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Enquanto Isso | O Eisner 2022, histórico para o Brasil

E o país que mais concorre com o Brasil no Eisner

25.07.2022, às 12H26.
Atualizada em 25.07.2022, ÀS 15H55

Assisti à entrega dos Eisner Awards 2022 pelo Twitter. Nos últimos dois anos, não havia acontecido cerimônia dos Eisners – nem Comic Con de San Diego – e o prêmio fez só uma “cerimônia” em vídeo, gravada com antecedência, anunciando os ganhadores. Depois dessas, talvez a organização tivesse pensado em um link de vídeo para o resto do mundo. Ainda não.

Pela conta do Popverse, fiquei acompanhando o conta-gotas dos premiados e supondo que a demora entre cada tuíte tinha a ver com longos discursos de agradecimento ou o vídeo de Quem Perdemos Este Ano. Teve um intervalo de mais ou menos uma hora sem prêmio nenhum. Total da cerimônia: três horas e meia na madrugada de sexta-feira para sábado, horário de Brasília.

 

Foi um Eisner histórico para o Brasil, como estamos comemorando desde aquela madrugada. Na verdade desde antes, pois foi o primeiro Eisner com cinco brasileiros entre os indicados. Dois levaram troféus: Fido Nesti por 1984 em Melhor Adaptação e Mike Deodato Jr. (com Mark Russell) por Nem Todo Robô em Melhor HQ de Humor.

No mesmo ano em que Marcello Quintanilha levou Melhor Álbum no Festival d'Angoulême.

Não foi a vez de Joe Bennett, nem de Marcelo Costa, nem de Bilquis Evely. A última, principalmente, deveria manter a confiança para os próximos: foi sua terceira indicação. Não foi derrota, mas um vem aí.

MONSTRUOSO

Foi o Eisner de Barry Windsor-Smith, por vários motivos. Em primeiro lugar, porque ele ficou com três troféus: Melhor Letreirista, Melhor Roteirista/Desenhista e o último e mais cobiçado da noite, Melhor Graphic Novel (Inédita). Todos por Monstros.

Em segundo, porque Windsor-Smith, em 53 anos de carreira, só havia ganhado um Eisner (que tem 34 anos). E não por um trabalho, mas pelo conjunto da obra: ele faz parte do Hall da Fama desde 2008.

Em terceiro, porque provavelmente não ganhará mais nenhum.

O quadrinista, de 73 anos, não estava presente na cerimônia e quem recebeu os troféus por ele foi Gary Groth, editor de Monstros na Fantagraphics. Groth declarou que a graphic novel foi o último trabalho de Windsor-Smith e leu uma nota do autor, na qual ele declara que teve muita dificuldade nas últimas vinte páginas do livro – assim como nos 30 anos que levou para finalizar – porque havia perdido parte da visão.

Na semana passada, a editora Todavia confirmou o lançamento de Monstros no Brasil para setembro. A tradução é minha e quem ficou responsável por reproduzir as letras premiadas de Barry Windsor-Smith foi a também premiada Lilian Mitsunaga.

TINY ONION

A figura mais invejada no quadrinho dos Estados Unidos é James Tynion IV. Ele já tinha um Eisner em casa e vai voltar com mais três. Levou o de Melhor Roteirista pelo segundo ano consecutivo, Something is Killing the Children (com Werther Dell’Edera) levou Melhor Série e a excelente Nice House on the Lake (com Álvaro Martínez Bueno) ficou com Melhor Série Inédita.

A lista de publicações de 2021 pelas quais Tynion ganhou Melhor Roteirista assusta: são dez. Ele é mais elogiado e reconhecido pelas séries que ajudou a criar (Department of Truth, Blue Book, Wynd, Nice House…, Something is Killing… e sua derivada, House of Slaughter), mas até ano passado ele ainda escrevia nada menos que a principal revista do mercado: Batman.

Aliás, ele saiu de Batman reclamando de como a DC enchia o saco e continuou contratado da DC. Que deve pagar em ouro, visto que o homem pode seguir sua carreira no quadrinho autoral sem trabalhar para as grandes. Quem acompanha a newsletter de Tynion IV também sabe que, fora a pilha de publicações mensais, ele está envolvido com adaptações do seu material para cinema e TV e inventando mais projetos para se ocupar. É o pico da carreira.

