Os vampiros estão na moda. E basta passar em uma banca de revistas para ver que Crepúsculo é o que mais vende. Tamanha comoção feminina não era vista nas salas de cinema desde Titanic e a "DiCapriomania". E por isso a visita de parte do elenco da Saga Crepúsculo ao Brasil causou grande frenesi entre as fãs, que acamparam na frente do hotel onde Kristen Stewart e Taylor Lautner ficaram hospedados, em São Paulo.
A convite da Paris Filmes, o Omelete fez uma entrevista exclusiva com os atores. Antes de entrarmos na sala, já sabíamos que Taylor não estava se sentindo bem (ele quase cancelou sua participação nas entrevistas e foi para o quarto), mas que Kristen, ainda usando os cabelos negros com que interpretou a roqueira Joan Jett em um novo projeto, estava respondendo tudo numa boa. Precaução infundada. Os dois se revezaram nas respostas e falaram sobre a rápida passagem pelo Brasil, as diferenças entre os dois filmes, o aumento da sexualidade agora no segundo capítulo da série e a vontade de voltar ao país para rodar as cenas da Ilha de Esme, que estão no quarto livro, Amanhecer.
Veja como foi no vídeo abaixo ou leia a transcrição feita pela Carina Toledo:
Como tem sido esta experiência, esta visita tão rápida no Brasil?
Taylor Lautner: Rápida! Você disse tudo. Não, quer dizer, nós chegamos ontem e jantamos numa churrascaria maravilhosa e fomos dormir. Nos preparamos pra hoje de manhã e hoje ficamos o dia todo no hotel. Mas é ótimo, eu sempre quis vir pra cá então estou empolgado de ter tido a oportunidade, com certeza.
E daqui vocês para onde?
TL: México.
Kristen Stewart: Cidade do México.
Mais perto de casa né?
KS: Mais ou menos.
TL: Um pouco mais perto.
Dramaticamente falando, quais foram as mudanças entre os filmes, entre o primeiro e este? E vocês tiveram um novo diretor também, então quais foram as diferenças?
TL: Eu acho que a maior mudança é que nós não sabíamos o que esperar de Crepúsculo. Quando estávamos fazendo o primeiro filme, não tínhamos ideia de que teria uma reação como esta. E quando entramos no Lua Nova, nós já sabíamos. Então eu acho que você poderia dizer que sentimos um pouco mais de pressão, ou algo do tipo, mas com certeza estávamos mais cientes do que estávamos fazendo.
KS: Sim, quer dizer... eu nunca fiz uma continuação, eu nunca fiz um seriado de TV ou algo assim. Então esta foi a primeira vez que eu tive a chance de explorar um personagem por tanto tempo. E eu acho que a principal diferença entre fazer o primeiro e o segundo, independente da mudança emocional que eu passo, que é uma pergunta completamente diferente e que levaria mais tempo e... deixa isso pra lá.... A diferença é que nós não tínhamos tempo no Crepúsculo, que às vezes gostaríamos de ter tido para realmente dar acabamento, porque ninguém sabia ainda que seria algo grande. Katherine Hardwick dirigiu e ela tem um estilo diferente, éramos muito impulsivos. Tipo o filme é sobre descobertas e explorar e se jogar em alguma coisa. O que era bom. Eu acho que acrescentava aquela essência, que ele inegavelmente tem, uma sensação muito distinta e que o Lua Nova não tem, porque é uma história diferente. Nós tivemos mais tempo para fazer o nosso filme, mais tempo para finalizar e acrescentar novas nuances. E o filme é mais pensativo, de qualquer maneira, é mais sedado até que chega às partes de ação. Então sim, pra mim essa foi a diferença.
Eu revelei no Twitter que eu estava vindo pra cá, e pedi às pessoas que mandassem uma mensagem para vocês. Tem uma menina que leu a série completa por causa de toda a sexualidade que existe ali, e ela sentiu falta disso no primeiro filme. Isso será expandido agora...
KS: Quer dizer que só teve uma menina que leu a série Crepúsculo pela sexualidade? [risos]
Não, não, não. Certamente há muitas.
KS: Desculpa.
Isso será mais explorado agora, em Lua Nova?
KS: Ela sentiu falta da tensão sexual no primeiro filme? Eu sempre achei que esses livros são... especialmente o primeiro, eles são muito, muito castos. Quero dizer, eles se beijam algumas vezes. E mesmo para fazer ela poderia morrer. Então em um livro você sempre terá mais narrativa, vai ter o que está acontecendo na cabeça dela. Então talvez eu não transmiti meu olhar lascivo por tempo suficiente, mas no segundo eles realmente fazem ou eles tentam fazer aquilo que eles estavam querendo fazer por tanto tempo. Não dá muito certo mas tem mais disso no segundo, sim.
Bom, em O Amanhecer tem uma cena da lua-de-mel aqui no Brasil. Eu não sei se vocês sabem disso, se talvez vocês virão ao Brasil filmar. Porque cada vez mais temos filmes vindo para o Brasil. Vocês poderiam comentar sobre isso?
KS: Eu espero que a gente venha ao Brasil para a Ilha de Esme. Eu ia adorar.
TL: É, seria muito legal.
KS: Claro. E eu também gosto muito de não ter que mudar nada do livro, então se a cena se passa no Brasil eu adoraria vir filma no Brasil. Assim como com a Itália, nós realmente fomos à Itália. E ajuda! Não só como ator, mas em tudo. Te coloca no ambiente certo. Mas sim, claro, eu adoraria passar mais tempo aqui.
Ok, eu tenho que encerrar, muito obrigado.
TL: Valeu!