A matéria é do mês passado e ainda está provocando alguns muxoxos entre gente dos quadrinhos. Chama-se “Por que os gibis viraram mais do roteirista e menos do desenhista?” É de Jim McLauchlin, no Games Radar (antigo Newsarama), e trata do gibi de super-herói dos EUA.
Veja que a pergunta não é se o roteirista virou uma figura mais importante que o desenhista nesse tipo de gibi. Isso é pressuposto. O que a matéria investiga é por quê. Por que eu e você e a indústria inteira falamos em X-Men do Jonathan Hickman e Batman do Tom King, quando Hickman e King não desenharam nada desses quadrinhos – essa mídia baseada em história desenhada?
Tem várias hipóteses. A primeira é de que, devido à exigência maior em cima dos desenhistas – páginas com detalhes, realistas, dinâmicas, empolgantes, respeitando tradição de cada personagem – e às horas que isso toma, são raros os que conseguem manter o ritmo mensal de uma revista. Os roteiristas, por outro lado, estão sempre lá.
“Fala-se muito que o roteirista leva 12 segundos pra digitar ‘mil soldados descem o morro em fúria’ e que o artista leva 12 horas – provavelmente mais – para desenhar a cena”, McLauchlin escreve.
Fala-se também em falta de editores que entendam de desenho. O texto começa com Dan Jurgens contando que, nos anos 1990, foi orientado pela lenda John Romita quanto a como desenhar o Homem-Aranha do jeito certo. Romita era diretor de arte na Marvel e sua função era essa.
Não há mais diretores de arte na Marvel nem na DC. Desenhistas como Jurgens não recebem esse tipo de orientação. Nem os desenhistas que têm menos experiência, o que é pior.
Uma página de Howard Chaykin
Chamado a opinar na matéria, o veterano Howard Chaykin, 71 anos, deu várias hipóteses quanto ao porquê. Chaykin está no mercado desde 1970 como roteirista e desenhista. Já trabalhou nas duas funções juntas e separadas. Ele tem várias opiniões.
O primeiro motivo, ele diz, é culpa dos desenhistas. “Eles que deixaram o roteirista virar o alfa”, escreve, explicando que o pessoal do lápis não fez nada contra a situação que se armou. O segundo motivo é que a nova geração de leitores lê muito pouco e, por isso, exige muito pouco. “Eles aceitam textinho rebuscado e melodrama”, diz Chaykin (e brinca que, para ele, “nova geração” é todo mundo com menos de 60).
O terceiro motivo apontado por Chaykin tem a ver com Hollywood, que entende o que é roteiro, mas entende desenho apenas como ilustração. Ele é veementemente contra a ideia de que o desenho em HQ é ilustração. “O jeito como o artista organiza as imagens é a escrita do gibi”, ele diz. “O que o roteirista dá é um gabarito. Quando o roteirista escreve ‘quero cinco páginas de pancadaria’, quem é que escreveu o gibi?” Hollywood, segundo Chaykin, só entende que o desenho está a serviço do roteiro.
A quarta e última explicação de Chaykin é de que, como se diz no Brasil, “não é crise, é projeto”. As editoras têm medo da rebeldia dos desenhistas como os que geraram a Image Comics nos anos 1990, então começaram a cultivar a importância maior dos roteiristas. E aí se vê o engrandecimento de nomes como Neil Gaiman, Grant Morrison, Brian Bendis, Jonathan Hickman e assim por diante.
Também chamado a opinar, Mark Waid – editor e roteirista há mais de trinta anos – enxerga a situação da perspectiva histórica e acha que o pêndulo pende às vezes pra cá, às vezes pra lá. “Nos primeiros 30 ou 40 anos, é isso aí, o gibi era do roteirista. Aí o Carmine Infantino entrou de diretor editorial [da DC] nos anos 1960 e de repente a coisa melhorou”, ele diz. Infantino era desenhista.
O ápice e exagero do modelo Infantino, segundo Waid, foi quando os artistas se revoltaram e fundaram a Image. “Eles disseram: ‘Não, não, claro que o gibi é do desenhista. Os gibis dos anos 90 e início de 2000 eram da arte. Trama e texto eram secundários.” O pêndulo voltou para o roteiro, segundo ele, por conta de gente como Morrison e Bendis. (E o próprio Waid, que não diz isso de si.)
