Filmes

Entrevista

Omelete Entrevista: Diane Kruger

Atriz fala de sua participação no filme Bastardos Inglórios, que estreia no Brasil em 9 de outubro

08.10.2009, às 12H00.
Atualizada em 22.11.2016, ÀS 05H14

A atriz alemã Diane Kruger despontou em Hollywood em Tróia (2004), quando fez a mais linda mulher da literatura, Helena. Beleza realmente não falta à loira, que depois também participou de A Lenda do Tesouro Perdido e sua continuação, o drama de guerra Feliz Natal e agora é dirigida por Quentin Tarantino em Bastardos Inglórios. No filme, ela interpreta uma atriz alemã e agente disfarçada Bridget von Hammersmark.

Na entrevista abaixo, o nosso correspondente em Los Angeles, Steve Weintraub, do Collider.com, conversa com a atriz sobre o sonho de atuar num filme do Tarantino, a cena em que ela ficou presa a uma mesa de operação e um dos seus próximos projetos, a ficção científica Mr. Nobody. Assista ao vídeo abaixo ou na Galeria de Vídeos (requer Quicktime). Ou, se preferir, leia a transcrição feita pela Carina Toledo:

Omelete: E aí, como você está hoje?

Diane: Eu estou ok, mas com um pouco de jet-lag

Sim, eu entendo.

Sim.

Você gosta de participar desse processo de divulgação?

Depende do filme, eu tenho que admitir, Este filme tem sido bem intenso, porque as pessoas estão gostando e aí dá pra sentir essa energia positiva. O jornalista entra na sala e ele realmente gostou do filme e eles têm perguntas mais inteligentes pra fazer.

Sempre foi um desejo seu trabalhar com Quentin?

Claro, mas se eu achava que ia acontecer um dia? Não! Sabe, eu nunca achei que eu teria a oportunidade de atuar em um dos filmes dele. Até agora eu não consigo acreditar que estou no filme dele! Era algo que eu esperava, mas na verdade é um sonho que se tornou realidade.

Eu soube que ele gravou a maior parte do filme em sequência.

Sim.

E como foi isso para você? Porque obviamente você não está em todas as cenas.

É verdade. Tem momentos em que você está na cena, e aí tem uma semana de folga... Na verdade, foi muito legal esse tipo de cronograma, porque você tem tempo de se preparar adequadamente e realmente entrar no seu personagem com profundidade.

Você tem uma cena muito boa, devo dizer, com Brad na mesa de operação.

Sim, tenho...

Vamos dizer que no cinema, quando eu estava assistindo, todos estávamos com bastante aflição...

É.

Como foi filmar essa sequência?

Na verdade foi engraçado porque... bom, primeiro porque eu nunca tive que interpretar tanta dor num filme antes. É algo que demanda muita energia sabe? Você grita, está com muita dor, e não podia mexer a perna... é muito pra conciliar, sabe? E ainda tinha de fazer o sotaque e não deixar de interpretar. E ao mesmo tempo é engraçado porque, por exemplo, minha perna ficou presa naquela mesa, por uns 20 minutos eu não conseguia me levantar. O sangue falso é grudento e aí secou... Quero dizer, foi impossível sair daquela mesa. Eles tiveram que ficar jogando água quente ali por 20 minutos para que eu pudesse sair. Então quando eu vejo essa cena não consigo evitar dar risada.

A sequência no bar, eu soube que vocês realmente ensaiaram aquilo, então foi quase como uma peça.

Sim.

Foi diferente pra você ensaiar daquele jeito? Como foi pra você atuar?

Ahm... eu já fiz ensaios pra outros filmes, mas nunca tive uma encenação como dessa vez, como uma peça. Foi muito útil, porque nós não perdemos tempo no dia da filmagem, e eu acho que fez com que cada ator na cena, mesmo os que não têm falas ou poucas falas, se sentirem parte de algo maior. E no geral eu acho que criou uma atmosfera de camaradagem...

Eu estou curioso, tem um filme que você fez há algum tempo atrás, chamado Mister Nobody...

Sim.

O que está acontecendo com esse filme?

Nós fomos selecionados para o Festival de Veneza, então nós vamos pra lá logo depois disso.

Você falou dele já faz algum tempo e é um filme que eu estou querendo ver, você poderia falar sobre ele de novo, para as pessoas que não conhecem ainda?

Bom, ele tem um pouco de ficção científica, e por isso que demorou tanto pra sair. A pós-produção levou mais ou menos um ano. O filme começa e você vê o personagem de Jared Leto com 120 anos e prestes a morrer. E basicamente tudo acontece no passado dele, tudo que você vê são suas memórias. Mas você nunca sabe bem o que é real e o que não é, o que ele fez ou possa ter feito. É difícil explicar.

Eu entendo. Eu tenho que encerrar aqui, mas antes queria saber se tem algum outro projeto sendo lançado ou algum filme que você vai começar a rodar?

Eu vou fazer um projeto francês sobre amor.

Ah é?

Sim, nós já estávamos tentando emplacar esse filme há muito tempo e finalmente deu certo. Já faz um tempoão que não faço um filme francês, então...

Ok, obrigada pelo seu tempo e parabéns pelo filme.

Muito obrigada.

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