O áudio é tenebroso. A pessoa que publicou no YouTube admite que tirou o material de uma fita VHS que “ficou guardada por três décadas em ambiente não muito favorável”. O jazz da trilha sonora, hoje, seria proibido em elevador. Ed Motta, com menos de 20 anos, já queria polemizar.
É Revolução dos Gibis, documentário que pipocou no YouTube há menos de um mês e que foi produzido pela TV Cultura/TV Educativa em 1990. É um retrato do que se passava no mercado de quadrinhos brasileiro na época, em um momento de mudança: quando o quadrinho adulto e sofisticado começou a derrubar a ideia de que gibi era coisa de criança.
Em 1990, a Editora Abril tinha fechado uma sequência de minisséries que abalaram e ainda abalam a noção que se tem dos quadrinhos: Cavaleiro das Trevas (1987 no Brasil), Watchmen (1988-1989) e Elektra Assassina (1988). Com o resultado, a editora abriu uma redação só de Quadrinhos Adultos, com graphic novels e minisséries norte-americanas e europeias. A Editora Globo seguiu o modelo e lançou V de Vingança (1989-1990), Sandman (a partir de 1989), Akira (a partir de 1990) e outros.
Revolução dos Gibis abre com uma leitora com cara de seus vinte anos dizendo que lia gibi quando criança. “Só que chegou um tempo em que as histórias passaram a não me agradar tanto, então eu comecei a ler mais os quadrinhos pra adultos”. É para marcar: até pouco tempo, a leitora (sem nome) não tinha como dar uma declaração dessas, pois não existiam os tais “quadrinhos para adultos”.
Claro que adultos sempre leram e leem todo tipo de gibi, desde os jornais do século 19. Liam, porém, o mesmo material que as crianças. O que chegou no Brasil há trinta e poucos anos foi o quadrinho que não interessava aos pequenos. E que vinha em pacote mais chique, tamanho grande, papel especial, preço alto.
Foi por ali que começou o nosso mercado brasileiro de quadrinhos de hoje – que, fora a tradicional Turma da Mônica, escanteou as crianças. Aliás, foi ali que começou, acabou, depois teve que começar de novo, por conta da nossa montanha russa econômica.
A lista de gente que fala na frente da câmera é curiosa. Ike Zarmati, executivo poderoso da Abril, confirma logo no início que o quadrinho adulto é um ativo forte da editora. O professor Moacy Cirne (1943-2014), teórico dos quadrinhos, dá a base histórica para a “revolução”. Figuras que ainda atuam no mercado, como os editores Marcelo Alencar e Leandro Luigi del Manto comentam o que está saindo com olhinhos brilhando.
“Naquela época eu era praticamente garoto e ainda muito inexperiente”, diz del Manto, agora, em 2021. No documentário, ele estava por volta dos 24 anos e trabalhava na Editora Globo. “O que mais me chama a atenção mesmo era o modo como os quadrinhos passaram a ser tratados da noite pro dia: de primos pobres da mídia e da arte séria pra uma nova forma de expressão. Era uma matéria atrás da outra em jornais e revistas de todo tipo.”
André Forastieri, identificado como “jornalista e crítico de HQ” – atividades que ainda faz – também estava pelos seus 24 ou 25 anos. É ele que aparece cabeludo e fumando na frente de uma máquina de escrever, dizendo que Elektra Assassina é o melhor gibi da década.
“‘Melhor’ é um adjetivo que aposentei”, ele me diz hoje, mesmo que ainda tenha consideração pela HQ de Frank Miller e Bill Sienkiewicz. “Elektra Assassina é o gibi de super-herói mais ambicioso daquele período, pelo mix estético-político.”
Por trás das câmeras, Carlos Patati (1960-2018), sem crédito, colaborou nos roteiros. Quadrinista e historiador da HQ, Patati viria a escrever Almanaque dos Quadrinhos (com Flávio Braga, 2006) e Couro de Gato (com João Sánchez, 2007), além de ser colaborador do 1001 Comics to Read Before you Die (2011).
O documentário reúne três editores da revista Animal: Priscila Farias, Newton Foot (não identificado) e "Fabio Almeida". São eles que lembram que o quadrinho adulto tem mais que Frank Miller e Alan Moore, e que tanto o underground dos EUA quanto os europeus – justamente o que a Animal publicava – já faziam quadrinho que não era para criança há tempos. “E que não é só sexo, é literatura”, diz o tal "Almeida".
“Fabio Almeida”, na verdade, é Fabio Zimbres, futuro autor de Vida Boa, Música para Antropomorfos e outros. Ele tinha começado a fazer quadrinhos há pouco tempo, e era uma das potências selecionando material da Animal – revista que ajudou a fundar, junto a Foot, Celso Singo e Rogério de Campos (hoje publisher da editora Veneta).
