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Enquanto Isso | Moore vs. Morrison nos livros de verdade

Mais da Marvel e seu cachê calaboca, bilionários não deviam existir, novos quadrinistas e o melhor gibi do ano.

29.04.2022, às 21H43.
Atualizada em 29.04.2022, ÀS 22H05

Essa vai ser uma daquelas colunas de “descarrego”. Não para eu descarregar todas minhas opiniões, insatisfações e sugestões para os quadrinhos, nada disso. É para eu descarregar os links que eu anoto aqui no meu bloquinho para compor a coluna e que acabam ficando para depois porque a coluna já entupiu.

Talvez as notícias não sejam mais notícias pra você. Mas eu não podia deixar de fora da coluna.

 

MOORE x MORRISON, CAP. 347

Nós, jornalistas, adoramos cultivar essa ideia de que Alan Moore e Grant Morrison se odeiam.

Sim, é verdade que um já falou mal do outro em oportunidades diversas (diveeeersas) e existe até um livro que registra o histórico de competição/aversão nas carreiras de ambos.

Independente disso, o mais provável é que um passe anos sem pensar no outro. Mas tem umas coincidências que fazem a gente pensar que essa briga não tem fim.

Por exemplo: Moore já tinha anunciado para este ano seu livro de contos, um marco na sua nova fase como autor literário. Illuminations sai em outubro por uma editora de porte, a Bloomsbury. E em 2024 ele começa uma pentalogia chamada Long London.

(Todos já têm editora no Brasil, a Aleph, que não tem data para o lançamento.)

Este mês, de uma hora para outra, Morrison anunciou seu primeiro romance por uma editora de porte, a Del Rey. Chama-se Luda e sai em setembro, um pouco mais de um mês antes do de Moore.

Os dois foram brigar em outro nicho da livraria: o dos livros de verdade.

Illuminations, de Moore, terá nove contos. Alguns, como “Not Even Legend” ou “A Hypothetical Lizard”, ele já publicou por aí, em coletâneas ou até adaptações para quadrinhos. Outros reaproveitam ideias que ele tinha na gaveta, como o esperado “What We Can Know About Thunderman” – que, em entrevista a Entertainment Weekly, Moore diz ser o conto mais longo. Uma “novella”, diz a descrição oficial.

Segundo a mesma descrição, A Saber A Respeito do Homem-Trovão “traça o histórico surreal e kafkiano da indústria dos quadrinhos nos últimos 75 anos através das pessoas, por vezes ingênuas e por vezes loucas, que sobem e desabam na escalada de suas carreiras” e “desvela o coração pulsante e sombrio do mercado de super-heróis”.

Na entrevista à EW, Moore solta uma de suas pérolas quando perguntam qual é a primeira coisa que ele lembra de ter escrito na vida.

“Quando eu tinha sete ou oito anos, escrevi uma versão do Flautista de Hamelin em verso. Não lembro de nada além disso, mas tenho certeza que foi uma abordagem treva, violenta e distópica do flautista e que fez todo mundo se dar conta que os inofensivos contos infantis deixaram de ser coisa pra criança.”

Alan Moore no seu curso da BBC que estreou este ano.

Luda, de Morrison, conta como a drag queen e estrelas dos palcos Luci LaBang encontrou uma pupila, a Luda do título, e resolveu iniciá-la tanto no showbiz quanto na magia por traz do showbiz: o Glamour, “uma misteriosa doutrina que se baseia em sexo, drogas e ciências ocultas para obter resultados transformadores”.

Quando colegas de palco começam a morrer, a professora começa a suspeitar que a pupila a superou no Glamour.

Ao Gizmodo, Morrison disse que a motivação para o livro veio de elu “explorar e questionar minhas experiências passadas como jovem genderqueer de classe operária obcecade por espetáculos… Conforme fui envelhecendo, chegou o dia em que a maquiagem me deixou com a cara da vovó no caixão e fui assolade pela nostalgia por roupas e identidades e possibilidades que não cabem mais no corpinho. Como faria qualquer pessoa nestas circunstâncias, o jeito de descarregar minha mágoa foi escrever um thriller psicológico cheio de puxadas de tapete!”

Como tanta coisa de Morrison, as sacadas são sutis: a história se passa na cidade de Gasglow, uma mudança mínima no nome de sua cidade natal Glasgow, mas cheia de insinuações.

Grant Morrison em foto divulgada recentemente na sua newsletter.

Morrison tem 62 anos; Moore tem 68. Ambos são britânicos. O mais novo começou a escrever HQ alguns anos antes do mais velho, embora o mais velho tenha se destacado anos antes do mais novo.

