Com o final da segunda temporada de Os Mortos-Vivos, os fãs que ajudaram a quebrar recordes de audiência na TV a cabo estão ansiosos demais para esperar o terceiro ano da série. Então, resolveram quebrar recordes também nos quadrinhos.
Robert Kirkman
Segundo o analista Brian Hibbs, todas as edições de Walking Dead movimentaram juntas US$ 8,7 milhões (R$ 15,7 mi) em 2011. Como o autor Robert Kirman é detentor dos direitos sobre a sua obra, ele atualmente é o homem mais bem pago nos quadrinhos dos EUA.
As coletâneas de The Walking Dead estão, desde a semana passada, dominando as listas de vendas do New York Times e da Amazon. Já vinham aparecendo com frequência há tempos - a série sempre vendeu bem em coletâneas - mas agora é uma legítima infestação zumbi.
No Times, as coletâneas tomam 10 das vinte posições de mais vendidos nas listas de quadrinhos capa dura e capa cartonada. Na Amazon, são quinze das vinte primeiras posições de mais vendidos na categoria quadrinhos.
Quem se sai melhor é The Walking Dead: Compendium One, volumão de 1000 páginas que tem as primeiras 48 edições da revista (metade do que já saiu lá fora), custa caro (US$ 60, mas sai por US$ 36 na Amazon) e é líder de vendas na categoria de quadrinhos da Amazon. Também é o 11o lugar entre todos os livros mais vendidos da livraria virtual e primeira lugar na lista de paperback graphic novels do New York Times.
Tudo é parte da esperteza do criador Robert Kirkman e da Image Comics, que há alguns anos vêm preparando várias opções de compra de Walking Dead para novos fãs: além das coletâneas tradicionais com seis histórias, saem anualmente volumes em capa dura com doze histórias e a edição Compendium... Todas aparecem com destaque nas listas e tiveram várias tiragens. Fora toda a série estar em versão digital com lançamento simultâneo às versões impressas.
No Brasil, a série continua sendo vendido somente em coletânea normal. O sétimo volume, Momentos de Calmaria, saiu recentemente pela editora HQManiacs e custa R$ 32,90.