A cerimônia do Eisner foi mais uma realização, como escreveu seu editor Chris Conroy: “Se você andou se perguntando se sonhos viram realidade, James Tynion IV acabou de receber o prêmio de Melhor Roteirista das mãos de Neil Gaiman.”

O DESPREZADO

Foi uma noite esquisita para a equipe de Asa Noturna, Tom Taylor e Bruno Redondo. A série era líder de indicações no Eisner, aparecendo em cinco categorias. Foi atropelada em todas.

Os votantes preferiram outra série da DC, Wonder Woman: Historia, primeira de uma série de graphic novels que venceu Asa tanto em Melhor Edição – em que a Bat-série concorria com aquela HQ de quatro metros – quanto em Melhor Desenhista/Arte-Finalista – o detalhismo de Phil Jimenez impressionou mais que os truques de narrativa de Bruno Redondo.

Em Melhor Letreirista, Wes Abbott foi atropelado pelo bonde Barry Windsor-Smith. Em Melhor Capista, as capas estilosas das Mulheres Marvel e da Mulher-Maravilha renderam o segundo Eisner a Jen Bartel, desbancando Bruno Redondo. Em Melhor Série, houve até um empate histórico entre duas séries (Bitter Root e Something Is Killing the Children), então foram duas concorrentes mais votadas do que Asa Noturna.

A série de Dick Grayson não é de se jogar fora. É leve e divertida como as que o Eisner gosta de destacar, e cada edição rende nas redes sociais com os truques de Bruno Redondo. Pode ser que isto, somado às cinco indicações ao Eisner, tenha sido motivo para os votantes pensarem que a série não precisava de mais um prêmio para ser famosa. Ela já é.

No Twitter, a editora Joyce Chin pediu que os fãs lembrassem por que a série, mesmo sem Eisner, é foda. Foi bem atendida.

Na mesma rede, Redondo mudou sua descrição para “Perdedor de Múltiplos Prêmios Eisner”.

A AZARONA DA NOITE

You Died: an Anthology of the Afterlife, coleção de pequenas histórias sobre a morte por várias autoras – todas desconhecidas do mercado, com uma exceção – saiu do Eisner com dois troféus: Melhor Antologia e Melhor História.

Li a coleção no fim de semana. Cada HQ curtinha tem um jeito de responder o que acontece depois que nós morremos, em um tom que parece voltado para o público infantojuvenil.

A única autora famosa é Raina Telgemeier, de Sorria, Coragem e outros, rainha das leitoras de 8 a 11 anos, que ficou responsável pelas páginas mais interessantes, a partir de um roteiro de Casey Gilly. Exatamente as páginas que ganharam Melhor História: “Funeral in Foam”.

Tem uma prévia da história vencedora aqui.

“Funeral in Foam” venceu a favorita “Generations” – aquela do Superman por Daniel Warren Johnson que fez marmanjo chorar. A antologia em que “Generations” saiu, Superman: Vermelho e Azul (recém lançada no Brasil), também perdeu para You Died. Tal como aconteceu com Asa Noturna, pode ser que os votantes tenham pensado a mesma coisa: “Generations” não precisa de um prêmio pra ser famosa. Melhor destacar um material que pouca gente notou.

NÚMEROS

Lovesickness, de Junji Ito

Junji Ito ganhou seu quarto Eisner: pela coleção Lovesickness, em Melhor Edição Norte-Americana de Material Estrangeiro: Ásia. Jeff Lemire ganhou seu terceiro Eisner: Melhor HQ Digital, por Snow Angels (com Jock). Hope Larson ganhou seu terceiro Eisner: Melhor Publicação para Crianças, por Salt Magic (com Rebecca Mock).

Foi o terceiro prêmio consecutivo para o site Women Write About Comics na categoria Melhor Periódico Relacionado a Quadrinhos – mesmo que o site tenha recusado o prêmio quando ganhou da primeira vez, em 2020.

A série A Marcha ganhou seu terceiro Eisner: Melhor Autobiografia, pelo derivado Run, ainda inédito no Brasil. Foi uma das últimas produções do deputado norte-americano John Lewis (1940-2020), em colaboração com Andrew Aydin, L. Fury e Nate Powell.