Quando Morrison começou a ganhar nome, começou a dar cutucadas em Moore. Diz, por exemplo, que Watchmen plagia ideias e que tem um final bobo. Moore retruca: diz que Asilo Arkham é um “cocô folheado a ouro”. A troca de farpas segue há trinta anos.

Morrison adora o escapismo e a magia dos super-heróis. Moore é famoso por aplicar realismo e descontruir a fachada colorida dos supers. Um é deslumbrado, o outro é cínico. Tem fãs que preferem um, tem fãs que preferem o outro e tem fãs que curtem os dois.

As 448 páginas de Luda chegam aos EUA e às terras dos dois súditos da rainha Elizabeth em 6 de setembro. As 464 páginas (um caderno a mais!) de Illuminations chegam cinco semanas depois, em 11 de outubro. Espero a foto das pilhas de cada um brigando na livraria.

MARVEL x AUTORES, CAP. 763

Se eu pareço obcecado pelo assunto, é porque eu sou. O modo como as duas maiores editoras de super-herói geram bilhões a partir do que uma pilha de autores criou por migalhas é revoltante. Não só pela exploração, mas pela miopia: elas estão dizendo para os autores de hoje que seu esforço não vai ter recompensa. Todos perdem.

A lista de autores indignados já é grande e o nome mais recente é o de Joe Casey. Em entrevista ao Hollywood Reporter, o roteirista e co-criador (com Nick Dragotta) de America Chavez diz que negou a “mixaria” que a Marvel lhe ofereceu pela participação da personagem em Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura.

O que foi oferecido a Casey é o que se tem chamado de “shut-up money”, ou “cachê calaboca”: um cheque de US$ 5 mil que a Marvel dá a autores cujas criações vão aparecer nas telas. (Há quem diga que o valor é maior, mas não quanto.) Com a grana vêm estipulações para o autor reconhecer que não tem direito sobre os personagens e convite para ir à première do filme ou seriado. E quem sabe dar entrevistas ou aparecer em fotos aprovando a adaptação.

“A Marvel não me pagou nada pela America Chavez”, Casey diz na entrevista. “Não só não pagaram pela participação na sequência do Doutor Estranho. Não pagaram pelas várias vezes que ela apareceu em desenho animado, nem pelas bonequinhas da America, nem pelos games em que ela apareceu. E, por eles, parece que tá tudo bem.”

Ele reconhece que, por contrato, a editora não precisa pagar pela heroína que ele e Dragotta criaram na minissérie Vingança, de 2011. Mesmo assim, ele recebeu a proposta financeira da editora ligada à participação de Chavez no novo Doutor Estranho. Não disse quanto, mas chamou de “mixaria”.

“Ainda há falhas sistêmicas no modo como não se respeita nem se recompensa os criadores”, ele diz na entrevista.

Casey tem conhecimento de causa. Ele é um dos criadores do desenho animado Ben 10 e sabe o quanto fatura um personagem de sucesso em cada mínimo produto ou exibição dentro do universo de produção audiovisual e licenciamentos, multiplicado pelo mundo inteiro.

Aliás, Ben 10 foi criado por ele e outros três autores de HQ que hoje em dia só voltam aos quadrinhos quando estão muito a fim – e raramente para trabalhar com Marvel ou DC: Joe Kelly, Steven T. Seagle e Duncan Rouleau.

Os exemplos se empilham. O trailer de Thor: Amor e Trovão divulgado na semana passada levou a manifestações de fãs quanto ao frame acima, copiado em detalhe de uma página dupla dos croatas Esad Ribic e Ive Svorcina.

Não se sabe se os envolvidos na HQ – os artistas e o roteirista Jason Aaron – ganharam algo a mais pela página copiada. Os fãs acham que não e os contratos provavelmente não exigem. A lógica, mais uma vez, é míope.

Até o bem-humorado Chip Zdarsky, que faz um show de comédia a cada newsletter, parou para falar sério num dos comunicados deste mês. Depois de ver uma notícia sobre William Messner-Loebs – roteirista e desenhista que chegou a virar sem-teto –, Zdarsky disse que a vida de free-lancer nos quadrinhos, mesmo trabalhando com personagens de bilhões, é pura incerteza.

Zdarsky acabou de virar roteirista da mensal do Batman.

“A indústria de quadrinhos se construiu nas costas de gente com segurança empregatícia zero, uma porta giratória de frilas que eles jogavam no lixo quando o nome deixava de ser ‘foda’ ou desagradavam quem estivesse no poder. (…) Eu entendo que é uma indústria criativa. Quando a venda mês a mês é o que mantêm o barco à tona, o compromisso com o autor só vai até ali. Capitalismo clássico. Mas é por causa disso que nós – autores, leitores, editoras – precisamos nos ligar para que quem trabalha nesses gibis tenha uma vida digna depois que a época das vacas gordas acabar. (…) Nada é certo, o futuro do frila é sempre embaçado e, como o Bill [Messner-Loebs] disse no vídeo, a maioria está a dois ou três meses sem salário de ter que morar na rua. Porra! Eu escrevo o Batman e EU morro de medo de pensar onde eu vou parar daqui a vinte anos!”

