs), Hero Cruz (na série Superboy e a Festa, publicada pela Editora Abril) e Lori Morning (da Legião dos Super-Heróis).
Já na nova série, teremos um protagonista para cada arco de histórias. "As situações, suas personalidades e valores morais são bem diferentes - e assim será o modo como farão uso (ou abuso) dos super-poderes", aponta Pfeifer. Devido à natureza descrita, a série já vem sendo considerada a "versão super-heroística" do título 100 Balas, de Brian Azarello e Eduardo Risso, da linha Vertigo. A abertura da nova revista mostrará Jerry Feldon, último possuidor do aparelho, numa cabine telefônica - não para se transformar, mas fazendo uma chamada de emergência antes de tentar o suicídio - já que os super-poderes não significaram o fim de seus problemas.
O ilustrador de H.E.R.O. será Kano, conhecido por desenhar o Super-Homem na revista Action Comics. "Ele consegue conduzir a face majestosa dos super-heróis tão bem quanto o charme pé-no-chão dos momentos mundanos. Estou maravilhado com a interpretação dele para as minhas histórias". Infelizmente, o editor Mike McAvennie, responsável pela idéia de revitalizar a série Dial H for HERO, foi demitido da DC por motivos não esclarecidos. Esperamos, contudo, que essa injustiça (McAvennie, afinal, teve grande importância no sucesso da nova Legião!) não interfira no desenvolvimento criativo de H.E.R.O..