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Callas Forever | Crítica

<i>Callas forever</i>

20.11.2003, às 00H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H15

Callas forever, 2002
França
, Itália, Espanha, Inglaterra, Romênia
Drama - 108 min.

Direção: Franco Zeffirelli
Roteiro: Martin Sherman, Franco Zeffirelli

Elenco: Fanny Ardant, Jeremy Irons, Joan Plowright, Jay Rodan, Gabriel Garko, Manuel de Blas, Justino Díaz, Jean Dalric, Stephen Billington

Maria Anna Sophie Cecilia Kalogeropoulos nasceu em Nova York, no dia 2 de dezembro de 1923. Mas quando seus pais se separaram, sua mãe levou ela e sua irmã de volta para a Grécia. Lá, a menina descobriu o canto lírico. No meio dos anos 40 se tornou profissional. Na década de 50, usando o sobrenome Callas que seu pai adotou ao imigrar para os Estados Unidos, ela atingiu o seu ápice interpretando personagens principais de algumas das óperas mais famosas do mundo. Em 1957 conheceu Aristotile Onassis, o que resultou no fim de seu casamento com o empresário italiano Giovanni Battista Meneghini. Porém, Onassis acabou conhecendo a viúva de J.F. Kennedy, Jackie, e com ela se casou, deixando a diva da ópera só. Desamparada e sem o mesmo controle vocal de antes, Callas ainda se apresentou mais algumas vezes, sendo a última delas no Japão, em 1974. Após a morte de Onassis, em 1975, a cantora se recolheu ao seu apartamento parisiense e lá permaneceu até morrer, em 1977.

A história acima é verdadeira e foi oferecida várias vezes ao diretor Franco Zeffirelli, amigo pessoal de "La Callas" e, por isso, pessoa ideal para contar ao mundo como era a vida de uma das mais conhecidas cantoras do mundo num passado não muito distante. Porém, o italiano sempre declinou os convites, dizendo que os roteiros eram muito focados no "mundo de Caras", com muitos VIPs e fofocas. Cansado disso, resolveu desenvolver uma história e com a ajuda do roteirista Martin Sherman e a produtora Giovannella Zannoni inventou um final que considera mais digno para os últimos dias da diva.

Tudo começa com a chegada em Paris de um produtor musical chamado Larry Kelly (Jeremy Irons) - personagem baseado em Zefirelli, pois assim como o italiano, ele havia trabalhado várias vezes com Callas antes dela decidir se aposentar. Cabe a ele a difícil tarefa de tirar a cantora de seu apartamento, onde vive deprimida, ouvindo seus discos e se lembrando de como um dia já foi a melhor do mundo. Com a ajuda da jornalista Sarah Keller (Joan Plowright), os dois convencem a grego-americana a um novo projeto que poderá apresentá-la a novas gerações. A idéia é simples: filmar Carmem, ópera que ela havia gravado em disco, mas nunca apresentado num palco, fazendo-a dublar sua própria voz.

O filme dentro do filme é a parte mais interessante da fita. Durante as filmagens mostra os ataques de nervos da cantora, além de trechos da belíssima ópera. Se esta Carmem fictícia existisse, com certeza seria uma ótima forma de instigar as pessoas a saberem mais sobre quem foi Maria Callas. O filme de Zeffirelli não consegue fazer isso. Ainda assim, vale pelo fato de contar com a voz real de Callas, muito bem interpretada pela atriz Fanny Ardant, que conseguiu imitar também vários trejeitos da cantora.

Nota do Crítico
Bom
Maria
Mary
Maria
Mary

Ano: 2005

País: Itália, França, EUA

Classificação: 14 anos

Duração: 83 min

Direção: Calin Peter Netzer

Roteiro: Gordan Mimic, Calin Peter Netzer

Elenco: Diana Dumbrava, Horatiu Malaele, Serban Ionescu, Luminita Gheorghiu, Rona Hartner, Florin Calinescu, Florin Zamfirescu, Ana Ularu

Onde assistir:
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