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Selo de quadrinhos Barba Negra vai fechar

Encerramento da parceria com a Editora LeYa determinou fim da linha

21.11.2012, às 15H17.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 14H49

O selo de quadrinhos e cultura pop Barba Negra, associado à Editora LeYa, vai fechar. Após quase três anos de publicações de obras estrangeiras - com ênfase em material europeu - e investimento em álbuns nacionais como o premiado Morro da Favela, a Barba Negra encerrará suas atividades assim que publicar mais três álbuns que já estavam em produção.

Guerra dos Tronos

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O Gosto do Cloro

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O motivo, revelou o editor Sandro Lobo ao Omelete, é a desistência da editora LeYa em manter a parceria. Já era notável este ano a diminuição no número de publicações do selo. Nas últimas semanas, com o fim do contrato com a LeYa, os detentores do selo - Lobo e os designers Christiano Menezes e Chico de Assis - decidiram também encerrar a Barba Negra.

Entre os álbuns por sair estão os dos vencedores do Prêmio Barba Negra, promovido entre 2010 e início de 2011. A data de lançamento destes ainda será divulgada pela LeYa.

A LeYa também passa a administrar o catálogo da Barba Negra, podendo reeditar obras lançadas no selo, e quem sabe dar sequência a publicações de quadrinhos. A editora foi contatada pelo Omelete, mas ainda não se manifestou.

Tendo seus primeiros lançamentos em 2010, a Barba Negra publicou álbuns como os norte-americanos Cicatrizes (David Small) e Koko Be Good (Jen Wang), os franceses 676 Aparições de Killoffer, Lucille (Ludovic Debeurme), O Gosto do Cloro (Bastien Vivès), e graphic novels brasileiras como Morro da Favela (André Diniz) - que também saiu no exterior -, Kardec (Carlos Ferreira e Rodrigo Rosa) e Encruzilhada (Marcelo D'Salete). Um de seus últimos lançamentos foi Guerra dos Tronos em Quadrinhos.

Iornicamente, o fim do selo acontece no ano em que a Barba Negra ganhou o prêmio de melhor editora no Troféu HQ Mix.