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Enquanto Isso | O novo selo Poseidon e o Comicsgate

Mais: a crítica movimentada, 50 anos de pesquisa em quadrinhos, aniversários, capas e uma página

19.08.2022, às 16H22.
Atualizada em 19.08.2022, ÀS 18H25

Se você acompanha gibi de hominho, já deve ter lido algum de Mitch Breitweiser. O desenhista do Arkansas surgiu no início dos anos 2000 e passou de pequenos trabalhos na Image e na Marvel a personagens grandões. Misturando o traço clássico de herói porradão ao detalhismo que virou exigência naquela década, ele parecia feito para desenhar o Capitão América. E desenhou muito Capitão, na série principal e outros projetos.

O nome Breitweiser passou a aparecer com mais frequência com a chegada de Elizabeth Breitweiser, a esposa de Mitch. Trabalhando não só nos gibis do marido, a colorista tem um estilo próprio de construção de luz e sombra com as cores, o que a levou a se tornar colaboradora oficial nas séries de Ed Brubaker e Sean Phillips (material que está saindo agora no Brasil, como Criminal e Matar ou Morrer) e de outras, como Outcast.

 

O casal Breitweiser sumiu dos créditos das grandes editoras. O motivo: abriram sua própria. A Allegiance Arts and Entertainment estreou em 2020 prometendo quatro títulos, todos com supervisão do casal, e uma aposta diferente na distribuição: não ia trabalhar com o direct market dos EUA, e sim vender seus gibis no supermercado.

Um dos títulos destacava a colaboração do casal. Foi Red Rooster, que chega agora ao Brasil como Galo de Briga. Inspirado nos quadrinhos da Era de Ouro – e, por sua vez, na inspiração destes em artistas de circo – é a história de um herói que circula pelo meio oeste dos EUA e do seu manto que passa entre gerações. O roteiro é de Mark Pellegrini.

Galo de Briga chega ao Brasil para abrir um novo selo de quadrinhos. É o Poseidon, da Faro Editorial. A Faro anunciou este e mais um quadrinho da Allegiance Arts, promete outros 15 títulos que já estão licenciados e diz ter 30 em avaliação.

“Desde que fundamos a editora, temos mantido a visão aberta do mercado para novos nichos”, diz Pedro Almeida, um dos sócios da Faro Editorial. “Sempre que encontramos uma oportunidade – ou seja, espaço para publicação que não esteja muito explorado, área que nos anime investir e interesse genuíno por trabalhar com determinado público de leitores – nós lançamos ou uma série de livros ou um novo selo.

A editora tem nove anos e lançou selos como MilkShakespeare, para crianças, e Moby Dickens, de livros ilustrados. O Poseidon é a nova investida.

Mesmo sem estar no escopo de publicações da editora, há vários anos recebemos HQs para avaliar e muitas vezes ficamos tentados”, diz Almeida. “Então aguardamos consolidar o selo mais recente que havíamos lançado, que foi o Moby Dickens, para encarar o novo desafio.”

Galo de Briga virou capa do catálogo da Faro, que está sendo distribuído gratuitamente em algumas livrarias. Os próximos títulos da Poseidon são Os Santos – um sci-fi do roteirista veterano Mike Baron com arte de Christian Rosado, também da Allegiance Arts – e Dark One primeiro volume de uma trilogia criada pelo renomado escritor de fantasia Brandon Sanderson, sobre um jovem que consegue acesso a um universo paralelo; o desenvolvimento ficou a cargo de Sanderson, Nathan Gooden, Jackson Lanzing e Collin Kelly.

A editora revelou com exclusividade ao Omelete dois projetos que vai lançar em 2023. Um é Vei, dos suecos Sara B. Elfgren e Karl Johnsson. É a história de uma guerreira no tempo dos vikings, envolvida numa batalha entre gigantes, deuses nórdicos e seres humanos.

Os autores chamam de “mitologia nórdica mais Game of Thrones mais Gladiador”. A Poseidon prefere chamar de Fantasia Nórdica e diz que “tem um quê de Jogos Vorazes contra deuses”. Serão dois volumes.

O outro lançamento é Elles, dos belgas Kid Toussaint e Aveline Stokart. É a história da garota recém chegada no colégio e fato de que ela pode ser, na verdade, cinco garotas. O destaque fica para a arte de Stokart (veja abaixo). Elles também terá dois volumes.

A Poseidon ainda promete publicar material clássico. “E quando falamos em clássicos não estamos nos referindo apenas a livros antigos”, diz Pedro Almeida, “porque temos profundo interesse em obras novas, mas com artes que poderíamos chamar old school.”

