A jornalista Samantha Stark, diretora do documentário Framing Britney Spears sobre os abusos da tutela à qual a cantora pop é submetida há 13 anos, comentou o depoimento prestado por ela à Justiça norte-americana, na última quarta-feira (23).
A cantora compareceu a uma audiência, relatando todas as liberdades que a são negadas pela manutenção da tutela de seu pai sobre sua carreira e pedindo que ela seja encerrada sem necessidade de passar por mais avaliações.
"Para mim, é uma experiência estranha", afirmou Stark à Entertainment Weekly. "Eu gastei um ano praticamente respirando Britney Spears, sem nunca tê-la encontrado ou conhecido. Ouvi-la falar e dizer tudo que disse foi poderoso, porque agora não podemos negar o que saiu da boca dela ou como ela se sente. E foi um ano de luta, imaginando como ela se sentia sobre tudo".
A jornalista, que trabalha no conceituado The New York Times, ainda disse ter ficado impactada com a relação entre tudo que Britney falou e o que o documentário denunciou, em fevereiro deste ano. "Eu acho que foi muito chocante para o público, mas nós havíamos ouvido [muitas das reclamações de Spears] quando lemos a transcrição de quando ela deu seu depoimento frente ao mesmo magistrado, dois anos atrás".
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13 de 22 anos da carreira de Britney foram vividos sob a tutela do seu pai. Com isso, em 2008, fãs da cantora se uniram para formar o movimento #FreeBritney. Mais tarde, a ação virou podcast e, em seguida, um documentário: Framing Britney Spears.
Lançado no Hulu pelo The New York Times, Framing Britney Spears revisitou o fenômeno que foi o começo da carreira de Spears e mostrou também como a jovem artista foi constantemente julgada e perseguida pela mídia, chegando à crise de 2007 e à tutela, que segue ativa até os dias atuais.
No Brasil, o documentário pode ser visto pelo Globoplay.