“Crescendo nos anos 70, sendo alimentado basicamente por desenho de humor, tiras americanas clássicas e os quadrinhos europeus”, Zimbres me conta hoje, “Marvel e DC era só uma coisa a mais e que eu nem gostava tanto, com exceção do desenho do Kirby. Eu gosto do Alan Moore, claro, mas essa revolução para mim era algo que chegou tarde.”
O documentário tem até um mea culpa no final, dizendo que focou o quadrinho norte-americano e que o quadrinho europeu merecia um documentário próprio. Se foi feito pela TV Cultura, não sei.
O quadrinho brasileiro é representado só por “tomadas aéreas” de Angeli e Henfil. De mangás, só se fala que existe “quadrinho japonês”. Ainda era coisa muito nova pro ocidente, na época.
“A grande coisa que mudou todo o cenário aqui foi a Devir”, diz André Forastieri, hoje, ressaltando a participação extremamente curta de Mauro Martinez dos Prazeres no documentário – onde é identificado como “distribuidor de gibis importados”. Martinez (falecido em 2012) foi, ao lado de Douglas Quintas Reis (1954-2017, que aparece sem crédito), fundador da Devir Livraria. A partir de 1987, a livraria facilitou o acesso dos brasileiros a gibi importado. Hoje é editora.
“Em retrospecto, foi o que apresentou tudo de gringo aqui, deu base pras comic shops e provocou as editoras grandes - não só em HQ como em RPG e card games”, complementa Forastieri. “[Mauro] é o grande cérebro no centro de tudo isso."
"Eu ainda não conhecia o conceito de globalização, mas estava claramente me referindo aos efeitos dese fenômeno no mercado internacional de quadrinhos", diz o Marcelo Alencar de hoje comentando as falas do Marcelo Alencar de 1990. "Em especial a troca de influências entre as várias escolas e a invasão dos mangás no Ocidente."
Parte da redação de Quadrinhos Adultos da Abril, ele editava séries como Graphic Novel e Graphic Album - onde trouxe Moebius, Rubén Pellejero, Miguelanxo Prado, Jon J. Muth, Howard Chaykin - e Classics Illustrated. Ia trazer mais, de nomes hoje bem conhecidos - Milo Manara, François Boucq, Hugo Pratt - mas não conseguiu por causa do que aconteceu poiuco depois do documentário...
Porque Revolução dos Gibis é o registro da crista da onda, e a onda desabou em seguida. O Brasil vinha passando por uma sucessão de planos econômicos (Cruzado I e II, Verão I e II, Collor I e II) e mudança da moeda (cruzado, cruzado novo, cruzeiro) para tentar conter a inflação, sem sucesso.
Em 1989, a inflação acumulada no Brasil chegou a 1972% (a de 2020, só para comparação, foi de 4,5%). Na prática, as revistas podiam ficar trinta vezes mais caras. Uma edição da Animal no início de 1989 custava 1,50 cruzados novos; no final do mesmo ano, 38 cruzados novos. No período do cruzeiro, o preço de capa passou de Cr$ 190,00 a Cr$ 2.400,00 – na última edição, em novembro de 1991.
“O plano Collor [I, de março de 1990] nos obrigou a diminuir o ritmo, acho que nesse ano soltamos 3 números ou algo assim”, diz Fábio Zimbres. “Um mês desastroso nas bancas impossibilitou que editoras que dependiam das vendas de cada mês para fazer circular novas edições (era o nosso caso) não tivessem dinheiro em caixa para seguir apostando.”
Mesmo editoras grandes, como Abril e Globo, tiveram que botar o pé no freio e cancelar projetos. Uma inflação ainda maior em 1993 – de quase 2500% - desestabilizou de vez o que estava se armando em termos de mercado do quadrinho adulto no Brasil.
“Considerando o que veio depois, parece um otimismo exagerado”, diz Zimbres, hoje. “Mas éramos jovens.”
Revolução diz que uma das coisas revolucionárias é que os leitores começam a acompanhar autores, não personagens. Moacy Cirne comenta como os quadrinhos da época conseguem representar a pós-modernidade (“ou pós-pós-modernidade”, ele diz) e tratar das crises políticas. Leandro Luigi del Manto está animado ao lado de um pôster de V de Vingança. Marcelo Alencar fala de quanta coisa ainda há para se descobrir nos quadrinhos mundiais. Ed Motta – que aparece no papel de “celebridade que lê gibi” – reclama de quadrinhos tão elaborados que ele não entende nada. Forastieri elogia Bill Sienkiewicz, mas diz que Stray Toasters (que nunca saiu no Brasil) é “largamente incompreensível”.