E quadrinho brasileiro? “Nesse momento vamos nos concentrar em internacionais, mas não garantimos nada. Se recebermos projetos que acreditemos interessar a muitos leitores, publicaremos. Nossa tiragem inicial é de pelo menos 5000 exemplares, em capa dura. Trata-se de um investimento alto. É preciso aliar tema, história, traço. Por isso iniciamos os projetos com artistas premiados internacionalmente.”

Mas voltamos ao casal Breitweiser e seus quadrinhos – que chegam com alguns poréns. Galo de Briga passou quase ignorado pela imprensa especializada nos EUA devido, em parte, a polêmicas com os autores.

A primeira foi quando Mitch Breitweiser parabenizou Donald Trump pela eleição, em 2016. O desenhista inclusive homenageou o novo presidente dos EUA com um desenho (abaixo). Alguns colegas do mercado declararam que iam deixar de apoiar o trabalho do artista.

Já outros colegas começaram a apoiar ativamente o trabalho de Breitweiser. Os novos amigos eram vinculados ao Comicsgate – uma campanha conservadora contra diversidade nas histórias de HQ e contra diversidade entre autores de HQ. Embora nunca tenham se declarado participantes do movimento, Mitch e Elizabeth Breitweiser agradeciam o apoio de figuras de destaque no Comicsgate, como o crítico Richard Meyer.

Em 2018, o casal Breitweiser foi convidado para uma convenção na Inglaterra, o que gerou manifestação contra a convenção. Os Breitweiser desistiram do evento “por questões de segurança”, segundo declaração dos próprios.

Foi na mesma época em que Galo de Briga estava em campanha de financiamento coletivo no Indiegogo. O projeto acabou financiado com mais de US$ 200 mil. Com entregas prometidas para início de 2019, porém, a campanha ainda não havia cumprido todas as remessas a apoiadores dois anos depois, segundo os comunicados oficiais. Nos comentários do IndieGogo, ainda há apoiador reclamando que não recebeu seu material.

Entre as polêmicas, os Breitweiser conseguiram um investidor para lançar a Allegiance Arts and Entertainment, pela qual publicaram Galo de Briga e outros. O plano de vender gibis em supermercado começou. As revistas chegaram a mais de três mil lojas da Walmart, maior rede varejista dos EUA (e do mundo), em maio de 2020. Foi o início da pandemia do coronavírus, quando o mercado tradicional do comic book estava parado.

Não se tem notícias dos resultados desse projeto no Walmart. O que se sabe é que, um ano depois, a Allegiance estava de volta ao financiamento coletivo para viabilizar os projetos. Levantou pouco mais de US$ 20 mil com Os Santos e, no caso do mais recente, Norah’s Saga, US$ 60 mil.

Perguntei à Faro Editorial se a associação do casal Breitweiser ao Comicsgate e a outras manifestações conservadoras tinha algum impacto na seleção deste material para publicar no Brasil. A Faro é casa editorial de, entre outros, Guilherme Fiuza e Rodrigo Constantino, colaboradores da Jovem Pan.

“Não”, segundo Pedro Almeida, que também se envolveu em uma polêmica relacionada a negacionismo e a pandemia em 2020. “No caso dos nossos lançamentos, nós avaliamos os projetos, amamos as artes e as histórias e contratamos. Temos pela frente quadrinhos dos mais diferentes possíveis, como é toda a nossa editora.”

NA MESMA SEMANA

De “O Lugar Errado”

No domingo, o Pipoca & Nanquim lançou um PN Extra sobre Barry Windsor-Smith. É um aquecimento para para Monstros, que sai pela Todavia na semana que vem. O vídeo faz um apanhado histórico e crítico muito bom sobre a carreira de Windsor-Smith e os bastidores do seu último trabalho.

Na terça-feira, o jornalista Claudio Gabriel publicou sua entrevista com Eleanor Davis, de Árduo Amanhã (ed. Tordesilhas),no Plural. “Muitas pessoas perguntaram ‘Como você se sente que seu quadrinho agora parece tão presente?’ e eu sempre respondia: ‘Péssima???’”, diz a autora.

Na quarta-feira, o canal 2Quadrinhos convidou o editor Rodrigo Rosa, da editora Figura, para falar do lançamento de O Lugar Errado, primeiro álbum do belga Brecht Evens no Brasil (tradução de Daniel Dago). Foi uma discussão fina sobre clássicos históricos e sobre entender quais autores de hoje ainda vão ser chamados de clássicos. O Lugar Errado está no Catarse e recomendo com força.