585º

A revista Forbes publicou sua lista atualizada de bilionários na semana passada. Isaac Perlmutter, presidente da Marvel Entertainment, perdeu dinheiro e posições: agora tem só US$ 4,7 bilhões dos 6 bi que a revista estimou no ano passado.

No momento, Perlmutter está em 596º entre as pessoas mais ricas do mundo. Está perto dos irmãos goianos Joesley e Wesley Batista, da JBS – ambos na 587ª posição, também com US$ 4,7 bilhões cada.

Coitados.

(O ranking da Forbes é atualizado minuto a minuto de acordo com flutuação de ações, então as posições podem variar.)

INKO

“O mais maneiro é o cara fazer um gibi e segurar na mão”, me diz Rapha Pinheiro quando eu pergunto sobre Inko – Cabana Tropical, projeto que ele lançou no Catarse.

Pinheiro é o editor da HQ, que tem trabalhos de 36 alunos do seu curso de produção de quadrinhos. Todos terminam o curso com um gibi de sua autoria na mão.

É a quinta edição da Inko. A sexta, Emboscada, já foi financiada no Catarse e a sétima, Ruínas Submersas, está em produção.

Os nomes correspondem aos temas que os alunos recebem: faça uma HQ sobre isso. Cada história tem três páginas. Você pode ler todos os volumes da Inko em versão digital aqui.

Página de “Refeição em Família”, de Ananda Valle

“Foi muito baseado no que eu aprendi com o Gerald Gorridge lá em Angoulême”, diz Pinheiro, falando do quadrinista e professor francês falecido em 2018. “Não é só pelo aprendizado da coisa. Ter o gibi na mão dá a confiança necessária pra quem tá começando de que ‘eu fiz esse, posso fazer outros’.”

E podem. Pinheiro, que também é editor da Universo Guará, contrata os alunos de destaque para publicar na editora.

As primeiras Inko saíram com investimento dos próprios alunos e tiveram lançamentos no Rio de Janeiro. As novas edições saem pelo Catarse não só para contornar a pandemia, mas para os alunos também aprenderem o beabá do financiamento coletivo. 

Página de “Nanquim”, de Edinei Falci

“É um sucesso de laboratório, claro”, diz Pinheiro. “Eles sabem que é uma meta baixa, que a tiragem é por demanda e que a maioria dos apoiadores são eles mesmos. Mas o sentimento de ter um Catarse financiado tem aquele efeito de ‘posso fazer outros, já fiz um’”.

Você pode apoiar a Inko 5 e conhecer os novos quadrinistas nacionais até 25 de maio no Catarse. Além das edições por vir a cada semestre de alunos, há planos de lançar e relançar as edições de turmas anteriores retroativamente. 

ADEUS, ERI

Ainda é abril, mas já tenho meu gibi preferido do ano. É Goodbye, Eri, de Tatsuki Fujimoto, que você lê completo e de graça no site da Shueisha (em japonês, inglês ou espanhol).

É a história de Yuta, adolescente que fez um filme sobre os últimos anos da mãe com doença terminal. Depois que ela morre e ele exibe o filme para os colegas de colégio, todo mundo cai na risada.

Após o fracasso de crítica, ele encontra uma amiga, Eri, que o ajuda a estudar cinema – porque ela também quer um filme sobre sua morte.

A HQ tem 200 páginas como um tankobon. É um filmezinho indie sem cabecismos, embora tenha um pouco de metalinguagem. É comovente de pegar fundo na alma, é engraçada quando você menos espera e tem um grid rígido de quatro quadros que reproduz a tela de uma câmera – inclusive com as distorções de movimento de uma câmera de mão. É genial na trama e na execução.

Fujimoto é o mesmo autor de Chainsaw Man, que sai no Brasil pela Panini. Ele também lançou um one-shot sensacional no ano passado, Look Back, que também se lê de graça online.

VIRANDO PÁGINAS

Justin Green, considerado o pai do quadrinho autobiográfico, faleceu no sábado, dia 23. Tinha 76 anos. Estudante de pintura, Green descobriu o trabalho de Robert Crumb no final dos anos 1960 e resolveu fazer quadrinhos. Contou sua infância, sua relação com a igreja católica e seu transtorno obsessivo-compulsivo em Binky Brown Meets the Holy Virgin Mary, de 1972, e acabou influenciando o próprio Crumb, Art Spiegelman (com quem dividiu um apartamento) e outros a fazer HQs sobre a própria vida.

