A cerimônia do Eisner Awards 2022 acontece exatamente daqui a duas semanas, durante a Comic Con de San Diego. Como já comentei na coluna, este ano a premiação teve um recorde de brasileiros entre os indicados: cinco.
Eu apostaria em pelo menos um prêmio para autor ou autora nacional na noite de sexta-feira, 22 de julho. Mas algum deles estará em pessoa para receber aplausos dos colegas, agradecer pai, mãe e Angelo Agostini, e circular com o troféu-globinho? Até onde eu consegui apurar, não.
"Nem Todo Robô", de Mark Russell e Mike Deodato Jr.
Mike Deodato Jr. é o brasileiro com mais indicações. Nem Todo Robô, colaboração com Mark Russell para a editora AWA (já lançada no Brasil pela Comix Zone), concorre tanto em Melhor HQ de Humor quanto em Melhor Série Inédita. Empolgadíssimo com as indicações nas suas redes sociais, ele não comprou passagem para San Diego, nem ganhou da editora ou do evento.
“A última vez que fui a San Diego foi em 1997”, ele me conta por e-mail. Na época, ele era desenhista de Hulk e Elektra, na Marvel, e já era um nome conhecido no mercado. Não tinha sido indicado ao Eisner, porém. Nem Todo Robô é a primeira vez em que ele é citado pelo prêmio em mais de 30 anos trabalhando para o mercado dos EUA.
“Este ano só vou mesmo para a Comic Con Portugal”. Deodato é destacado como um dos convidados do evento de dezembro.
“Pra ser bem sincero, não sei quem está concorrendo comigo no Eisner”, ele diz. E brinca: “Tenho certeza que são todos excelentes e merecem um excelente segundo lugar.”
"Nem Todo Robô", de Mark Russell e Mike Deodato Jr.
A maioria dos concorrentes de Nem Todo Robô na categoria de Melhor Publicação de Humor tem cacife fora do mercado tradicional do gibi dos EUA. As graphic novels Bubble, do podcaster Jordan Morris com Sarah Morgan e Tony Cliff, e Cyclopedia Exotica, de Aminder Dhaliwal (autora já publicada no Brasil em Mundo Mulher), foram bem faladas, e Kat Leyh, de Thirsty Mermaids, é um nome em ascensão.
Ainda concorrem um mangá, Zom 100, de Haro Aso e Kotaro Takata, e The Scumbag, série da Image capitaneada por Rick Remender. Se os votantes forem do mercado tradicional do comic book, Deodato e Mark Russell são os nomes de maior peso.
Já na categoria Melhor Série Inédita, o próprio fato de só incluir séries já entrega que a concorrência está no gibi tradicional. Russell e Deodato competem com os pesos pesados dos pesos pesados: Tom King e Greg Smallwood em Human Target, James Tynion IV e Álvaro Martinez Bueno em The Nice House on the Lake, ambas da DC e inéditas no brasil.
Além de Ultramega, série de James Harren na Image, pouco comentada, ainda se encontra entre os indicados outro brasileiro: Marcelo Costa, desenhista de Radiant Black, série de super-herói com roteiro de Kyle Higgins que anda bem falada lá fora.
Marcelo Costa vai para San Diego? Também não. “Eu deixei para tirar o visto na última hora e, por conta da pandemia, a fila de espera está de quase um ano. Estou triste por não ir.”
Mais triste porque, além de ser sua primeira indicação ao Eisner, é um reconhecimento importante para a série da qual ele é um dos criadores. E que envolve uma equipe grande e internacional de colaboradores, inclusive outros brasileiros. Apesar de não serem mencionados na indicação, Eduardo Ferigato já desenhou e Natália Marques já coloriu edições de Radiant Black.
“No primeiro momento a minha ficha não caiu”, diz Marcelo Costa. “Levei um tempo para processar a importância da indicação. Foi surreal. Vários amigos, fãs e artistas com quem tenho contato me parabenizaram e isso é muito reconfortante. Sim, as vendas subiram um pouco graças à indicação. O que eu mais curti foi a resposta dos fãs da série, eles nos dão muito apoio sempre. Ficaram muito felizes e estão torcendo por nós. Sou muito grato a todos pela torcida.”
Na opinião dele, porém, quando se concorre numa categoria com Deodato, Tynion IV e Tom King, “o páreo é duro”.