O roteirista de O Reino do Amanhã também comenta que houve uma grande mudança de paradigma quando as editoras começaram a pagar royalties nos anos 1980. Desenhistas desistiram de cargo editorial porque desenhar rendia bem mais.
“Naquela época, Dick Giordano pegava uns bicos de vez em quando, mas seu sustento vinha mesmo de ser editor da DC, muito mais do que ficar em casa passando nanquim no lápis do Neal Adams”, Waid escreve. Com os royalties, a compensação financeira se inverteu. “E é por isso que a gente encheu o editorial de gente das palavrinhas e não de gente das figurinhas. Gente das figurinhas tira uma grana muito melhor desenhando figurinha.”
O pressuposto da matéria se mantém quando você vê, por exemplo, “Sandman, baseado nos quadrinhos de Neil Gaiman” em textos sobre o seriado da Netflix. Gaiman é a figura de proa de Sandman, sem dúvida, mas não desenhou uma linha de Sandman. Há certa preguiça em dizer que Sandman também foi concebida por Sam Kieth, Mike Dringenberg e outros. A preguiça, porém, perpetua a ideia de que o quadrinho parte do roteirista.
O artigo de Jim McLauchlin traz outras opiniões e indicativos de mudança. Rob Levin, editor-executivo da Valiant, diz que tem contratado gente com formação em artes visuais para editar. Tom Brevoort, editor de mais de trinta anos na Marvel, fez faculdade de ilustração. Marie Javins, editora-chefe da DC, trabalhou duas décadas como colorista.
O maior nome no executivo da DC é um dos desenhistas que participou daquela rebelião Image há trinta anos, Jim Lee. E Joe Quesada, desenhista, tinha cargos importantes na Marvel até pouco tempo. Lee e Quesada foram duas figuras que contribuíram para esta fase, a dos últimos vinte anos, de promover os roteiristas de DC e Marvel como as figuras que definem os supers – os “arquitetos do nosso universo”, o “brain trust” da editora.
De outro lado, Lee e Quesada também cobraram alto nível de qualidade no trabalho dos desenhistas, mesmo que os desenhistas não consigam cumprir o ritmo mensal dentro do alto nível. Se o desenhista não der conta da próxima edição, troca-se o desenhista. E o roteirista fica lá, de cabeça da revista.
Ainda nos anos 1960, gibis Marvel davam o crédito “Stan Lee & Jack Kirby – storytellers” ou alguma variação que equilibrasse os dois. Era uma tentativa de atribuir o mesmo peso aos dois envolvidos em originar o gibi. Lee fazia um arremedo de roteiro e enchia os balões, enquanto Kirby desenhava. Era um jeito de dizer que a história era de ambos.
Algumas duplas seguiram e seguem o modelo storytellers – Claremont & Byrne, Wolfman & Pérez, Slott & Allred. Mas não virou moda. O normal no ramo é a separação estanque na caixinha de créditos, com o nome do roteirista primeiro e o do desenhista depois.
Em outros pontos da indústria do comic book, a discussão sobre a maior importância de roteirista ou desenhista está superada. Saga, por exemplo, sai com o crédito “Fiona Staples / Brian K. Vaughan” nas capas. Staples, a desenhista, está na frente; Vaughan se manifesta com frequência contra quem diz que Saga é um quadrinho só dele. A concepção do quadrinho, diz o roteirista, é dos dois.
Outros autores na Image e outras editoras também fazem algum esforço para destacar nomes que fazem parte de todo quadrinho feito no esquema esteira de produção: colorista, letreirista, às vezes designers e editores. Inclusive colocam alguns destes nomes na capa.
A discussão é um tanto irrelevante quando se sai do comic book. No mercado de graphic novels, o autor ou a autora costuma ser solo, assim como acontece nos webcomics e nos mangás (mesmo quando o autor ou a autora tem uma penca de assistentes).
