Filmes

Entrevista

Omelete Entrevista: Chiwetel Ejiofor

Ator fala sobre as filmagens de 2012

16.11.2009, às 07H00.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 13H55

Chiwetel Ejiofor já havia conversado com o nosso correspondente em Los Angeles, Steve Weintraub, do site parceiro Collider.com, durante o Festival de Cinema de Sundance desse ano. E como é bom você pegar pela frente um entrevistado que lembra da sua cara!

Na conversa a seguir, você verá o ator falando como foi filmar com a tela verde, sua participação ao lado de Angelina Jolie no thriller Salt e, principalmente, o que ele acha da tal profecia maia que diz que a Terra vai acabar em 2012.

Veja o vídeo abaixo ou na Galeria de Vídeos ou leia a transcrição feita pela Carina Toledo:



Obrigada por Sundance, foi uma ótima entrevista.

Chiwetel Ejiofor: Ah, ótimo! Foi divertido.

E o café do MySpace era bem gostoso.

Era muito bom, verdade. Eu me lembro disso, o café e tal.

Exatamente. Então vou começar e perguntar como foi seu ano, desde que eu te vi em janeiro?

Meu ano tem sido muito bom. Foi em janeiro agora [que nos vimos]?

Foi, janeiro deste ano.

Uau, janeiro... eu nem lembrava. Acho que tenho viajado por aí, estou fazendo filmes. Eu filmei Salt, eu acho que eu já tinha terminado de filmar esse filme da última vez. E aí eu estava filmando Salt em Nova York, o filme do Phillipe Morris, com Angelina Jolie e Liev Schreiber. E desde então tenho viajado o mundo falando sobre profecias maias.

Vamos falar das profecias maias um pouco. O que você acha dessas coisas de 2012. Eu sei que é uma pergunta meio genérica, já peço desculpas. O que você acha de toda a coisa de 2012 ao entrar no filme e se a sua percepção mudou conforme você foi fazendo o filme?

Eu sabia um pouco sobre o assunto. Bem pouca coisa. Sabia que existia uma profecia maia e que o ponto crucial dela é que terminava em 2012 e...isso era tudo que eu sabia. Então quando eu peguei o roteiro olhei e pensei "2012...Ok, eu sei o que está acontecendo". E aí você passa pelo processo de fazer o filme e aí começa a ficar realmente paranóico, que você está vivendo os últimos três anos da sua existência, três ou quatro. Então tiveram que me convencer do contrário. Mas quando você começa a olhar todo o material, começa a ver todas essas coincidências e referências cruzadas entre 2012 e a profecia maia e Nostradamus e as pesquisas da Nasa e a convergência nessa data, que parece arbitrária. Sabe, não é como 1999 ou 2020 ou algo assim, que soe mais significativo. É uma data bem arbitrária e tem um significado bem mais amplo. Mas agora eu me sinto confortável e acho que eu deveria relaxar. E que, de certa forma, esse é um tipo de conto fantástico, e que é um futuro possível. Nós não sabemos. E que nós estaremos por aqui em 2013.

Eu espero muito que o que você disse seja verdade.

Sim, sim, concordo com isso.

E como foi trabalhar com o Roland na hora de fazer esse filme? Cinco meses em Vancouver sabe, e é um filme direcionado para a ação. Foi mais puxado do que você esperava ou você já sabia no estava se metendo?

Eu sempre fui fã dos filmes do Roland então se você assistir vários filmes dele você consegue... bom não consegue prever a pessoa, mas consegue adivinhar alguns caminhos que ele pode seguir ao fazer um filme, sabe? Então eu estava animado para fazer parte disso. Estava preparado para o que poderia acontecer. E estava muito empolgado de trabalhar com ele. Então quando eu cheguei no set fiquei muito animado. O set era um lugar tranquilo, e ele é um cara muito afável e relaxado, muito carismático, então eu fiquei muito feliz ao fazer o filme.

Os cenários estavam incríveis. Quando você chega ao set e vê todas aquelas coisas é mais fácil como ator de acreditar naquilo que você está fazendo?

É...tem uma...eu acho que em qualquer circunstância, em qualquer filme você cria seu espaço mental, as coisas que estão acontecendo ao seu redor. Isso, de certa maneira, é uma experiência maior. Se você está atuando com tela azul ou verde você está imaginando regiões maiores e mais vastas. Mas o Roland foi ótimo em relação à essas partes específicas. E muitas das coisas que eu estava fazendo tinha a ver com um personagem ou dois personagens. Muitas coisinhas eu fazia na de uma plataforma ou ir a uma reunião, e o governo. E foi ótimo, foi muito empolgante para mim trabalhar com atores que eu admiro tanto e, sabe, me diverti muito.

Muito obrigado pelo seu tempo, fico muito agradecido.

O prazer é meu.

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