Falando em Tom King, é ele que vai representar em San Diego a equipe de Supergirl: Woman of Tomorrow, indicada a melhor minissérie. Bilquis Evely, a desenhista da mini, vai ficar em São Paulo. “Infelizmente”, ela me disse.
Evely chegou a concorrer em duas categorias do Eisner no mesmo ano, em 2020, pelo seu trabalho em Sandman Apresenta: O Sonhar. Não levou troféu. Supergirl, com uma personagem mais conhecida, um roteirista já eisnerizado e com ótimas resenhas, é uma nova chance.
“Esse ano foi especialmente bom para a DC Comics, que teve bastante indicações”, Evely conta por e-mail. “Nosso time criativo ficou bem feliz! O apoio dos colegas de trabalho e dos leitores foi bem presente, assim como nos lançamentos das edições. Acho que a parte mais legal foi a reação dos fãs da Supergirl. Todos são bem apaixonados e entusiasmados com a personagem. É sempre muito gostoso receber o carinho dos leitores.”
O Eisner não menciona coloristas nesta categoria, mas o prêmio a Supergirl também seria reconhecimento de outro brasileiro: Mat Lopes, que cuidou das cores na minissérie.
Quanto a quem disputa na mesma categoria,Evely disse que conhece todos, mas não leu nenhum. “Acho todos bem fortes e vai ser uma disputa acirrada.”
Os concorrentes são realmente fortes, mas em relação a Supergirl – que sai no Brasil no mês que vem pela Panini – foram menos comentados. A força, porém, está na “cara de Eisner” que as outras minis têm: material divertido ou com temas do momento, geralmente desapegado de universos de super-heróis. E no próprio fato de serem menos comentados. Ser menos conhecido às vezes é motivo dos votos: o prêmio pode ajudar na divulgação que o material não teve.
The Good Asian, de Pornsak Pichetshote e Alexandre Tefenkgi, é uma trama policial que tem a sinofobia como pano de fundo – numa época em que se fala muito de racismo contra quem tem ascendência asiática nos EUA. Stray Dogs tem cachorrinhos numa trama macabra; mas são cachorrinhos, e cachorrinhos desenhados por uma dupla formada em My Little Pony, Tony Fleecs e Trish Forstner.
A minissérie de Bill Raio Beta por Daniel Warren Johnson, da Marvel, é a única que já foi lançada no Brasil e é pancadaria divertida. The Many Deaths of Laila Starr é mais um degrau na ascensão do indiano Ram V ao primeiro escalão de roteiristas, junto ao desenhista português Filipe Andrade, em uma releitura da velha história do dia em que a Morte virou humana. E ainda tem um azarão, Hocus Pocus, webcomic de Rik Worth e Jordan Collver que conta a história da paranormalidade, tem fãs dedicados e, mais uma vez, “cara de Eisner”.
Longe das disputas Marvel/DC/Image e de todo o mercado de quadrinhos tradicional dos EUA, a categoria Melhor Adaptação de Outra Mídia é relativamente recente nos 34 anos de Eisner Awards. Entre as dez vezes que foi disputada, ela já premiou brasileiros: Dois Irmãos, de Fábio Moon e Gabriel Bá (baseada no livro de Milton Hatoum), ganhou em 2016.
Este ano, o paulistano Fido Nesti concorre com a adaptação do 1984 de George Orwell, lançada por aqui em 2020. No ano passado, a HQ foi lançada não só nos Estados Unidos, mas em outros 14 países. Na França, já ganhou uma avaliação importante: entre três adaptações de 1984 para quadrinho – e vão sair mais, dado que o livro de Orwell entrou em domínio público – a brasileira foi considerada a “mais inteligente”.
“Recebi mensagens carinhosas em várias línguas”, Nesti contou por e-mail. “Isso é muito bacana, pois além de me aproximar dos leitores, ajuda a dar uma dimensão de como o livro está se difundindo e da importância que a indicação ao prêmio traz.”
Ele não leu os concorrentes, que incluem a adaptação de um conto da escritora de ficção científica Nnedi Okorafor (After the Rain, por John Jennings e David Brame), um clássico sobre os pobres na Inglaterra do início do século 20 (The Ragged Trousered Philanthropists, de Robert Tressell, em versão de Sophie e Scarlett Rickard), um mangá baseado no filme Cruella (por Hachi Ishie) e, mais uma vez, Bubble, a mesma graphic novel que disputa Melhor Publicação de Humor com Deodato e seu Nem Todo Robô. Bubble e After the Rain são as únicas que tiveram a mesma divulgação – e resenhas em pontos importantes, como o New York Times e Publishers Weekly – que 1984.