As alegrias com as novidades e a preocupação com o quadrinho complexo demais viram detalhes fofos e ingênuos se considerar que, pouco depois do documentário, tanto quadrinhos adultos compreensíveis quanto incompreensíveis seriam varridos das bancas. Só voltariam uns dez anos depois, agora nas livrarias, aí sim montando a base para o mercado de quadrinho adulto que se tem hoje. Aliás, hoje nem se fala “quadrinho adulto”; o quadrinho diferente é o infantil.
“Talvez numa TV aberta ou veículos de grande tiragem a editoria ainda sinta a necessidade de falar que quadrinhos não é mais para criança ou usem as marcas e personagens conhecidos para introduzir o assunto quadrinhos para o público que eles consideram leigos no assunto”, diz Fábio Zimbres. “Mas as coisas mudaram bastante. Acho que, como exemplo, essas séries que se dedicaram a falar de desenhistas brasileiros mostram que já há uma abordagem diferente para lidar com isso.”
“Mesmo no meio profissional as pessoas que faziam HQs passaram a ganhar mais respeito e reconhecimento”, diz Leandro Luigi del Manto, hoje, emocionado com o documentário. “Me dá orgulho ter passado por essa mudança.”
“Na década atual a melhor coisa é a variedade”, diz André Forastieri. “Tem quadrinho de todo tema, de todo jeito, muita coisa diversa saindo no Brasil e naturalmente o acesso ao material digital gringo é infinito, pagando ou não.”
"Hoje existe um claro amadurecimento no nível dos autores brasileiros,", diz Marcelo Alencar. "E quem quer publicar quadrinhos já não depende de editoras, pois sites como o Catarse abriram novas e promissoras possibilidades. Por outro lado, as tiragens médias atuais são bastante modestas em relação ao que tínhamos em 1989. Gibis deixaram de ser entretenimento de massa para virar nicho. Uma pena."
No meio do documentário, o editor e tradutor Mario Luiz C. Barroso – meu colega de podcast – aparece com penteado de Jerry Seinfeld e sem palavras. Ele me contou que falou para a câmera, mas sua parte foi cortada (assim como de sua colega na Abril, Sadika Osmann) e ficaram só as falas do chefe, Sérgio Figueiredo.
Falei para o Mario que era a oportunidade de ele corrigir essa injustiça histórica e contar o que o documentário cortou. Na época, ele era editor da linha de super-heróis na Abril.
“Minha memória não alcança tanto”, ele disse. “Nem imagino qual seria meu assunto.”
SUPER-HERÓIS DE CORPO FECHADO
Por coincidência, também pipocou no YouTube no mês passado um (mini-)documentário que registra outra época inocente dos quadrinhos, há vinte anos. É “Comic Books and Superheroes”, vinte minutos de declarações de grandes nomes da HQ falando de super-herói. O material saiu como extra do DVD de Corpo Fechado, o filme de M. Night Shyamalan de 2000.
Frank Miller ainda está com cara de moço, assim como Scott McCloud, Dave Gibbons e Michael Chabon ainda têm cabelos com cor. Alex Ross e Samuel Jackson já estão carecas. Will Eisner (1917-2005) e Denny O’Neil (1939-2020) ainda estão vivos. É difícil achar uma mulher para falar de super-heróis, então recorrem à Trina Robbins, que não é tão conhecida por super-heróis.
Acima de tudo, há vinte anos não se tinha a pilha de filmes de supers dos últimos vinte anos. Ninguém ali supunha que isso ia acontecer. De qualquer modo, se conta a história e funcionamento do gênero praticamente do mesmo jeito que hoje. Será que o número de leigos diminuiu?
Seja como for, Corpo Fechado continua sendo um bom filme de super.
O lockdown tem culpa. A distribuição de quadrinhos para comic shops ficou mais de um mês travada no início da pandemia, as lojas restringiram o atendimento e as editoras cortaram 30% das publicações. Mesmo assim, o movimento de grana nas comic shops, segundo o relatório, caiu só 20%. Muita gente aproveitou para completar coleção, movimentando o mercado de back issues.
Crowdfunding também cresceu – 60%! -, com autores de renome fazendo projetos no Kickstarter (o Catarse deles). No total, o mercado seguiu o crescimento constante desde 2017 e movimentou, segundo estimativa, US$ 1,28 bilhões (R$ 6,4 bilhões).
É o que vale para todo o mercado de entretenimento: no meio de uma crise de saúde que se achava que ia virar crise econômica, o público majoritariamente em casa quis ler mais (e assistir mais, e jogar mais) e gastou mais.
