Uma das atrações da Comic-Con 2010 foi a réplica do Fliperama do Flynn. Apesar de estar montada fora do Centro de Convenções de San Diego, ela fazia parte do evento, afinal, Tron: O Legado era um dos patrocinadores. Foi lá que o Omelete teve a oportunidade de conversar com os atores Bruce Boxleitner e Beau Garrett, os produtores Sean Bailey e Steve Lisberger, além do diretor Joseph Kosinski. As entrevistas foram divididas em duas partes. Veja agora o que eles falaram sobre a reação dos fãs.
Você está surpresa pela reação na Comic-Con?
Beau Garrett: É uma loucura. Loucura. Eu ainda não entrei no centro de convenções. Vou hoje. Eu estou muito animada para ver como é. A reação de ontem, aqui na festa, vendo as pessoas entrarem e falarem que estão empolgadas é empolgante. Muito empolgante.
Como é entrar em um mundo tão admirado pelas pessoas, como os fãs aqui da Comic-Con, que mesmo com o passar dos anos cresceu?
Beau Garrett: Eu me sinto honrada, sabe? Eu espero que eu possa representar esse mundo porque você meio que submerge nisso, você coloca o seu uniforme, entra nesse mundo e é isso aí. Então você meio que se torna esse mundo, que é um lugar legal de estar.
Bruce Boxleitner: Comic-Con. Sempre é bom. O que vai nos preocupar mais é quando o filme sair para o público geral. Eu acho que vai ser tão bom quanto na Comic-Con. Eu realmente acho. Estou otimista quanto a isso. Se você não era um fã de Tron você ainda pode assistir, mesmo que não saiba nada sobre ele. Muita gente não sabe.
Joseph Kosinski: Tem sido ótimo. Os fãs da Comic-Con são a razão de estarmos aqui. Aquele teste que eu mostrei dois anos atrás foi bem recebido pela Comic-Con e teve um papel fundamental para que o filme acontecesse. Então, é legal poder voltar dois anos depois com oito minutos do filme prontos para exibir. E até agora a reação tem sido boa.
Sean Bailey: É demais poder voltar para San Diego, na Sala H, e devo dizer que dois anos atrás mostramos o teste dos efeitos visuais, surpreendemos as pessoas e a resposta foi ótima, o que foi importantíssimo para que o filme fosse feito. Vir agora e mostrar oito minutos do filme para este público que foi tão importante para que tudo isso acontecesse foi empolgante. A Comic-Con tem os melhores fãs, não tem? Eu adoro a Comic-Con. Adoro os fãs que vêm aqui. É ótimo.
Beau Garrett: Fui ver Alice no Pais das Maravilhas só para ver o primeiro trailer de Tron. A gente foi embora sem nem ter visto Alice. Só queríamos ver a reação do público. Foi a primeira vez que eu vi. É aquela cena que eu ando na direção da câmera, e eu estava com a minha família e tudo mais e nós piramos.
Como que o público recebeu?
Beau Garrett: Eles enlouqueceram. Gritavam "Tron" antes de qualquer coisa começar. Então ficamos tipo: "Meu Deus". Nós começamos a gritar "Tron", a gente se escondia e gritava. Foi ótimo. Muito empolgante.
O que a audiência pode esperar do filme e quão próximo é do original?
Steve Lisberger: É como o original, só que muito melhor. Vinte e cinco anos fizeram a diferença. A história evoluiu, a tecnologia evoluiu. Essa é a próxima geração de Tron. E acho que a audiência vai gostar do que ele se tornou.
Você está impressionado em ver como a nova geração vai abraçar o filme? De como o assunto, depois do trailer de ontem, tem se espalhado pela internet? Todos falam sobre isso.
Steve Lisberger: Bem, Tron aconteceu. Aliens não vieram, não inventamos a máquina do tempo, mas somos todos usuários de computadores agora. São as crianças que agora são os adultos. As crianças que viram o original.
Bruce Boxleitner: Sim, eu acho que temos mais comunicação entre nós porque todos usamos a tecnologia, o computador, todo dia. É uma linguagem comum. É a nossa língua.
Beau Garrett: Eu acho que vocês vão pirar. Eu realmente acho. Eu já disse que tive muito sorte de sentar com Joe e ver um pedaço. Eu fiquei com calafrios e disse: "Me mostre de novo". E não foi porque eu era parte daquilo. Foi porque... Meu Deus. A música, o visual e tudo mais... É uma loucura. Não dá nem para explicar. Vocês vão ficar doidos.
Bruce Boxleitner: É um mundo totalmente novo. Tínhamos telefones grandes assim, sem fio. E esse tipo de coisa. Agora é uma linguagem comum. Eu acho que... Acredite, os adultos vão gostar tanto quanto. Como eu disse, eles eram as crianças daquele tempo. E trouxeram seus filhos agora.