Este é o espaço do Omelete para que vocês possam discutir os acontecimentos quinzenais de Saint Seiya: Soul of Gold. Deixe abaixo seus comentários e teorias sobre "Balder, o Homem Escolhido por Deus", o 8º episódio da primeira temporada da série, e confira o que nós achamos do capítulo desta semana - caso esteja atrasado com a série, confira os fóruns dos episódios anteriores clicando aqui.
Tentando seguir a mesma fórmula do episódio passado, na qual se deu atenção a duas lutas ao mesmo tempo, o episódio de hoje foi um pouco decepcionante por conta da expectativa criada em torno dele. O final do capítulo passado já deixava claro que essa luta era importante, não só porque um dos combatentes era Shaka, um dos Cavaleiros de Ouro mais poderosos, mas também porque seu oponente parecia igualmente forte.
Balder foi apresentado como um deus, um guerreiro cuja razão de sua invencibilidade vinha da mitologia nórdica de forma similar a Siegfried na saga de Asgard clássica. Fazia sentido colocá-lo para lutar contra Shaka, que sempre se envolve nos combates-chave de todas as sagas das quais participa. Inclusive, também achei que só Aioros iria vencê-lo com uma flecha, assim como muitos fãs especularam.
Com dois pesos-pesados em cada lado, me pareceu que Soul of Gold mostraria uma de suas melhores batalhas, subindo o nível do capítulo 7 (que foi muito bom) só por conta do envolvimento de Shaka. Mas o Guerreiro Deus invencível acabou parecendo só mais um oponente qualquer para o homem mais próximo de Deus, e muito disso se deve a um roteiro extremamente corrido.
Do que a luta parecia ser nos primeiros minutos, com Balder se livrando do Ciclo das Seis Existências sem dificuldades, para os momentos finais, no qual o vilão sucumbe ao Tesouro do Céu, tudo foi resolvido muito rápido e sem dificuldade, e isso acabou retirando toda a aura de poder em torno do Guerreiro Deus que a série levou tanto tempo para construir.
A impressão que ficou parecendo é que, por falta de tempo, acabram cortando um combate que merecia ser muito maior. Pelo menos ficamos sabendo que o cavaleiro de Virgem (sempre ele) já sabe quem é o Deus que está por trás disso tudo - mas, claro, ele só contou isso pro Balder e não para a audiência. Também foi mostrada uma conexão entre Lyfia e Andreas, que mais serviu para aumentar o mistério sobre a garota.
Na outra batalha deste episódio, entre Máscara da Morte (que tomou o lugar de Mu no combate) e Fafnir, que era claramente menos importante, tudo correu rápido, mas aqui isso já não me incomodou tanto. Esse Guerreiro Deus já estava fazendo hora extra na série, tendo servido seu propósito ao criar as novas Safiras de Odin. Só fiquei triste pelo Máscara da Morte sair de ação depois desse combate, já que o seu caminho de redenção estava interessante. Pelo menos ele ganhou um novo golpe, que prendeu o vilão eternamente no Yomotsu.
O capítulo de hoje tentou repetir o molde do anterior e não deu certo. A fórmula funcionou para Surtr e Hercules porque, desde sempre, eles pareciam se encaixar no pelotão médio dos novos Guerreiros Deuses. Já Balder, que, desde o fim do capítulo passado, era tratado como “um deus”, poderia ter tido um espaço mais para mostrar porque merece essa fama. Tomara que o próximo combate a ser mostrado, entre Sigmund e Saga (com possíveis aparições de Siegfried e Kanon via flashback) seja melhor desenvolvido.
Até 31 de julho, você pode ver o oitavo episódio de Soul of Gold gratuitamente, com legendas em português, no serviço de streaming Daisuki (cliique aqui para assistir), ou todos os episódios pelo serviço de streaming Crunchyroll, por meio de assinatura (clique aqui para acessar o site).