No mercado franco-belga, quando há duplas de criação, o desenhista ou a desenhista é a parte mais valorizada do negócio. Lá, há roteiristas que ficam em segundo lugar na capa.
A discussão desse assunto no comic book também tem a ver com os termos confusos que o mercado dos EUA dá para roteirista e desenhista: writer e artist. Passa a impressão de que o desenhista não escreve a história – e escreve, desenhando – e de que o roteirista não pensa as imagens – e pensa, estruturando a narrativa visual. Desenhistas também são escritores, roteiristas também são artistas.
Venham de onde vier, quadrinhos são narrativas visuais, histórias que se escrevem com imagens. Quem decide o que vai aparecer nas imagens, em que ordem, com que clareza e com que impacto é tanto o roteirista – que dá o gabarito, como disse Howard Chaykin – quanto o desenhista. Quando não é uma pessoa só, claro.
E os desenhistas de quadrinhos, diz Chaykin, “são – ou deviam ser – designers gráficos a serviço da narrativa, a figurinhas com valor narrativo”. Ele segue com uma comparação poética: “Como toda cena de pancadaria em gibi é reflexo externo de um trauma interno, ela é o equivalente do número de dança ou da ária no balé, na ópera, no teatro. E coreografia é narrativa.”
OTA E FLAVIO COLIN OU FLAVIO COLIN E OTA
Márcio Jr., editor da MMArte, me mandou a capa de Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor ontem à tarde. Uma hora depois, mandou de novo. “Substitua a anterior por esta", ele me disse. “O nome do roteirista vem na frente.”
O roteirista, no caso, é Ota, ou Otacílio d’Assunção Barros, falecido no ano passado. O desenhista, que passou de primeiro para segundo nome na capa, é Flavio Colin (1930-2002). Ficou difícil decidir quem devia aparecer primeiro. Bateram o martelo pela tradição norte-americana.
O certo é que ambos são mestres do quadrinho brasileiro, e essa é a toada da divulgação. Hotel Nicanor – de que eu já tinha falado há um ano – reúne cinco histórias de terror que a dupla fez para a revista Spektro nos anos 1980, além de duas HQs inéditas. Todas da série sobre um hotel habitado por monstros.
Em entrevista ao Vitralizado, Márcio Paixão Jr. diz: “Colin não escreveria um roteiro como o de Hotel Nicanor. Por outro lado, nas mãos de qualquer outro desenhista, o texto de Ota jamais teria a mesma força. Com sua imaginação gráfica sem paralelo, Colin amplificou de modo inaudito as ideias de Ota. É realmente uma parceria sem precedentes no quadrinho nacional.”
Os Estranhos Hóspedes do Hotel Nicanor faz parte do projeto de recuperação da obra de Colin capitaneado por seu filho, Flavio Colin Filho, e pelo agente Ivan Freitas da Costa. O livro vai ser lançado no FIQ, a partir de 3 de agosto, e está em pré-venda (com frete grátis) no site da MMArte até dia 31.
VIVÈS ROMÂNTICO
Bastien Vivès tem quadrinho novo e eu sou dos que fica atento quando Bastien Vivès tem quadrinho novo. Parece ser o Vivès mais romântico, de Polina e O Gosto do Cloro. Leia-se: sem putaria.
Sai em agosto e chama-se Dernier Week-End de Janvier, ou “o último fim de semana de janeiro”. No mercado franco-belga, este é o período tradicional do Festival d’Angoulême. E a história se passa justamente no Festival, focando em um autor de BD fictício, Denis Choupin, que conhece Vanessa, esposa de um lombadei… de um colecionador de quadrinhos.
Eu acho que não tem putaria. A Casterman diz que Janvier é do gênero “intimista” e “sentimental”, e que os temas são “amor” e “vida cotidiana”. Se alguém tira a roupa, eu não sei. Vivès ficou estigmatizado pelos leitores, e com razão, pelas obras com bastante sexo e por sua obsessão por megalomamas. Não faz isso em todos os quadrinhos, porém.
De qualquer modo, não tenho nada contra putaria. E Vivès, para ser fiel ao estereótipo, tem outro quadrinho com lançamento em agosto, que declara de todas as formas que é pornográfico.