Também na quarta-feira, Claudio Gabriel, agora na Folha de S. Paulo, comentou Palavras, Magias e Serpentes,de Alan Moore e Eddie Campbell, com uma pequena entrevista com o último. É curioso que esse material tenha demorado mais de vinte anos pra chegar no Brasil. O lançamento é da Darkside, com tradução de Andrio J. R. Santos e Enéias Tavares.

O mercado de quadrinhos brasileiro está movimentado e, tão importante quanto, a crítica está movimentada para tratar com atenção o que está sendo lançado, muito além do “vale / não vale” e do link pra Amazon. A semana de bons comentários e bons textos pode ter sido coincidência – e tem a ver com editoras investindo nos canais, em publicidade declarada. Mas torço por mais semanas como esta.

A PIONEIRA

Uma das pioneiras nas conversas aprofundadas sobre quadrinhos no Brasil, a jornalista e pesquisadora Sônia Maria Bibe Luyten, vai ganhar uma homenagem por cinco décadas de carreira.

Abre amanhã na Gibiteca de Santos a exposição 50 Anos de Ensino e Pesquisa em Histórias em Quadrinhos. A organização e curadoria é de Laluña Machado e a arte que você vê acima é do cartunista Will.

Luyten montou a disciplina Editoração de Histórias em Quadrinhos na USP em 1972, uma das primeiras disciplinas universitários sobre HQ no mundo - e que ainda está no currículo da universidade. Na mesma década, ela criou um grupo de estudos sobre mangá, o que se conectou com sua mudança para o Japão em 1984. Ela lecionou em Osaka, Tóquio e Tsukuba, além de passagens por universidades na Holanda e na França. Entre os seis livros que publicou estão O que é história em quadrinhos e Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses.

“Acho que o que mais me impressionou foi o fato de ela ter ido tão jovem ao Japão para dar aula, para falar de quadrinhos, para ter uma proximidade com Tezuka”, diz Laluña Machado, a curadora da exposição. “E lá ela também foi pioneira na pesquisa em quadrinhos. Eles não tinham essa vertente de estudos acadêmicos e teóricos de quadrinhos.”

Laluña, também pesquisadora de HQ, co-autora de Mulheres & Quadrinhos e de História dos Quadrinhos: EUA, ressalta outro aspecto: “Além de ter sido pioneira tanto aqui quanto no Japão, ela era praticamente a única mulher em todas as situações.”

A Gibiteca de Santos fica no Posto 5 do Jardim da Praia, na avenida Bartolomeu de Gusmão. A abertura da exposição acontece neste sábado às 16h.

VIRANDO PÁGINAS

Seguindo o Guia dos Quadrinhos, a primeira revista mensal do Cascão estreou em 19 de agosto de 1982, exatamente há 40 anos. Chico Bento também ganhou sua primeira mensal uma semana depois. Foram as primeiras de várias revista de grande duração dos personagens – na editora Abril, cada uma durou 114 edições; na editora Globo, foram 467 números de cada. Atualmente as duas são publicadas pela Panini.

Sergio Toppi (1932-2012) completaria 90 anos no domingo, dia 21. O mestre italiano está bem representado no Brasil pela Coleção Toppi, da editora Figura, que recentemente lançou seus dois primeiros volumes (com tradução de Paulo Guanaes). A Figura também lançou há pouco Sharaz-De Integral.

Jim Aparo (1932-2005), clássico desenhista do Batman, também completaria 90 anos – na quarta-feira, dia 24. Suas Bat-histórias dos anos 1960 aos 1990 são republicadas com frequência, como por exemplo na recente coleção A Saga do Batman e nos dez volumes de Batman: Lendas do Cavaleiro das Trevas – Jim Aparo, ambas da Panini.

Terry Austin, arte-finalista célebre por colaborações com John Byrne, Marshall Rogers e outros, completa 70 anos na terça-feira, dia 23. Michael Kaluta, célebre desenhista de O Sombra, Starstruck e várias capas, completa 75 na quinta-feira, dia 25.

E Mort Cinder, a criação de Hector Germán Oesterheld e Alberto Breccia, estreou exatamente na edição de 17 de agosto de 1962 da revista argentina Misterix, 60 anos e dois dias.

Na finaleira da coluna desta semana, foi divulgada a morte de Tom Palmer, um dos nomes mais marcantes na arte-final de muitos quadrinhos Marvel e DC. Eu havia acabado de anunciar seus 80 anos numa coluna de julho. Segundo a família, ele tinha 81.