Nesti me respondeu primeiro que não iria à premiação em San Diego porque está trabalhando na sua próxima HQ. Mas, uns dias depois, perguntou se podia mudar a resposta: “Estou correndo atrás do visto para tentar ir.”
Até o fechamento da coluna, porém, nada sobre visto ou passagens compradas. Mas ainda há esperança de um brasileiro assistir à premiação no dia 22. E, quem sabe, pegar o troféu e trazer para casa.
(Tentei contato por dois canais com Joe Bennett, o quinto brasileiro indicado ao Eisner este ano – por Imortal Hulk, em Melhor Série –, mas não tive retorno. Também não encontrei comentários nas redes de Bennett sobre ele viajar ou não a San Diego este ano.)
QUATRO METROS DE ASA NOTURNA
Só uma dose enorme de azar vai impedir que a série de Asa Noturna saia do Eisner 2022 sem troféus. A nova fase da revista, com Tom Taylor, Bruno Redondo e o colorista brasileiro Adriano Lucas concorre em cinco categorias. É o maior número de indicações do ano.
Uma delas é por Melhor Edição: Nightwing n. 87, “Get Grayson”, em que os autores levaram o Efeito De Luca às 22 páginas da história. Se você tirar os grampos de duas cópias da edição e abrir em cada splash dupla, vai ver os personagens se deslocando por um cenário único contínuo, percorrendo prédios e ponte de Blüdhaven enquanto enfrenta assassinos.
Em vez de você comprar duas cópias (ou onze), você pode comprar a Edición Especial para Coleccionistas que saiu esta semana na Espanha – a terra natal do desenhista Bruno Redondo. A ECC Ediciones fez o que a DC não fez: imprimiu “Get Grayson” em uma folha só, com quatro metros de comprimento. O próprio Redondo mostrou o resultado em vídeo:
STEVE DILLON NÃO COMPLETOU 60
E teria completado este ano, em março. O desenhista de Preacher, Hellblazer, Justiceiro, Skreemer e outros quadrinhos faleceu em 2016.
Foi por um motivo infeliz, como me respondeu um de seus parceiros, Peter Milligan: em viagem a Nova York, Dillon sofreu um rompimento do apêndice e não quis se tratar nos hospitais caros dos Estados Unidos. Faleceu de peritonite antes de voltar para a Inglaterra.
Uma matéria do Guardian na semana passada destacou a exposição dos trabalhos de Dillon em Luton, sua cidade natal, pertinho de Londres. A cidade tem ruas com nomes de personagens criados por Dillon: a Preacher Close fica bem pertinho da Cassidy Close.
Quem comentou a exposição e contou mais de Dillon ao Guardian foi Garth Ennis, o parceiro em Preacher, Hellblazer, Justiceiro e muita bebedeira.
“Eu lembro de uma noite, primavera de 1990, quando todo mundo já tinha desabado, que a gente [ele e Dillon] sentou na mesa e matou uma garrafa de Jameson enquanto conversava sobre o que achava que ia fazer nos gibis”.
Vinte e seis anos depois, os dois tinham uma amizade imensa, o desenhista tinha sido padrinho de casamento do roteirista, e os dois ainda trabalhavam juntos. Estavam comemorando a primeira temporada de Preacher na TV num bar de Nova York. Dillon faleceu logo depois no hotel.
“Eu daria tudo para tomar mais uma com ele”, declarou Ennis.
VIRANDO PÁGINAS
José Muñoz completa 80 anos neste domingo. Desenhista idolatrado por desenhistas, ele é uma das inspirações de gente como Frank Miller, Dave McKean e Keith Giffen. Famoso por suas colaborações com o roteirista Carlos Sampayo, também argentino, Muñoz teve pouca coisa publicada no Brasil, sendo o maior destaque a biografia Billie Holiday. A Pipoca & Nanquim prometeu para este ano o primeiro volume da maior colaboração Muñoz/Sampayo: Alack Sinner.
A edição número 1 da Mad saiu em 10 de julho de 1952, há 70 anos. Pensada por Harvey Kurtzman e Bill Gaines para zoar com tudo que não se zoava na cultura norte-americana, a revista marcou os anos 1950, teve seu auge nos anos 1970 – quando chegou ao Brasil – e está numa longa derrocada desde o início deste século.