Burne Out começa quando a imprensa denuncia que o primeiro-ministro da França é apaixonado por hentai. Para fugir da crise, ele vai se refugiar no sul da França – em um campo nudista.
Se a descrição e a capa acima não dizem tudo, o quadrinho também é o terceiro que Vivès faz para a BD-Cul, coleção de HQ erótica e pornô da Requins Marteaux.
VIRANDO PÁGINAS
O britânico Alan Grant faleceu na quarta-feira, dia 20, aos 73 anos. Dedicou 55 aos quadrinhos, desde que começou como editor na D.C. Thomson. Quando se mudou para a 2000 A.D., passou a dividir roteiros de Juiz Dredd com um dos criadores do personagem, John Wagner. A parceria Grant/Wagner rendeu por anos e levou os dois aos quadrinhos dos EUA, onde Grant trabalhou mais. Ele foi um dos principais roteiristas de Batman dos anos 90 – junto ao desenhista Norm Breyfogle, ele criou os vilões Zsasz, Ventríloquo e Anarquia. Ele ainda teve longas passagens pelas séries de Etrigan e Lobo.
O material de Grant e Breyfogle com Batman foi reeditado recentemente na série A Saga do Batman (Panini) e suas colaborações com Wagner e outros em Juiz Dredd começaram a sair em Juiz Dredd Essencial (Mythos).
Entrevistei Grant há pouco mais de vinte anos, aqui para o Omelete, via e-mail. Se você conseguir se achar na minha tradução tosca da conversa (era eu há vinte anos, desculpe), vai ler que Grant tinha o roteiro de um especial pornô de Lobo pronto – com desenhos de Frank Quitely – que o editorial da DC tinha enchido o saco na série do Anarquia e que, logo depois, disseram a Grant que ele nunca mais escreveria Batman.
Ele escreveu, mas quase nada. E ainda levava uma vida dedicada a quadrinhos, inclusive organizando um pequeno evento de HQ junto com a esposa Sue no vilarejo escocês onde moravam, Moniavie (população: 520 pessoas). Leia um gibi de Alan Grant nesse fim de semana.
Tanto Kelley Jones quanto Dale Keown, os dois desenhistas, completam 60 anos amanhã, dia 23. Jones ficou conhecido por várias histórias de Batman e pelo arco “Estação das Brumas” em Sandman. Keown foi um dos grandes desenhistas do Hulk e recentemente voltou a se envolver em projetos com o personagem.
O promissor Novo Universo Marvel chegou no Brasil há 35 anos – segundo o Guia dos Quadrinhos, exatamente em 24 de julho de 1987, com o lançamento de Força PSI n. 1. Duas semanas depois veio Justice n. 1, a outra revista mensal da linha. Cada uma viria a durar 12 edições, um pouco menos do que a iniciativa durou na Marvel matriz.
R.C. Harvey, crítico e historiador dos quadrinhos, faleceu no último dia 7, aos 85 anos. Além de ter sido biógrafo de Milton Caniff e grande colaborador do Comics Journal, Harvey tem livros que esta semana eu estava usando de referência, como The Art of the Funnies.
E Quino, saudoso Quino, teria completado 90 anos no último domingo, dia 17. Virou um Google Doodle (acima). Escrevi sobre a morte de Quino aqui no Omelete há quase dois anos.
UMA CAPA
De Rafael Albuquerque, uma capa alternativa de Love Everlasting n. 1, série capitaneada por Tom King e Elsa Charretier.
UMA PÁGINA
De Powerpaola, em Todas as Bicicletas que eu Tive. O novo trabalho da quadrinista equatoriana (de Vírus Tropical e QP) vai ter lançamento simultâneo em cinco países a partir deste mês. Aqui, sai pela Lote 42 (com tradução de Nicolás Llano Linares) durante o FIQ e está em pré-venda com frete grátis e brindes no site da editora.
Você encontra mais sobre o livro em um site especial.
QUAL BRASILEIRO VAI AO EISNER?
