O músico Bob Dylan foi acusado de abusar sexualmente de uma menina de 12 anos de idade entre abril e maio de 1965. A acusadora, identificada apenas como "J.C.", oficializou processo contra Dylan no tribunal de Nova York na última sexta-feira (13), segundo o THR.
Os representantes do músico disseram que as acusações são falsas e que pretendem "defender vigorosamente" o seu cliente nos tribunais.
De acordo com os documentos do processo, "J.C." conheceu Dylan em abril de 1965, quando ele morava no Hotel Chelsea, em Nova York, e preparava o seu álbum Blonde on Blonde, que sairia no ano seguinte. Ela o acusa de embebedá-la, drogá-la, estuprá-la e ameaçá-la com violência física caso contasse algo para alguém.
O caso "deixou a então pré-adolescente com cicatrizes emocionais e psicológicas que perduram até hoje". O texto acusa Dylan de usar a técnica de abuso conhecida como grooming, em que um indivíduo muito mais velho seduz e tenta criar uma conexão emocional com uma pessoa menor de idade para atraí-la para um relacionamento de natureza sexual.
Alegando que o abuso a fez perder oportunidades de trabalho e gastar muito dinheiro com tratamento médico e psicológico, "J.C." busca por uma indenização compensatória e punitiva contra Dylan.