Green também publicou quadrinhos sobre seu trabalho como cartazista e fez HQs sobre grandes nomes da música para a revista da Tower Records durante dez anos. Casou-se com outra quadrinista, Carol Tyler, por acaso também conhecida por suas autobiografias.

Parece que foi ontem que eu anotei na coluna os 80 anos de Neal Adams. Foi em junho do ano passado. Adams, figura maior e mais importante na indústria de quadrinhos do que muitos personagens que desenhou, faleceu ontem.

Dos anos 1960 em diante, as páginas de Adams forçaram muito quadrinista a sair do feijão com arroz e explorar ângulos, pirar na diagramação, dar detalhismo e, enfim, ser mais criativo. Suas passagens por Batman, X-Men, Vingadores, Lanterna Verde e outras são icônicas porque foram e continuam sendo copiadas.

Extremamente seguro do próprio taco, Adams também foi um negociador que batalhou por direitos dos autores como royalties e devolução de originais. Também era um carrasco: se você fosse um artista iniciante querendo avaliação do portfólio, ele destruía seus sonhos. Disse ao jovem Frank Miller, por exemplo, para voltar pro interior e trabalhar de frentista. Talvez quisesse que a pessoa provasse que ele estava errado, talvez não.

Na última CCXP presencial, a de 2019, passei uma hora anotando praticamente cada palavrinha que saía da boca do senhor Adams. Ele foi arrogante, bufante, destratou o mediador. Era um showman entediado em repetir o número de sempre. Mas era um showman. O que eu anotei de melhor está aqui.

William Moulton Marston morreu em 2 de maio de 1947, há 75 anos. Ele, suas esposas Elizabeth e Olive, mais o desenhista H.G. Peter criaram a Mulher-Maravilha em 1941. Ele viu poucos anos do sucesso da personagem, mas suas esposas viveram juntas pelos quarenta anos seguintes e tiveram parte no avanço da amazona.

Amálgama, a minissérie com personagens mash-up Marvel e DC, começou a sair no Brasil em abril de 1997, há 25 anos. As criações como Cavaleiro das Garras (Batman + Wolverine) e Vingadores da Justiça foram resultado do cross-over DC versus Marvel que saía na época. Já a segunda leva de publicações Amálgama, que saiu nos EUA também há 25 anos, nunca chegou ao Brasil.

UMA CAPA

De Angeli, para o caderno Mais! da Folha de S. Paulo de 4 de outubro de 2009. Era a ilustração que eu tive por anos no meu escritório e que mencionei na coluna passada. Obrigado ao leitor e quadrinista Rodrigo Terra por encontrar o que eu não conseguia!

UMA PÁGINA

Da Cartumante.

OUTRA PÁGINA

Do espanhol Nadar. Vale a pena acompanhar toda a série La Vida Secreta.

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas

#73 – Toda editora terá seu Zidrou

#72 – A JBC é uma ponte

#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades

#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor

#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina

#68 – Quem foi Miguel Gallardo?

#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes

#66 – Mais um ano lendo gibi

#65 – A notícia do ano é

#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?

#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?

#62 – Temporada dos prêmios

#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca

#60 – Vai faltar papel pro gibi?

#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo

#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor

#57 - Você vs. a Marvel

#56 - Notícias aos baldes

#55 – Marvel e DC cringeando

#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.

#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio

#52 - O direct market da Hyperion

#51 - Quadrinhos que falam oxe

#50 - Quadrinho não é cultura?

#49 - San Diego é hoje

#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso

#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990

#46 - Um clássico POC

#45 - Eisner não é Oscar

#44 - A fazendinha Guará

#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade

#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos

#41 - Os quadrinhos são fazendinhas

#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo

#39 - Como escolher o que comprar

#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal

#37 - Desculpe, vou falar de NFTs

#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade

#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem

#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional

#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne

#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil

#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso

#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua

#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo

#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel

#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil

#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio

#25 - Mais brasileiros em 2021

#24 - Os brasileiros em 2021

#23 - O melhor de 2020

#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo

#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries

#20 - Seleções do Artists’ Valley

#19 - Mafalda e o feminismo

#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos

#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo

#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?

#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil

#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee

#13 - Cuidado com o Omnibus

#12 - Crise criativa ou crise no bolo?

#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix

#10 - Mais um fim para o comic book

#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca

#8 - Como os franceses leem gibi

#7 - Violência policial nas HQs

#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje

#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês

#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics

#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona

#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler

#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020

#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee

 

(c) Érico Assis