O QUADRINHO MAIS IMPORTANTE DO MUNDO
É o que ele mesmo diz na capa: The Most Important Comic Book on Earth. É uma coletânea com mais de 120 histórias. Foi organizada pela Rewriting Extinction, grupo que arrecada fundos para combater a crise ecológica, e seu tema é “histórias para salvar o mundo”.
Alan Moore largou a dita aposentadoria das HQs para colaborar numa história com a esposa, Melinda Gebbie. Também tem Brian Azzarello, Charlie Adlard, Garth Ennis, Jeff Lemire, Marguerite Bennett, Nicholas Gurewitch, Rafael Albuquerque. A lista completa está aqui.
Uma das histórias, criada pela atriz Cara Delevingne junto a Kieron Gillen e Sean Phillips, já saiu como prévia. A coleção com 350 páginas sai em outubro na Inglaterra.
A PROFISSÃO MAIS IMPORTANTE DO MUNDO
“É a experiência que eu tive como professora de História, em 2015”, diz Line Lemos ao tratar de Fessora!, seu novo quadrinho. Na descrição do Catarse, a HQ trata das “glórias e derrotas vividas na sala de aula de uma escola pública”.
Lemos ainda dá cursos e oficinas de quadrinhos, mas não é mais professora do Ensino Básico. Ela mantém contato com colegas que estão encarando a profissão com as aulas à distância durante a pandemia.
“É bacana a interação com gente de toda parte, mas pra mim não substitui a presença, tenho sentido falta”, ela me contou por e-mail. “O que tenho ouvido dos meus amigos e leitores que são professores são os relatos de sobrecarga de trabalho e falta de apoio pra se adaptar às circunstâncias. Muitos alunos estão ficando de fora, sem acesso. Mas também ouço relatos de carinho e conexão entre os professores e os alunos que conseguem participar.”
Fessora! já bateu a meta no Catarse e continua disponível na plataforma até 10 de julho.
VIRANDO PÁGINAS
Na tarde de 9 de julho de 1931, há 90 anos, o Pétit Vingtième contratou um ator para interpretar Tintim chegando em Bruxelas depois de uma viagem pela África – o jornal estava encerrando a publicação seriada da famosa Tintim no Congo de Hergé. Conta-se que cinco mil pessoas foram assistir à chegada de Tintim.
Três décadas depois, em 4 de julho de 1961, começava a publicação do melhor álbum tintinesco, As Joias de Castafiore, no Journal de Tintin. A publicação completa 50 anos nesse domingo.
Concreto, o personagem de Paul Chadwick, estreou na Dark Horse Presents n. 1 de julho de 1986, há 35 anos. Foi também a fundação da editora Dark Horse. Em julho de 1991, há 30 anos, Concreto chegou no Brasil em revista própria pela editora Toviassú. Apesar das histórias excelentes, sua cara de pedra não apareceu muito por aqui. Ausente dos quadrinhos dos EUA também há 15 anos, ele deve voltar em breve, pelo que Chadwick tem mostrado na prancheta.
Em julho de 1991, há 30 anos, saíram simultaneamente nos EUA Bone n.1, de Jeff Smith; Desafio Infinito n. 1, de Jim Starlin e George Pérez, uma das bases de Vingadores: Guerra Infinita; e a revista Wizard n. 1, que ia ditar muita coisa no mercado dos anos 1990.
UMA CAPA
Do alemão Henning Wagenbreth, para a Ragu n. 8. Depois de 12 anos ausente, a antologia de quadrinho brasileiro volta com 40 autores. Tem Amanda Miranda, Rafael Sica, Rogi Silva, Aline Zouvi e outros. A publicação será da editora Cepe. Acompanhe mais no Instagram.
UMA PÁGINA
De Manda Conti, que conheci na coluna desta semana do Ramon Vitral. O lápis de Conti parece que se desenha na nossa frente, dando movimento a cada página. Também dá vontade de acompanhar o que Conti vai fazer pela frente. Comece pelo Instagram, depois ache os gatos.
(o)
Sobre o autor
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato e autor do livro Balões de Pensamento.
Sobre a coluna
Toda sexta-feira, virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.
#46 - Um clássico POC
#45 - Eisner não é Oscar
#44 - A fazendinha Guará
#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade
#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos
#41 - Os quadrinhos são fazendinhas
#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo
#39 - Como escolher o que comprar
#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal
#37 - Desculpe, vou falar de NFTs
#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade
#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem
#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional
#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne
#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil
#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso
#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua
#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo
#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel
#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil
#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio
#25 - Mais brasileiros em 2021
#24 - Os brasileiros em 2021
#23 - O melhor de 2020
#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo
#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries
#20 - Seleções do Artists’ Valley
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#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix
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#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020
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