Palmer começou a trabalhar nos quadrinhos em fins dos anos 1960. Suas colaborações mais conhecidas são com Gene Colan - como em Tomb of Dracula (acima) -, com Neal Adams em X-Men e com John Buscema nos Vingadores. Ele ainda estava na ativa até recentemente, com créditos nas grandes editoras até 2020. Seu filho Tom Palmer Jr. era jornalista da área de quadrinhos e atualmente trabalha como editor na DC.

DUAS CAPAS

De Frank Miller para a revista Comics Interview n. 2 e n. 31, respectivamente de 1983 e 1986. As duas capas viraram motivo de controvérsia: Miller está processando a viúva do editor da revista, David Anthony Kraftfalecido de Covid-19 em maio do ano passado – depois que ela tentou vender os originais em leilão. Miller quer suas artes de volta.

O processo foi notícia no New York Times. Miller não quis comentar o caso, mas a ação menciona que o artista tenta reaver os originais desde os anos 1980. Jennifer Brush-Kraft, a viúva, diz que tem correspondências do marido nas quais há provas de que as artes foram cedidas à revista.

Mas ela tem receio com os tribunais. “Não tenho como pagar para brigar na justiça e não tenho como não ir à justiça. Sou uma pessoa só. Não sou o Frank Miller. Não tenho uma empresa por trás.”

O processo começou não só depois da viúva tentar vender os originais, mas de uma capa de Miller com Batman ser vendida pelo preço recorde de US$ 2,4 milhões, em junho. Segundo a empresa de leilões Heritage Auctions, o mercado de quadrinhos de colecionador e de originais de HQ mais do que dobrou de tamanho em 2021 e rendeu, só à empresa, mais de US$ 180 milhões.

UMA PÁGINA

De Eleanor Davis para o New York Times. Clique para ler maior ou quadro a quadro no Twitter da autora.

“Eu também tenho medo”, diz Davis na HQ, falando com o filho de três anos depois de eles participarem de um protesto contra a decisão de Suprema Corte de acabar com a proteção ao aborto nos EUA. “Mas esse é o tempo que nos foi dado. Esse é o tempo que nós temos.”

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#87 – O mundo pós-FIQ: você tinha que estar lá

#86 – Quinze lançamentos no FIQ 2022

#85 – O Eisner 2022, histórico para o Brasil

#84 – Quem vem primeiro: o roteirista ou o desenhista?

#83 – Qual brasileiro vai ao Eisner?

#82 – Dois quadrinhos franceses sobre a música brasileira

#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos

#80 – Retomando aquele assunto

#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA

#78 – Narrativistas e grafistas

#77 – George Pérez, passionate

#76 – A menina-robô que não era robô nem menina

#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade

#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas

#73 – Toda editora terá seu Zidrou

#72 – A JBC é uma ponte

#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades

#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor

#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina

#68 – Quem foi Miguel Gallardo?

#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes

#66 – Mais um ano lendo gibi

#65 – A notícia do ano é

#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?

#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?

#62 – Temporada dos prêmios

#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca

#60 – Vai faltar papel pro gibi?

#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo

#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor

#57 - Você vs. a Marvel

#56 - Notícias aos baldes

#55 – Marvel e DC cringeando

#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.

#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio

#52 - O direct market da Hyperion

#51 - Quadrinhos que falam oxe

#50 - Quadrinho não é cultura?

#49 - San Diego é hoje

#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso

#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990

#46 - Um clássico POC

#45 - Eisner não é Oscar

#44 - A fazendinha Guará

#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade

#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos

#41 - Os quadrinhos são fazendinhas

#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo

#39 - Como escolher o que comprar

#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal

#37 - Desculpe, vou falar de NFTs

#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade

#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem

#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional

#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne

#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil

#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso

#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua

#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo

#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel

#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil

#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio

#25 - Mais brasileiros em 2021

#24 - Os brasileiros em 2021

#23 - O melhor de 2020

#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo

#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries

#20 - Seleções do Artists’ Valley

#19 - Mafalda e o feminismo

#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos

#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo

#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?

#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil

#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee

#13 - Cuidado com o Omnibus

#12 - Crise criativa ou crise no bolo?

#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix

#10 - Mais um fim para o comic book

#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca

#8 - Como os franceses leem gibi

#7 - Violência policial nas HQs

#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje

#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês

#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics

#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona

#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler

#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020

#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee

 

(c) Érico Assis