Scott Dunbier ganhou seu sétimo Eisner na categoria Melhor Coleção/Projeto Patrimônio - Revistas, como editor de mais uma Artist’s Editiondesta vez uma coleção de capas da EC Comics.

Stan Sakai ganhou seu décimo-primeiro Eisner: Melhor Publicação para Primeiros Leitores, por Chibi Usagi (com Julie Sakai).

Neil Gaiman ganhou seu décimo-oitavo Eisner. Ainda está atrás dos 22 de Chris Ware e dos 26 de Alan Moore.

RÁPIDAS

Lore Olympusquadrinho mais lido do mundo, venceu seu primeiro Eisner depois de anos ignorada pelo prêmio. É curioso que a Melhor Webcomic só tenha prêmio no ano em que virou impressa. Chegou ao Brasil há pouco – só impressa – pela Suma das Letras.

All of the Marvels, de Douglas Wolk, um dos meus livros preferidos do ano passado, ganhou Melhor Livro Sobre Quadrinhos. Sai pela Conrad até dezembro, com tradução de André Gordirro.

Entre as categorias que premiam obras, Melhor Obra Baseada em Fatos deve ser a que mais rende publicação no Brasil. Já premiou Kent State, Eles Nos Chamavam de Inimigo, Spinning, A Marcha, Hip Hop Genealogia, Green River Killer, O Quinto Beatle, Era a Guerra de Trincheiras, Vida à Deriva, Fun Home e, na sexta-feira, O Partido dos Panteras Negras, de David F. Walker e Marcus Kwame Anderson – que já tinha saído aqui no ano passado pela Conrad (tradução de Jim Anotsu).

Eu gostaria de ter assistido a alguns discursos. David Mazzucchelli enviou um vídeo para agradecer a nomeação para o Hall da Fama onde usou uma frase que muita gente saiu citando – “Ser cartunista famoso na América é tipo ser um dentista famoso”. Sei que ele falou mais. Cadê esse discurso?

OS EISNERS ADORAM O BRASIL?

Do Omelete, em 2011

Somando os dois da sexta-feira, o quadrinho brasileiro já reúne 13 troféus do Prêmio Eisner. Oito deles são dos irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá, reunidos em 2008, 2011 e 2016. Rafael Grampá ganhou em 2008, Rafael Albuquerque em 2011, Marcelo D’Salete em 2018. Fido Nesti e Mike Deodato Jr. fecharam os treze na sexta-feira.

(Adriana Melo também costuma ser contada entre vencedores brasileiros, mas o Eisner não lista seu nome e nem lhe deu troféu. Ela fez parte de Puerto Rico Strong, coleção que ganhou Melhor Antologia em 2019. A categoria só concede troféus aos editores. Moon, Bá, Albuquerque, Ivan Reis e outros brazucas também já participaram de antologias vencedoras, mas não têm troféus por elas.)

O Eisner é um prêmio norte-americano e, por isso, dá preferência a quem nasceu nos cinquenta estados gringos. Canadenses, britânicos e outros que têm o inglês como primeira língua sempre entraram com relativa facilidade no mercado de lá e são considerados de casa. Há duas categorias para material estrangeiro, sendo uma geral e uma para a Ásia - onde japoneses ganham quase sempre.

Fora essas ressalvas, os brasileiros estariam entre as nacionalidades mais premiadas no Eisner?

Se minhas contas estiverem certas, quase. Ainda temos que vencer os espanhóis, que levaram 15 troféus no mesmo período (desde 2008) em que o Brasil somou 13.

David Aja, sozinho, tem cinco por Gavião Arqueiro, em 2013, 2014 e 2016. Juanjo Guarnido tem mais quatro, por Blacksad, de 2011, 2013 e 2015. O Eisner também já premiou os espanhóis Gabriel Hernández Walta (2017), Ken Niimura (2019), Emma Ríos (2020), Paco Roca (2020), Marcos Martín (2021) e, na sexta-feira, o excelente Álvaro Martínez Bueno.

(Teria mais prêmios a espanhóis se Asa Noturna, com Bruno Redondo, não tivesse sido atropelada.)

Assim como acontece no caso do Brasil, a maioria dos prêmios aos espanhóis é de produções para editoras dos EUA. Tal como os brasileiros têm agências bastante ativas entre as grandes editoras de lá – a Chiaroscuro, a Prado Art & Design, a antiga Artecômix –, a SpanishInq agencia ativamente talentos espanhóis entre Marvel, DC e outras.