Fido Nesti
Repito a pergunta da última coluna porque tenho uma resposta afirmativa: Fido Nesti está em San Diego, aguardando a cerimônia de premiação que acontece hoje (20h em San Diego, a partir da meia-noite pelo horário de Brasília). Torça pelo autor da adaptação de 1984.
E não só por ele, mas por Bilquis Evely, Marcelo Costa, Joe Bennett e Mike Deodato Jr., que estão entre os indicados. Na segunda-feira, vai ter uma Enquanto Isso especial para comentar a premiação.
Deodato, que concorre em duas categorias com a equipe de Nem Todo Robô, vai procurar um site para acompanhar a premiação da sua casa, em João Pessoa. “Caso ganhemos”, ele me conta por e-mail, “vou postar um desenho e um texto no Instagram. Caso percamos, vou reagir com a mesma classe de Joey Tribiani.”
(o)
Sobre o autor
Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento – textos para pensar quadrinhos.
Sobre a coluna
Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.
#83 – Qual brasileiro vai ao Eisner?
#82 – Dois quadrinhos franceses sobre a música brasileira
#81 – Pronomes neutros e o que se aprende com os quadrinhos
#80 – Retomando aquele assunto
#79 – O quadrinista brasileiro mais vendido dos EUA
#78 – Narrativistas e grafistas
#77 – George Pérez, passionate
#76 – A menina-robô que não era robô nem menina
#75 – Moore vs. Morrison nos livros de verdade
#74 – Os autores-problema e suas adaptações problemáticas
#73 – Toda editora terá seu Zidrou
#72 – A JBC é uma ponte
#71 – Da Cidade Submersa para outras cidades
#70 – A Comix 2000 embaixo do monitor
#69 – Três mulheres, uma Angoulême e a década feminina
#68 – Quem foi Miguel Gallardo?
#67 – Gidalti Jr. sobre os ombros de gigantes
#66 – Mais um ano lendo gibi
#65 – A notícia do ano é
#64 – Quando você paga pelo que pode ler de graça?
#63 – Como se lê quadrinhos da Marvel?
#62 – Temporada dos prêmios
#61 – O futuro da sua coleção é uma gibiteca
#60 – Vai faltar papel pro gibi?
#59 - A editora que vai publicar Apesar de Tudo, apesar de tudo
#58 - Os quadrinhos da Brasa e para que serve um editor
#57 - Você vs. a Marvel
#56 - Notícias aos baldes
#55 – Marvel e DC cringeando
#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.
#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio
#52 - O direct market da Hyperion
#51 - Quadrinhos que falam oxe
#50 - Quadrinho não é cultura?
#49 - San Diego é hoje
#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso
#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990
#46 - Um clássico POC
#45 - Eisner não é Oscar
#44 - A fazendinha Guará
#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade
#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos
#41 - Os quadrinhos são fazendinhas
#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo
#39 - Como escolher o que comprar
#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal
#37 - Desculpe, vou falar de NFTs
#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade
#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem
#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional
#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne
#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil
#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso
#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua
#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo
#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel
#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil
#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio
#25 - Mais brasileiros em 2021
#24 - Os brasileiros em 2021
#23 - O melhor de 2020
#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo
#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries
#20 - Seleções do Artists’ Valley
#19 - Mafalda e o feminismo
#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos
#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo
#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?
#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil
#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee
#13 - Cuidado com o Omnibus
#12 - Crise criativa ou crise no bolo?
#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix
#10 - Mais um fim para o comic book
#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca
#8 - Como os franceses leem gibi
#7 - Violência policial nas HQs
#6 - Kirby, McFarlane e as biografias que tem pra hoje
#5 - Wander e Moebius: o jeitinho do brasileiro e as sacanagens do francês
#4 - Cheiro de gibi velho e a falsa morte da DC Comics
#3 - Saquinho e álcool gel: como manter as HQs em dia nos tempos do corona
#2 - Café com gostinho brasileiro e a história dos gibis que dá gosto de ler
#1 - Eisner Awards | Mulheres levam maioria dos prêmios na edição 2020
#0 - Warren Ellis cancelado, X-Men descomplicado e a versão definitiva de Stan Lee
(c) Érico Assis