A revista ainda é publicada pela DC Comics. Encerrou a numeração no 550 e recomeçou do número 1 em 2018. A nova série sai quatro vezes por ano, praticamente só reaproveitando material antigo.
No Brasil, a série terminou em 2016 e ainda teve um especial em 2017. Depois, nada. Ainda há versões da revista em alguns países da Europa.
Simone Bianchi, desenhista italiano célebre por histórias de Wolverine, X-Men, Thor e muitas capas, completa 60 anos no domingo, dia 10. Mike Ploog, primeiro desenhista de Motoqueiro Fantasma, Homem-Coisa e muito material de terror, completa 80 anos na quarta-feira, dia 13 (ou 82 anos, segundo outras fontes). E Tom Palmer, conhecido sobretudo como arte-finalista marcante nos traços dos Johns Buscema, Romita Jr. e Byrne, também faz 80 anos na quarta, dia 13.
UM MEME
Daqui. A foto original foi postada pelo próprio Jodorowsky na semana passada. Não parece, mas Jodo tem 93 anos e podia ser pai de Miller, que tem 65.
Os dois estão colaborando em alguma coisa ou só se encontraram para uma foto? Mistério.
UMA PÁGINA
De Ben Thompson (1906-1975) em Marvel Mystery Comics n. 11, numa história do Ka-Zar. Segundo o pesquisador Todd Gesicht, seria a primeira splash de duas páginas da história dos quadrinhos, publicada em setembro de 1940. Mais detalhes no Facebook.
UMA CAPA
De World Without End, de Jean-Marc Jancovici e Christophe Blain. O quadrinho passou quase todas as semanas deste ano no topo da lista de mais vendidos na França e acabou de ganhar versão digital em inglês, facilitando a leitura para o resto do mundo.
Jancovici é um dos maiores especialistas em energia do mundo e o quadrinho é uma longa conversa entre ele e Blain – o desenhista brilhante de Gus, Isaac o Pirata e outros – sobre energias renováveis e não-renováveis e sobre o futuro. Posso estar enganado, mas eu não esperaria uma edição brasileira.
Essa capa lembra muito Angeli, como me comentaram.
(o)
Sobre o autor
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos.
Sobre a coluna
Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.
#82 – Dois quadrinhos franceses sobre a música brasileira
#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos
#80 – Retomando aquele assunto
#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA
#78 – Narrativistas e grafistas
#77 – George Pérez, passionate
#76 – A menina-robô que não era robô nem menina
#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade
#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas
#73 – Toda editora terá seu Zidrou
#72 – A JBC é uma ponte
#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades
#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor
#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina
#68 – Quem foi Miguel Gallardo?
#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes
#66 – Mais um ano lendo gibi
#65 – A notícia do ano é
#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?
#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?
#62 – Temporada dos prêmios
#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca
#60 – Vai faltar papel pro gibi?
#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo
#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor
#57 - Você vs. a Marvel
#56 - Notícias aos baldes
#55 – Marvel e DC cringeando
#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.
#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio
#52 - O direct market da Hyperion
#51 - Quadrinhos que falam oxe
#50 - Quadrinho não é cultura?
#49 - San Diego é hoje
#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso
#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990
#46 - Um clássico POC
#45 - Eisner não é Oscar
#44 - A fazendinha Guará
#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade
#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos
#41 - Os quadrinhos são fazendinhas
#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo
#39 - Como escolher o que comprar
#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal
#37 - Desculpe, vou falar de NFTs
#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade
#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem
#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional
#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne
#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil
#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso
#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua
#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo
#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel
#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil
#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio
#25 - Mais brasileiros em 2021
#24 - Os brasileiros em 2021
#23 - O melhor de 2020
#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo
#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries
#20 - Seleções do Artists’ Valley
#19 - Mafalda e o feminismo
#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos
#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo
#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?
#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil
#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee
#13 - Cuidado com o Omnibus
#12 - Crise criativa ou crise no bolo?
#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix
#10 - Mais um fim para o comic book
#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca
#8 - Como os franceses leem gibi
#7 - Violência policial nas HQs
#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje
#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês
#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics
#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona
#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler
#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020
#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee
(c) Érico Assis