Nem todos os premiados são agenciados, nem entre os brasileiros nem entre os espanhóis, mas as agências beneficiam o nome de cada país nos EUA.

Fora do mundo Marvel/DC, o mercado de graphic novels está mais aberto a espanhóis como Paco Roca e David Rubín. Os álbuns brasileiros ainda não entraram por lá. Marcello Quintanilha, premiado na França, na Alemanha e aqui no Brasil, não tem um álbum sequer em inglês. Nem Shiko, nem Ilustralu, Ana Koehler, Rafael Coutinho...

Há um ponto curioso quanto ao Eisner à 1984 de Fido Nesti: foi a primeira vez que o Brasil repetiu prêmio numa categoria, a de Adaptação de Outra Mídia. O primeiro foi por Dois Irmãos, de Fábio Moon e Gabriel Bá (baseados no livro de Milton Hatoum), em 2016.

Fora o fato de que os dois vencedores foram gerados dentro da Quadrinhos na Cia., parece que a febre de adaptações literárias que o mercado editorial brasileiro teve há uma década deixou uma escola vencedora. Os dois eisnerizados também estão entre os quadrinhos brasileiros mais traduzidos no exterior: Dois Irmãos foi publicada em oito países; 1984, em catorze.

É bom lembrar que a febre das adaptações literárias foi estimulada pelo PNBE, um programa do governo federal que comprava quadrinhos para bibliotecas escolares e que dava preferência escancarada a adaptações da literatura. O programa não existe mais.

O PAPO COM O MUSO

Fido Nesti fez uma correria no último mês para conseguir visto, passagem e estadia em San Diego. Acabou viajando e está eternizado na foto dos ganhadores do Eisner 2022, acima.

Enquanto conversávamos sobre seu vai-não-vai, ele me perguntou se editoras como Fantagraphics e Drawn & Quarterly tinham estandes na Comic Con. Confirmamos que a primeira sim, a segunda não.

“A Fantagraphics já está valendo!”, ele me escreveu. “Vi que os Bros. Hernandez estarão lá, vou tentar travar contato. Sou fã desde os anos 80.”

No sábado pós-Eisner, Nesti me contou que tinha trocado algumas palavras com Jaime Hernandez. “E peguei o autógrafo do muso”.

Agora, os dois são premiados no Eisner.

“EU AVISEI”

No posfácio de Nem Todo Robô (que saiu no Brasil pela Comix Zone), Mike Deodato Jr. conta que não se achava uma boa escolha para desenhar uma série de humor, apesar de ter adorado o roteiro. O editor Axel Alonso o convenceu.

Depois de convencido, Deodato mandou a Alonso um e-mail meio brincalhão, que desencavou neste sábado: “Lembre de dizer ‘eu avisei’ quando essa aqui me render um Eisner.”

Perguntei ao Deodato se Alonso mandou o “eu avisei”.

“Ele nem lembrava. Mas disse que estava mais do que na hora do meu Eisner.”

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#84 – Quem vem primeiro: o roteirista ou o desenhista?

#83 – Qual brasileiro vai ao Eisner?

#82 – Dois quadrinhos franceses sobre a música brasileira

#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos

#80 – Retomando aquele assunto

#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA

#78 – Narrativistas e grafistas

#77 – George Pérez, passionate

#76 – A menina-robô que não era robô nem menina

#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade

#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas

#73 – Toda editora terá seu Zidrou

#72 – A JBC é uma ponte

#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades

#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor

#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina

#68 – Quem foi Miguel Gallardo?

#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes

#66 – Mais um ano lendo gibi

#65 – A notícia do ano é

#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?

#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?

#62 – Temporada dos prêmios

#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca

#60 – Vai faltar papel pro gibi?

#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo

#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor

#57 - Você vs. a Marvel

#56 - Notícias aos baldes

#55 – Marvel e DC cringeando

#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.

#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio

#52 - O direct market da Hyperion

#51 - Quadrinhos que falam oxe

#50 - Quadrinho não é cultura?

#49 - San Diego é hoje

#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso

#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990

#46 - Um clássico POC

#45 - Eisner não é Oscar

#44 - A fazendinha Guará

#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade

#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos

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(c) Érico Assis